Quem me acompanha no facebook sabe que ontem vi o Papai Noel pela sétima vez. E isso me dá autoridade para emitir um feed back sobre o atual mercado de bons velhinhos. E o cenário é desolador. É preciso que o RH da matriz, na Lapônia, escolha melhor seus representantes aqui no Brasil. Ou que faça um trabalho sério de rebranding para países tropicais.
Fato é que o Brasil está sendo tratado como país de terceiro mundo também no Natal. E com isso, os pais, que lutam para preservar a veracidade da magia do Papai Noel, acabam tendo sua credibilidade colocada em xeque.
Cada um dos 7 Papais Noéis tinha particularidades que passavam longe daquela figura bonachona, simpática e que faz o olho de nossos filhos brilharem.
Vi Papai Noel magro, outro com barba toscamente falsa, outro sem nenhuma vontade de agradar a criança (aliás, a maioria) e, por fim, outro que quis quebrar o protocolo dançando em um caminhão de refrigerante. Sei que a intenção foi de passar uma ideia alegre, mas a criança cresce vendo uma imagem tradicional do Bom Velhinho em sua poltrona.
Não vou mais me calar. Aguentei 7 longas filas pra ver uma desconstrução do bom velhinho. Ou acabamos com essa farsa milenar de uma vez por todas ou o Rei, Ministro ou quem quer que seja da Lapônia comece a tratar o Brasil como merece. Senão mataremos suas renas e faremos um churrasco para receber nosso Rei Momo de Natal. tadinho, só tem emprego no carnaval.