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Relatório de JUL/19 - A Força do Mercado


O mercado finalmente parece acreditar nas reformas e melhora do Brasil e resolve mostrar sua força. A reforma da previdência, apesar de ainda não estar aprovada, é dada como certa. Os holofotes se viram agora para os próximos passos e a reforma fiscal, concessões, privatizações e a liberação do FGTS, parecem ser o suficiente para animar até os mais pessimistas.

Os já conhecidos comentários da classe politica já parecem não incomodar tanto, mostrando claramente que quando as coisas estão no rumo correto, aceita-se alguns desaforos, assim como o contrário também é verdade.

A verdade é que o ano de 2019 já acabou. Parece cedo para dizer isso, mas em relação ao crescimento do PIB não há mais o que fazer. Ficaremos em número bastante aquém do previsto, porém com um possível segundo semestre animador que pode dar o tom do que devemos esperar em 2020. É exatamente este movimento que deve animar o mercado, com a ideia de que finalmente o próximo ano será o da virada que tanto aguardamos desde o impeachment. Foram 3 longos anos de espera, porém parece que o futuro finalmente chegou.

As preocupações com o cenário externos persistem, porém com menor intensidade, e talvez, a queda dos juros no USA nos tragam capital para bolsa brasileira em busca de maiores rendimentos. Com uma expectativa de juros cada vez menores, inflação baixa, reformas à vista, despesas sob controle, mão de obra disponível e capacidade ociosa, se mostram como o cenário perfeito para o crescimento.

Veja abaixo um resumo dos meus investimentos:

FIIs: seguem avançando com a expectativa de queda da Selic, afinal faz sentido aplicar em algo que rende 7% livre de IR, quando temos uma Selic rumo a 5,5%. Tenho apenas um pequeno percentual nesta classe de ativos, mas acho que a tendência é que andem ainda mais. Acredito que poderia ter até 10% por aqui.

Ações: este mês foi bastante atípico, sendo que não comprei nenhuma ação e destinei todo o dinheiro novo para o TD Selic. Pode parecer um contra-senso, porém com a grande arrancada da bolsa, minhas ações passaram a representar um % maior na carteira, o que fez com que eu fizesse algumas pequenas vendas, apenas para equilibrar. Vendi um pouco de VVAR3 e EZTC3 que subiram muito e praticamente dobraram nos últimos meses. Acredito que as duas tenho esticado um pouco e podem ter alguma correção antes de uma nova grande subida. Tenho ficado de olho em OIBR3, UGPA3, SUZB5. A primeira tem gatilhos que podem fazê-la destravar, a segunda só caiu neste ano, enquanto quase tudo subiu, além de ser uma excelente empresa. Por fim, talvez a grande sacada seja a Suzano que deve seguir com suas ações em queda até a apresentação dos resultados do terceiro trimestre, pois o valor da celulose segue em queda e não deve melhorar até lá, assim como o câmbio deve continuar cedendo. Acredito que abaixo de R$ 30 já é uma boa opção e certamente abaixo de R$ 25 seria o momento de montar uma boa posição.

Fundos de Ações: aqui a volatilidade talvez seja a parte mais legal do fundo Alaska Black, onde quando cai, simplesmente se compra mais. Tivemos um belo salto no mês e segue surpreendendo positivamente.

Fundos Multimercado: sigo um tanto frustrado com o desempenho do Adam Strategy, mas firme na tese de que é um bom gestor e de que está comprado em seguros caso algo pior aconteça pelo mundo.

Tesouro Direto: os indexados IPCA e Prefixados me parecem bastante esticados e acredito que a queda da Selic já esta nas taxas. Seguirei fazendo vendas gradativas, sempre que atingir o IR de 15%, pois no momento vejo mais risco de perder do que ganhar por aqui. Quanto ao TD Selic, vai pagar cada vez menos, porém é necessário para se ter segurança e caixa em momentos de stress. Acredito que 30% do total do meu dinheiro deva ficar em aplicações de baixíssimo risco.

CDBs e Debêntures: não vejo grandes opções que realmente chamem atenção, portanto não tenho acompanhado muito. Prefiro muito mais dedicar meu tempo aos ativos da bolsa. De modo geral, destaco apenas que a debêntures tem risco de crédito e isso deve ser considerado ao se avaliar taxas mais rentáveis nestes ativos.

Interactive Brokers: este mês esteve mais equilibrada, porém esta aplicação só me enche de alegria, pois além dos bons rendimentos, é bastante diversificada em nível global, além de ter seguros embutidos com uma grande parcela em Ouro. Gostaria de enviar mais USD, porém ficarei na espera de um câmbio por volta de R$ 3,60.

Mais um mês com a carteira caminhando a passos largos, o que me faz acreditar que as estamos seguindo um bom caminho. Importante ressaltar que acredito que a volatilidade da minha carteira hoje seja de aproximadamente 15% caso haja uma grande crise global, o que faz dormir razoavelmente tranquilo, pois é algo que entendo e aceito.

Gostaria muito de terminar o ano com R$ 950.000 e acredito que será possível alcançar o número ao final de 2019. Seguimos em frente!

Abaixo os valores de cada aplicação que tenho:



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