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Relatório de JUL-20 - Aliviado?


Mais um mês perfeito com as bolsas subindo e o mercado se tornando cada vez mais otimista. Se por um lado temos uma injeção de capital enorme nos mercados, por outro lado, seguimos com grades restrições às pessoas e negócios em diversos locais do mundo.

Será este otimismo exagerado? Será que simplesmente não há outra opção em um Momento de juros negativos, além da bolsa? É difícil de responder estas perguntas, portanto na dúvida, temos que estar preparados para qualquer cenário. Seja o futuro de mais altas ou quedas por qualquer razão.

Acho que o grande aprendizado da pandemia pra mim é exatamente este, não adiante se empolgar com as subidas da bolsa para aumentar a exposição em qualquer classe de ativos. Acho que o melhor é sempre Manter as mesmas proporções e seguir rebalanceando, de acordo com as subidas e quedas.

Abaixo um resumo dos meus investimentos:

Renda Variável:

FIIs: entendo que tiveram queda com a preocupação da vacância nos escritórios no retorno da pandemia e na possibilidade de tributação dos rendimentos. Acho que o melhor Neste Momento é esperar o assunto da tributação, pois pode impactar diretamente as cotas, apesar de querer aumentar minha exposição até 5% do total.

Ações: seguem subindo de forma consistente, tendo a bolsa fechado em aproximadamente 103 mil pontos. Confesso que fico animado, porém dividido. Vou manter minha estratégia de 40% em renda fixa, portanto, não tenho perspectiva de novas compras. Sigo com a carteira com ações com menor volatilidade e risco, mantendo aproximadamente 30% em bancos (ITSA4 e BBAS3) e 20% em elétricas (EGIE3, CMIG4, TAEE11 e ENEV3). Espero que os bancos voltem a subir em algum momento para retornar às máximas anteriores.

Ações USD: apenas adquiri 1 ação de GOOGL para diversificar um pouco em ações de tecnologia, que se saíram muito bem nos últimos anos e principalmente na pandemia. Tenha intenção de enviar mais dinheiro para manter em USD, mas devo fazê-lo somente com o câmbio abaixo de R$ 5,00. Estas transferências devem servir para aumentar a exposição em ações fora do Brasil. 

Fundos de Ações: sigo com o processo de venda do fundo Alaska Black. O racional é de que prefiro comprar as ações diretamente para não ter o custo de administração e receber os dividendos. Manter os fundos exigiria que eu fizesse uma carteira com diversos fundos para mitigar o risco de concentração que prefiro não correr mais.

Previdência em Ações: aqui uma carteira diversificada da Vitreo em diversos fundos que seguem de forma próxima o índice Bovespa. Como visão de longo prazo, me parece uma boa opção, pois ganhei na aplicação a isenção de IRPF.

Renda Fixa:

TD IPCA: uma das grandes surpresas positivas do pós-pandemia. Como os valores estão abaixo de 4%, em parece muito arriscado se expor neste momento. Sigo com a ideia de que a Selic deve voltar a subir, o que pode fazer com que os juros por aqui também subam. No momento, vou manter a pequena aplicação que tenho, mas gostaria de ter mais no futuro.

TD Selic: sigo fazendo aplicações pela falta de opções melhores. Gostaria de colocar valores maiores em CDBs e Debentures, mas me parece que a diferença de rendimento, neste momento, não vale a pena. Prefiro ter dinheiro com liquidez para qualquer emergência/oportunidade.

Debêntures: fiz uma aplicação em uma da Vale com 3,3% isento de IR. Gostaria de aplicar mais nestas opções, mas o momento parece não ser muito favorável.

CDBs: assim como no caso acima, as taxas são muito baixas e me parece que os riscos não compensam. Vou acompanhar, mas me parece que o no momento vou continuar direcionando as aplicações para o TD Selic.

Seguros:

Ouro: segue subindo bastante, apesar do dólar ter tido alguma queda. O saldo é positivo e segue sendo um ótimo seguro em momentos de estresse.

Sigo bastante cauteloso com meus investimentos, muito mais preocupado em manter rendimentos a longo prazo na ordem de 10% por ano, complementados por ganhos do meu trabalho e outras fontes de renda. 

Por um lado, sinto por ter perdido a grande oportunidade de multiplicação de patrimônio na pandemia e entendo que tive até algumas perdas. Mesmo assim, acho que serviu de lição, para ver o patrimônio de volta aos números pré-pandemia e entender que a estratégia de longo prazo deve sempre prevalecer.

Sigo em busca de R$ 1,15MM no fim do ano, sonhando que se tudo der certo, talvez possamos exceder de alguma forma. Sem dúvida chegar a R$ 1,20MM seria a grande meta neste momento.



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