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Relatório de JAN/19 - Muita Expectativa


Mais um ano que começa, com muita expectativa e esperança de que a economia brasileira vá deslanchar. Já vivemos isto no inicio dos anos anteriores, o que não se concretizou, então me parece que as pessoas querem ver para crer. Por outro lado, o Mercado sempre se antecipa a estes movimentos e parece ter comprado a ideia de um governos reformista. Uma prova disso é a subida recente da Bolsa. Este foi sem dúvida o mês mais fantástico da minha carteria. Fechamos o ano passado em aproximadamente 88.000 pontos, sendo que só neste primeiro mês o Ibovespa já subiu quase 10%. É fácil de entender que esta força altista não se sustente no longo prazo e devemos ter períodos de estagnação ou correções para abrir espaço para novas altas. Tenho a sensação que todos os anos temos pelo menos um ou duas janelas boas de compras, mas é quase impossível acertá-las. De toda forma, sempre podemos ter um cisne negro passando que faça a bolsa cair de 10% à 15%, o que cria uma ótima oportunidade de entrada.

Vimos o rompimento da barragem da Vale, que deixou a todos os brasileiros perplexos pela quantidade de vítimas e pela reincidência da empresa. É algo a se lamentar muito, mas ainda precisamos entender o que aconteceu e como isto irá impactar a bolsa daqui pra frente.

Falando ainda dos rumos do atual governo e do mercado, a aprovação das reformas, como a da previdência, pode estar parcialmente precificada, mas Acho que ainda pode fazer o mercado andar ainda mais. Como não há como adivinhar, sigo com a minha estratégia de sempre, pois mudar radicalmente os investimentos geralmente só gera lucro para as corretoras.

Vamos à um breve resumo dos ativos em que invisto:

FIIs: não mudo em nada os comentários do último mês. Seguem sendo uma boa aposta, principalmente se olharmos um horizonte de longo prazo. Acho que os ciclos dos imóveis são longos, então a grande aposta por aqui é no crescimento da economia e na manutenção dos juros baixos. O primeiro ponto aumentará a demanda por imóveis e o segundo manterá a remuneração atual muito atrativa, frente à taxa Selic.

Ações: a grande novidade por aqui foi o (quase) fechamento de capital da CGAS5. A ação passou de R$ 60 para R$ 80, imediatamente, uma vez que a oferta será de R$ 82. Resolvi não esperar e liquidei as minhas ações a R$ 79,76. Realmente o negócio era bom demais, uma vez que pagava 10% de dividendos por ano, além da valorização das cotas. De resto, aproveitei para vender um pouco de RAIL3 a R$ 18,82 e comprar um pouco de VVAR3 a R$ 3,89. Acho que as dois movimentos fazem sentido, pois o primeiro ativo foi comprado na faixa de R$ 6 e acho que já está em valores altos, o que reduz sua capacidade de subir. O segundo já se moveu e negocia muito acima o valor de compra, portanto, estou de olho para fazer as vendas entre R$ 6 e R$ 8. Comprei também um lote de 100 ações de VALE3, em razão das quedas recentes. Não tenho novas aspirações de compras com o valores atuais, desta forma, ficarei esperando os próximos tropeços do mercado para voltar às compras.

Fundos de Ações: aqui percebo a vantagem de ter um fundo que pense diferente das minhas ideias. As ações da Suzano que tem grande peso no fundo subiram bastante no mês, o que fez com que o Alaska subisse aproximadamente 10%, apesar de estar em linha com o Ibovespa.

Fundos Multimercado: me parece que os fundos seguem com a ideia de ter um rendimento de 140% do CDI. Neste sentido, ainda não estão se expondo fortemente à bolsa, mas acho que isto pode ocorrer ao longo do ano.

Tesouro Direto: achava que os fundos indexados IPCA estavam desconectados aos prefixados, o que se provou um fato ao longo do mês. Acho que vale a pena ainda carrega-los, porém os prefixados já me parecem pouco convidativos.

CDBs e Debêntures: me parece que o mercado está a espera de sinais claros para definir as reais taxas de juros do mercado. Como tem dúvida, o mercado tem pagado pouco, o que não me parece um bom momento para entrada.

Interactive Brokers: aqui uma grande surpresa, sendo que a cotas do EWZ passaram de USD 38 para USD 43. Acho que as cotas devem passar os USD 50 ao longo do ano, podendo chegar até a USD 60. O efeito de subida da bolsa e queda do câmbio somados, tornam este tipo de investimento uma ótima opção. Ademais, as bolsas pelo mundo parecem ter dado um trégua e voltaram a subir, o que levou a minha carteira a bater recorde em USD.

Todos os caminhos neste momento parecem levar para bolsa, portanto, prefiro colocar 30% na bolsa e 70% no TD Selic, do que investir em qualquer outra opção.

Não vejo razões para tomada de risco neste momento, uma vez que a bolsa me parece um tanto esticada. Seguirei fazendo aportes no TD Selic até que algo novo ocorra, salvo pequenas exceções.





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