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Ohohoh! Confraternizações: um passo para a demissão!

  Ahhh, o final de um ano. Época de renovar as esperanças, gastar um dinheirão em academias, apelar para a humanidade das pessoas e, claro, das boas e velhas Festas de final de ano.

   Com origem Nas Festas pagãs que comemoravam a última colheira do ano e em homenagem ao Deus Janus, essas festas foram atualizadas para o Natal e o Ano novo, ou Revéillon ( nous revéillons, nos revelamos, como dizem os franceses). E nos revelamos, sim, mas não nas festas familiares, mas, aí sim, nas festas de confraternização das empresas. E essa revelção é, sempre, no pior dos sentidos.

Após algumas cervejas a imagem acima é exemplo do que uma confraternização de fim de ano pode nos revelar
       As confraternizações de final de ano são, em sua grande maioria, um descargo de consiência do patrão para com as sacanagens que ele fez com os seus funcionários ao longo do ano. Salários atrasados, férias canceladas, direitos não pagos e horas extras exaustivas são esquecidas em troca de um espeto com picanha suculenta, cerveja de graça e sorteio de um chaveiro e uma garrafa térmica.

Um churrasco com bebida liberada e brindes chinelos  fazem de um absolutista um santo
    As festas de final de ano das empresas, além de servirem para o que disse acima, servem para outros motivos também: ver bêbadas as pessoas que você vê em bom estado todos os dias e aumentar a coleção de galhos dos cornos e cornas que são os companheiros dos funcionários. Que festa de empresa é uma festa sem uma boa sequência de fofocas na semana seguinte?

Toda festa de empresa que se preste acaba com alguém corno
  Claro, não poderia deixar passar os micos das festas de fim de ano. Todos nós temos um striper interior que é liberado quando? Sim, justamente nas festas da empresa, isso após algumas bebidas. E todo mundo ainda grita " vai fulano, vai fulano" e na semana seguinte, após a ressaca, o fulano(a) vai: pra rua!
   E não poderia faltar a tradicional troca de vale-presentes, antigamente conhecida como amigo secreto. Nessa instigante prática os presentes trocam vale-presentes de R$10,00 entre si e todos acabam falando, na semana seguinte, que ficaram insatisfeitos com o presente dado.


O bom e velho vale-presente: o que seria da troca de presente entre desconhecidos (colegas de trabalho) sem ele?
  É! Não há como negar que essas festas alegram nossa exitência. Para alegrar ainda mais, sigam um conselho do velho ser anti-álcool que sou: não bebam, vai ser muito mais divertido lembrar de todas as merdas que os outros fizeram depois. Além disso, todos terão uma dívida de silêncio com você. Aí, meus caros, é só utilizar sua imaginação e usar seus colegas como escravos!


   Um abraço sufocante e revelador à todos!




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