A Nasa é o berço de diversas inovações que revolucionaram o nosso dia a dia. Entretanto, parece que a agência espacial norte-americana não consegue desenvolver a solução para um problema básico: o famoso “número 2”.

Pois é, a empresa lançou um desafio para inventores ao redor do mundo para desenvolver sistemas de evacuação de resíduos humanos dentro dos trajes espaciais. Para banheiros nas naves, a NASA já tem sistemas avançados. O problema é fazer isso dentro da roupa Dos Astronautas.

Hoje em dia, para expedições e trabalhos mais extensos em áreas que exigem esse tipo de traje, a maior dificuldade dos Astronautas não é a de se manter nutrido ou com oxigênio por horas ou até mesmo dias. O problema, na maioria das vezes, é a vontade de ir ao banheiro fazer cocô.

Por enquanto, a solução usada pelos astronautas é a chamada Roupa de Máxima Absorção, o que é um nome avançado para chamar uma fralda high-tech. Entretanto, ela funciona melhor com as necessidades líquidas – com a “outra” necessidade, a coisa fica mais complicada.

Entretanto, como diversas missões da NASA envolverão explorações mais extensas de terrenos desconhecidos, as fraldas terão que ser aposentadas em troca de tecnologias mais avançadas para eliminar estes detritos.

Para isso a agência recorreu ao crowdsourcing, lançando o Space Poop Challenge no HeroX, plataforma aberta para inventores que desejam solucionar problemas em troca de um prêmio em dinheiro – neste caso, são US$ 30 mil. A missão é criar um sistema compatível com uma roupa espacial que “direcione e colete resíduos humanos para longe do corpo, sem o uso das mãos”.

Um dos desafios mais importantes para a invenção é a de criar um mecanismo para vencer a gravidade (ou falta de) na eliminação do cocô. No espaço, não há força gravitacional que afaste a urina ou fezes para longe do traje espacial. Ou seja, é importante um mecanismo que garanta que a roupa não se suje no processo.

O Space Poop Challenge está aberto até o dia 20 de dezembro, portanto inventores do Brasil, hora de botar o cérebro para funcionar. Quem sabe você não ganha US$ 30 mil e faz a vida dos astronautas mais fácil quando chega a hora do aperto, hein?

Canaltech