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10 coisas difíceis para um pai fazer com o bebê


A paternidade está recheada de desafios, de degraus, de limites a serem rompidos. Alguns deles passamos naturalmente, outros, nem tanto. Hoje, no alto dos quase 10 meses de idade da minha princesa, enumero 10 Coisas difíceis de reverter nesta etapa.

1 - falar uma frase sem ruídos

Pode notar: impossível formular uma frase sem emitir ruídos indecifráveis e fofos para o bebê. Quando você tenta dizer “Filha, o que acha desse brinquedo?”, sai “Filha, cut cut, cadê binquedinhuuuu, bizuuu, Gotô? Gotô?”. E isso vale para quaisquer situações.

2 - ficar bravo muito tempo

Bebê faz coisas indevidas o tempo todo: quebra coisas, suja, se machuca, entre outros. E em algumas horas é inevitável ficar irritado. Mas, nessa hora, o bebê percebe seu desconforto emocional - graças a presença de um hormônio que ele trouxe da placenta que identifica a irritação paterna (brincadeira, não existe isso, mas o bebê percebe, sim, que você está bravo) – e ativa sua risadinha irresistível para acabar com a ira paterna.

3 - dar papinha sem Fazer sujeira

Coloque um babador no bebê e outro em você. A hora da papinha se transforma no mais legítimo filme de humor pastelão. É comida para todo lado. E ela se diverte. Cospe a comida, joga para o alto, bate a mão no prato e ri sem parar. Relaxa e entra na brincadeira.

4 - brincar sem comprometer a coluna

Já escrevi uma crônica aqui falando especificamente sobre o assunto, mas pai que se preza pode marcar seu ortopedista, pois a coluna será forçada como se fosse o Inmetro testando os seus limites. É um sobe e desce, agacha, estica e puxa dos infernos o tempo todo. Travar é uma questão de tempo.

5 - brincar sem derrubar

Sabe a brincadeira de jogar a bolinha para o cachorro? Você provavelmente se pergunta: “que graça tem isso? Que animal burro!”. Pois acontece o mesmo com o bebê. Ele adora pegar um objeto e jogar no chão para você ir atrás. Percebe? Você está sendo o cachorrinho dele. E não tente ser esperto adivinhando em que direção ele vai arremessar. O bebê muda o local e ri da sua cara de trouxa.

6 - trocar fralda e roupa com calma

Com o tempo, o pai vai dominando a arte de trocar a fralda e a roupa. E quando já se sente expert, vem a natureza, zueira que só ela, e muda tudo. A criança não para na cômoda, se mexe o tempo todo e fazer esse procedimento rende roupas no chão, body colocado do avesso, cocô na sua mão e calafrios pelos “quase deixei o bebê cair”.

7 - fazer uma vez só “cadê? Achôôôo!!”

Se os historiadores pesquisarem direitinho, certamente acharão relatos dessa brincadeira entre famílias de pterodáctilos em meados da era paleozoica. O milenar “Cadê? Achô!” atravessou os séculos sem nenhuma alteração drástica e uma verdade: não é possível satisfazer o bebê fazendo uma única vez. No mínimo, uns 10 Cadês? Achô!.

8 - não esquecer coisas por onde passa

Por mais organizado e planejado que você seja – não é meu caso – deixará um rastro de brinquedos perdidos por onde passar. É uma peça de Lego na casa da vó, um colar de boneca no tio, uma bolinha na rua e, se bobear, algo em Marte.

9 - lutar contra a teimosia

Eu sou teimoso. Muito. Mas não consigo competir com a teimosia de um bebê. Se ele quer papar às 11h23, ele vai papar. Se você negar, ouvirá um choro tão agudo quanto o zunido de um pernilongo cantor de Heavy Metal.

10 - fazer dormir quando você quer

Lembre-se, ou melhor, decore: é o bebê quem manda. Você até pode ser bem sucedido ao estipular algumas regras, mas na maioria das vezes falhará miseravelmente, seu merdinha. Um exemplo é a hora de dormir. Pelo menos para mim não funciona. Ela dorme quando bem entender. Eu já entreguei aos céus. Espero ela apagar e levo ao berço. Preguiça de brigar.


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