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Sem forte queda dos juros, não haverá retomada do crescimento nem ajuste fiscal, diz ABIMAQ

Até analistas do mercado financeiro já estão se dando conta de algo a que a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) vem alertando há meses: diante do elevado endividamento das famílias e das empresas e do desequilíbrio das contas públicas, a rápida queda da taxa básica de Juros (Selic) é condição indispensável para a retomada do crescimento e da arrecadação.

Assim, a ABIMAQ defende uma queda de pelo menos 0,5 ponto percentual (p.p.) da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorre entre os dias 29 e 30 de novembro. De acordo com a Entidade, a inflação está rapidamente convergindo para a meta, conforme mostram os últimos dados do IPCA, e as expectativas estão sob controle. Além disso, com a política fiscal comprometida pelo Ajuste Das Contas públicas – e, portanto, contracionista no curto prazo –, a redução da Selic é uma das poucas medidas que restam para estimular a atividade e tirar o país da recessão.

A ABIMAQ destaca que a redução da taxa básica de juros teria um papel fundamental inclusive no ajuste das contas públicas, já que diminuiria as despesas com juros e, ao estimular o consumo e os investimentos, alavancaria a arrecadação federal. O teto para o crescimento dos gastos públicos, explica a Associação, só surtirá efeito a médio prazo, enquanto a recuperação da receita no curto prazo só virá com o crescimento da atividade econômica.

Com a queda das expectativas para a inflação, as taxas de juros reais subiram, alerta a ABIMAQ, de forma que a redução de apenas 0,25 p.p. na próxima reunião do Copom, neste momento em que a recessão já dura mais de dois anos e a taxa de desemprego se aproxima dos 12%, seria uma péssima sinalização para a retomada do crescimento. A Associação acredita que seja possível chegar rapidamente a uma taxa nominal de 10% ao ano sem riscos para a inflação.

Para a ABIMAQ, a redução dos juros deve ser acompanhada por um plano do Governo Federal de reestruturação das dívidas das empresas e das famílias, para que elas possam voltar a consumir e investir sem comprometer sua saúde financeira.



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