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Embrapa lança livro sobre Vitrine de Tecnologias

Embrapa Lança Livro Sobre Vitrine De Tecnologias
Espaços mesclam arte, ciência, educação e meio ambiente para transferir conhecimento à sociedade.

Integrar ciência e arte. Essa foi a principal motivação do engenheiro agrônomo Edson Alves ao criar a primeira Vitrine de Tecnologia da Embrapa em 1998. Sucesso absoluto de público e crítica, o espaço conquistou posição garantida na agenda das escolas públicas e privadas do Distrito Federal até 2012, quando foi desativada. E não só das escolas, mas do público em geral, que passou a incluir a ciência agrícola no seu dia a dia. A Vitrine de Tecnologias surgiu como uma forma de mostrar, por meio de cultivos ornamentais, os resultados da pesquisa técnico-científica para a sociedade. A da Embrapa foi pioneira em fazer isso com o foco voltado à agricultura, já que normalmente, esses espaços são dedicados à ornamentação e paisagismo. O livro, lançado ontem (21/10) no estande da Embrapa durante a 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no Jardim Botânico de Brasília, tem como objetivo divulgar essa metodologia inovadora de transferência de tecnologia para diferentes públicos. Para isso, oferece um passo a passo que permite ao leitor de qualquer região brasileira e, até mesmo, de outros países implantar uma vitrine de tecnologia.

Para a analista da Embrapa Maria Cristina Oliveira, que representou o diretor-executivo de Transferência de Tecnologia, Waldyr Stumpf, no evento de lançamento do livro, a apresentação da obra durante a Semana Nacional de C&T é muito oportuna, já que a concepção da vitrine de tecnologia se insere perfeitamente no contexto de popularização da ciência.

Durante os 14 anos em que funcionou em Brasília, DF, primeiro na Fazenda Sucupira, depois, na Sede da Empresa, a Vitrine de Tecnologia da Embrapa ofereceu ao público visitante vários desenhos diferentes feitos com cultivos agrícolas. Começou com a engrenagem que representa a engenharia agronômica, homenageou a capital federal com um avião que ilustra o Plano Piloto, celebrou os 100 anos da imigração japonesa no Brasil e por aí vai.

Sucesso do empreendimento transcendeu os limites da capital federal e recebeu cerca de um milhão de visitantes em todo o País

E o sucesso do empreendimento não se restringiu à capital federal. Após três anos de funcionamento em Brasília, a Vitrine começou a ser demandada por outras unidades da Embrapa e instituições parceiras, que também queriam inovar na forma de apresentar suas tecnologias para o público visitante. Hoje, o autor calcula que mais e um milhão de pessoas já conheceram o projeto em todo o País. Aliás, foi exatamente com esse intuito que a ideia que impulsionou a criação da Vitrine de Tecnologias foi discutida pela primeira vez. Em 1979, por uma demanda da diretoria executiva da Embrapa, Edson foi convidado a visitar alguns eventos agrícolas em diferentes regiões brasileiras. A ideia era inovar para aumentar o interesse do público. Como gostava muito de desenhar, o engenheiro agrônomo pensou em mesclar a arte e a ciência para popularizar a ciência.

“Primeiro, você idealiza o desenho. Depois, escolhe os cultivos que melhor se adaptam a ele e também às condições climáticas de cada região”, explica Edson. Mas, não é tão simples assim. É preciso preparar o solo, escolher espécies perenes que não demorem tanto a se desenvolver e que, ao mesmo tempo, se mantenham vivas por um longo tempo. Isso tudo sem perder o foco no que é mais importante: as vitrines de tecnologia agrícolas, idealizadas e construídas pela Embrapa, não são meramente decorativas, elas se propõem a transferir conhecimento. E, por isso, o componente “educação” é um ingrediente que não pode faltar nessa receita de sucesso.

A comunicação visual tem um impacto significativo nesses projetos, que utilizam variados recursos técnicos para semear os resultados de pesquisa nas linhas de desenho que são transportados para o solo. “Após a germinação das sementes, obtém-se uma gigantesca tela de mostra de tecnologia, alusiva ao tema de cada evento”, explica o autor.

A ideia do livro é transferir esse conhecimento ao público e, para isso, Edson elaborou um passo a passo para a criação das vitrines de tecnologia. Segundo ele, a construção do espaço leva cerca de quatro a cinco meses para ficar pronto, dependendo é claro do número de culturas agrícolas que abrange. “As vitrines da Embrapa integravam cerca de 200 tecnologias, o que também é um número recorde, visto que o normal é entre quatro e cinco variedades diferentes”, destaca.

O quarto componente na formação das vitrines, que é a educação ambiental, vem ganhando cada vez mais importância no contexto atual. O que é, sem dúvida, um reflexo dos tempos atuais, cada vez mais marcados pela busca de rotinas sustentáveis no dia a dia da população. Além disso, os aspectos culturais de cada localidade também são incorporados aos projetos de vitrines elaborados nas diferentes regiões brasileiras.

Vitrines de tecnologia semeiam conhecimento e parcerias

Com 32 anos de Embrapa e atualmente no cargo de supervisor do Parque Estação Biológica, local que congrega quatro unidades descentralizadas e o Edifício Sede da Embrapa, em Brasília, Edson afirma que mais do semear espécies agrícolas para compor os vários desenhos que marcaram as vitrines de tecnologias que construiu ao longo de mais de uma década, essa experiência permitiu a ele semear conhecimentos para o público e mais: semear amizades e parcerias, que se fortaleceram ao longo dos anos.

Com o livro, o autor espera perpetuar e transferir essa experiência para outros públicos no Brasil e no mundo. A obra aborda as técnicas de atendimento ao público; a importância do evento como apoio pedagógico ao público estudantil; a distribuição espacial das tecnologias no campo; a transposição do desenho do papel para o solo, entre outros desafios inerentes à implantação de vitrines.

O livro tem tiragem limitada e não será comercializado. Exemplares podem ser adquiridos na Secretaria de Comunicação da Embrapa (Secom) pelo SAC: www.embrapa.br/fale-conosco/sac

Espaços mesclam arte, ciência, educação e meio ambiente para transferir conhecimento à sociedade.

Integrar ciência e arte. Essa foi a principal motivação do engenheiro agrônomo Edson Alves ao criar a primeira Vitrine de Tecnologia da Embrapa em 1998. Sucesso absoluto de público e crítica, o espaço conquistou posição garantida na agenda das escolas públicas e privadas do Distrito Federal até 2012, quando foi desativada. E não só das escolas, mas do público em geral, que passou a incluir a ciência agrícola no seu dia a dia. A Vitrine de Tecnologias surgiu como uma forma de mostrar, por meio de cultivos ornamentais, os resultados da pesquisa técnico-científica para a sociedade. A da Embrapa foi pioneira em fazer isso com o foco voltado à agricultura, já que normalmente, esses espaços são dedicados à ornamentação e paisagismo. O livro, lançado ontem (21/10) no estande da Embrapa durante a 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no Jardim Botânico de Brasília, tem como objetivo divulgar essa metodologia inovadora de transferência de tecnologia para diferentes públicos. Para isso, oferece um passo a passo que permite ao leitor de qualquer região brasileira e, até mesmo, de outros países implantar uma vitrine de tecnologia.

Para a analista da Embrapa Maria Cristina Oliveira, que representou o diretor-executivo de Transferência de Tecnologia, Waldyr Stumpf, no evento de lançamento do livro, a apresentação da obra durante a Semana Nacional de C&T é muito oportuna, já que a concepção da vitrine de tecnologia se insere perfeitamente no contexto de popularização da ciência.

Durante os 14 anos em que funcionou em Brasília, DF, primeiro na Fazenda Sucupira, depois, na Sede da Empresa, a Vitrine de Tecnologia da Embrapa ofereceu ao público visitante vários desenhos diferentes feitos com cultivos agrícolas. Começou com a engrenagem que representa a engenharia agronômica, homenageou a capital federal com um avião que ilustra o Plano Piloto, celebrou os 100 anos da imigração japonesa no Brasil e por aí vai.

Sucesso do empreendimento transcendeu os limites da capital federal e recebeu cerca de um milhão de visitantes em todo o País

E o sucesso do empreendimento não se restringiu à capital federal. Após três anos de funcionamento em Brasília, a Vitrine começou a ser demandada por outras unidades da Embrapa e instituições parceiras, que também queriam inovar na forma de apresentar suas tecnologias para o público visitante. Hoje, o autor calcula que mais e um milhão de pessoas já conheceram o projeto em todo o País. Aliás, foi exatamente com esse intuito que a ideia que impulsionou a criação da Vitrine de Tecnologias foi discutida pela primeira vez. Em 1979, por uma demanda da diretoria executiva da Embrapa, Edson foi convidado a visitar alguns eventos agrícolas em diferentes regiões brasileiras. A ideia era inovar para aumentar o interesse do público. Como gostava muito de desenhar, o engenheiro agrônomo pensou em mesclar a arte e a ciência para popularizar a ciência.

“Primeiro, você idealiza o desenho. Depois, escolhe os cultivos que melhor se adaptam a ele e também às condições climáticas de cada região”, explica Edson. Mas, não é tão simples assim. É preciso preparar o solo, escolher espécies perenes que não demorem tanto a se desenvolver e que, ao mesmo tempo, se mantenham vivas por um longo tempo. Isso tudo sem perder o foco no que é mais importante: as vitrines de tecnologia agrícolas, idealizadas e construídas pela Embrapa, não são meramente decorativas, elas se propõem a transferir conhecimento. E, por isso, o componente “educação” é um ingrediente que não pode faltar nessa receita de sucesso.

A comunicação visual tem um impacto significativo nesses projetos, que utilizam variados recursos técnicos para semear os resultados de pesquisa nas linhas de desenho que são transportados para o solo. “Após a germinação das sementes, obtém-se uma gigantesca tela de mostra de tecnologia, alusiva ao tema de cada evento”, explica o autor.

A ideia do livro é transferir esse conhecimento ao público e, para isso, Edson elaborou um passo a passo para a criação das vitrines de tecnologia. Segundo ele, a construção do espaço leva cerca de quatro a cinco meses para ficar pronto, dependendo é claro do número de culturas agrícolas que abrange. “As vitrines da Embrapa integravam cerca de 200 tecnologias, o que também é um número recorde, visto que o normal é entre quatro e cinco variedades diferentes”, destaca.

O quarto componente na formação das vitrines, que é a educação ambiental, vem ganhando cada vez mais importância no contexto atual. O que é, sem dúvida, um reflexo dos tempos atuais, cada vez mais marcados pela busca de rotinas sustentáveis no dia a dia da população. Além disso, os aspectos culturais de cada localidade também são incorporados aos projetos de vitrines elaborados nas diferentes regiões brasileiras.

Vitrines de tecnologia semeiam conhecimento e parcerias

Com 32 anos de Embrapa e atualmente no cargo de supervisor do Parque Estação Biológica, local que congrega quatro unidades descentralizadas e o Edifício Sede da Embrapa, em Brasília, Edson afirma que mais do semear espécies agrícolas para compor os vários desenhos que marcaram as vitrines de tecnologias que construiu ao longo de mais de uma década, essa experiência permitiu a ele semear conhecimentos para o público e mais: semear amizades e parcerias, que se fortaleceram ao longo dos anos.

Com o livro, o autor espera perpetuar e transferir essa experiência para outros públicos no Brasil e no mundo. A obra aborda as técnicas de atendimento ao público; a importância do evento como apoio pedagógico ao público estudantil; a distribuição espacial das tecnologias no campo; a transposição do desenho do papel para o solo, entre outros desafios inerentes à implantação de vitrines.

O livro tem tiragem limitada e não será comercializado. Exemplares podem ser adquiridos na Secretaria de Comunicação da Embrapa (Secom) pelo SAC: www.embrapa.br/fale-conosco/sac

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