Jornal inglês ironiza as simulações. |
É só fazer um levantamento nas categorias de base para surpreender-se com a quantidade de promessas que imitam os cabelos e danças simpáticas do Neymar, mas infelizmente, eles também ensaiam a malandragem mais talentosa do ídolo: simulação é covardia. Justo no momento em que a base está em crise e o esporte precisa de ídolos verdadeiros, corajosos, não de choradeiras nem vantajosos. “Perder ou ganhar é do jogo, mas simular situações e levar vantagem é mau exemplo para o garoto que está vendo, para o meu filho. Tem de dar um chega” criticou o respeitado Tite, apoiado pelo jogador-escritor Paulo André, que exige punição ao craque.
O astro santista pode mostrar seu iate ou avião, aparecer 423 vezes em comerciais de tevé em um período de 13 dias, ser a estrela em campanhas de sete marcas diferentes, e até pode fracassar nas competições mais importantes: na final contra o Barcelona, na Copa América, nos três duelos pessoais com Messi e numa Olimpíada que, com todo o poderio verdeamarelo, era a mais fácil da história (sem seu carrasco Messi em campo, com Espanha e Uruguai eliminados, e contra um México sem sua estrela principal, Giovani dos Santos) Mas o que Neymar não pode é continuar na mesma. Ao contrario dos seus compatriotas citados, que tocam o céu com anonimato e salários magros.