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Samsung Quantum DOT Display curvo TV 55″ (KS7500) [Análise]

O televisor

Apoio em metal dos dois lados. Essa moda pegou, e temos vários modelos no mercado que seguem esse bom exemplo em design. 

A ideia é simples: colocar a base central para fora do design poupa espaço, deixa o conjunto mais leve e dá melhor sustentação ao Televisor. Até o encaixe foi pensado de forma “melhorada” no caso desse modelo KS7500 – basta colocar as bases para que fiquem devidamente travadas e firmes, sem parafusos ou montagens extras.

O peso do televisor montado mostra mais claramente o que dissemos: são 17.6 kg no total, em aproximadamente 9cm de espessura na parte mais fina.

Esse peso indica o mix entre metal e plástico que compõe o aparelho. Claro, deixaram a parte mais plástica possível para a traseira do televisor, onde existem as entradas e tampas do aparelho.

Olhando mais atentamente para a tela do televisor, temos uma impressão de continuidade entre o corpo e a tela, devido às bordas finas. Isso funciona melhor pois na matriz “Quantum Dot Display” da tela há tratamentos de difusão de luz, deixando mais acentuado o que aparece (ou não) na tela. Seria o “Moth Eye”, segundo a fabricante. É um cuidado extra para que se destaque e não acumule reflexos extras mesmo nas partes escuras, fazendo a “diferenciação” do espectro preto que a Samsung anuncia com sua linha de televisores desse ano.

Seria mais ou menos assim: como existem materiais infimamente pequenos, (partículas nanométricas) em cada pixel para formar as cores básicas, os tais “Pontos Quânticos”, fica a premissa de cores muito mais puras e precisas sendo emitidas, e sem vazamento de luz para os pixels laterais. Isso significa que o preto não fica manchado de luz, tampouco outras misturas de cores ficam “contaminadas” por rastros brilhantes.

Nós aprovamos o que vimos. De fato, esse televisor é capaz de emitir níveis de brilho consideravelmente altos, contrastando de maneira muito forte com as partes “quase apagadas” do display, usando o recurso “Precision Black”.

O trabalho de engenharia para que o painel pudesse oscilar entre tons extremamente escuros e altamente brilhante ao mesmo tempo é bem impressionante, e “quase” passa-se por uma AMOLED que a fabricante produz. Para nós, passou no teste.

Tela curva é um conceito que cada vez menos citaremos em nossas análises, afinal, é algo que está ficando relativamente comum e bem aceito. Notamos que isso realmente é algo funcional, deixando o campo de visão ligeiramente mais confortável. Para quem senta ao centro, logicamente. Sentar-se ao lado de uma TV curva não é uma boa ideia, pois acaba com o campo de visão melhorado que a curvatura oferece.

Nossa nota aqui fica para o conjunto da obra: esse televisor é o modelo mais leve e compacto das TVs curvas que já analisamos aqui no Canaltech, e isso nos agrada bastante. Não adianta ter uma tela curva se é um monstrengo que fica na sua sala, pesando e ocupando muito espaço à toa.

Defendendo a reprodução de som na TV, temos para os falantes inferiores uma potência (RMS) de 40 W com 2.1 CH e Woofer integrado.

Sinceramente, é uma melhoria considerável em relação às TVs Samsung que testamos por aqui. Ainda falta um longo caminho para que você abandone seu home-teather específico para usar apenas o televisor tirado da caixa, mas se você optar fazer isso, essa Series 7 de 55″ vai quebrar um galho e tanto, com bem mais notoriedade que os modelos do ano passado.

É como se houvesse um limite de qualidade imposto pela fabricante, e isso faz todo sentido do ponto de vista “empresa”, afinal, a sul-coreana vende soundbars e home-teathers a parte para que você crie o “multi-room” com sua TV. É, tudo uma questão de negócio, cobrar a mais por um recurso que poderia vir embutido ou melhor solucionado. Não foi dessa vez que a Samsung fez história com seus falantes de TV.

Sobre a conectividade do televisor, vale lembrar que a Samsung adota o One-Connect, HUB que agrega a maioria das conexões do televisor para si, fazendo apenas um cabo ir até o televisor. Segundo a fabricante, essa é uma possibilidade de upgrade futuro, além de ajuda a esconder os cabos que iriam para o aparelho. De qualquer forma, tínhamos que citar que a fabricante ainda usa essa atrocidade gigante como forma obrigatória, e não opcional.

Temos 4x HDMI, 3x USB, Entrada de Componente (Y/Pb/Pr), Porta Ethernet (LAN), Entrada de Cabo Composto (AV), Saída de áudio digital, Entrada de antena/entrada, Bluetooth e Wi-Fi com WiFi Direct e DLNA.

Sistema e desempenho

A Samsung não diz muita coisa sobre o que move seu televisor. Em seu site oficial, apenas cita “Processador Quad-Core” como CPU da Smart TV.

Essa informação é precária em termos de televisores, pois quase nunca sabemos que GPU e quanta RAM movem essas peças. Apenas sabemos que a cada geração, o processador gráfico dedicado a calibragem quadro-a-quadro e análise de espectro de cores é ampliado ou substituído por um mais potente, e segundo a Samsung, para esse ano e essa família de televisores, não é diferente.

Na prática, não temos do que reclamar. O sistema não apresentou problema algum durante nossos testes, e sempre respondeu de imediato aos comandos de entrada em aplicativos e trocas de menu. Não notamos quaisquer problemas de reprodução de conteúdo também.

Seja qual for a combinação real de hardware para esse televisor, funcionou.

Mas nós falamos sobre hardware. Acharam mesmo que íamos passar uma análise sem falar mal de alguma coisa merecida? Pois bem, chegamos na parte SMART, isso, o software. A Samsung não aprendeu a lição, e não é Android TV que roda aqui.

Infelizmente, é alguma versão zumbi-Tizen que equipa o televisor, ou seja, um sistema fechado e proprietário da fabricante que roda nessa TV. Isso significa o pior cenário possível para você que sonha em ter seus APPs e Games conhecidos rodando nessa TV. Aquele “cast” que você pretende fazer do seu celular pode simplesmente não acontecer, principalmente se seu aparelho não for da Samsung.

Controles e acessórios

Como Controle incluso do televisor, temos um modelo relativamente básico incluso na caixa. O formato da peça lembra um bumerangue, mas é apenas ilusão de ótica. Na parte inferior, temos uma face lisa que apoia corretamente o controle. Basta alguma pressão para desmontar a peça e exibir o compartimento das pilhas.

A questão é simples: temos um controle direcional, não-touch, sem apontamento de ponteiro, com botões EXTRA, VOLTAR, PLAY/PAUSE, HOME e os clássicos CANAL e VOLUME, com detalhe para o formato “alavanca para cima e para baixo”. Microfone integrado também faz parte da peça.

Soou algo estranho para vocês? Não. É o que um controle smart costuma oferecer. O problema é quando ele se comunica via IR. Sabe aquela experiência gostosa de controlar a smart TV semapontar o controle para ela? Nada feito. Erro numa TV de alta linha como essa, deixando esse controle bem abaixo do esperado para TVs inteligentes.

Mas você não precisa optar pelo controle incluso para controlar sua TV. Você pode usar seu aparelho celular para emular ele. Basta instalar o Smart View no seu celular para ter um controle touch que equivale 100% ao controle tradicional que acompanha a TV. Isso é excelente, afinal, é muito provável que você esteja com seu celular na mão e queira usá-lo para algum tipo de controlador em algum momento, seja porque você perdeu o controle, seja porque é prático naquele momento.

Vale a pena?

Com preço médio aproximado de R$ 8 mil até a data de fechamento deste vídeo, temos mais uma vez os preços brasileiros arrasando os sonhos de consumo dos espectadores do canal. Não para todos, sabemos. Mas pelo menos para a grande maioria dos mortais, sim.

A questão é simples. 55″ hoje não são tão grandes assim, isso é o mínimo que alguém que quer trocar de TV quer. Tudo bem que essa TV tem a tecnologia do ponto quântico, mas ainda assim é um televisor relativamente pequeno e curvo, que deveria custar bem menos para levar para casa.

Vale lembrar que a parte SMART pobre em relação ao Android TV e o som integrado não ajudam a justificar o preço pedido pelo televisor. Não que seja tudo tão terrível quanto parece, é que por esse preço… esperávamos uma TV bem mais completa, não?

Canaltech



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