A vida nos dá direito de escolhas o tempo todo. É o tal livre arbítrio. Nem sempre essas opções estão tão claras diante de nós, mas uma coisa é fato: a partir do momento que decidimos por um dos caminhos apresentados, devemos arcar com as consequências. Me causa um grande arrepio escrever isso, mas eu tive diante dessa situação minutos atrás.
Cheguei ao prédio comercial onde trabalho e segui até o Elevador. Mas algo estava estranho no ar. As 2 portas se abriram ao mesmo tempo, milésimos de Segundos Depois de pressionar o botão de chamada. Era uma cena extremamente simbólica. Eu olhando para as duas portas abertas, tendo que tomar uma decisão: qual elevador me conduziria até a agência? Algo como Neo, em Matrix, tendo que optar entre a pílula azul e a vermelha.
Um filme passava em minha cabeça. Sentia, não me pergunte como, que essa inocente decisão poderia mudar o curso da minha vida. Segui meu feeling, mas não 100% seguro. Respirei fundo e fui em direção à segunda porta. Segundos depois ela se fecha. Não havia tempo para arrependimentos.
O elevador começou a subir, junto com o frio na minha barriga. O contador de andares mudava como se fosse uma eternidade. Até que parou. Quinto andar. Meu destino final. A porta se abriu, eu saí, e antes que entrasse na agência, ouço um barulho ao meu lado. Era o elevador que eu não escolhi. Chegando segundos depois. Fiz a escolha certa. Cheguei 2 segundos mais rápido no trabalho.