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Corpo: Cada um tem o seu!


Nasci como um bebê considerado “Obeso”. Enquanto a maioria das crianças nascia com 2,5kg-3kg, eu nasci com 3,8kg. Ou seja, sem ter sequer um dia de vida, já apontavam Pra Mim dizendo “olha como esse bebê é enorme!”, ou “parece o filhotinho do bonequinho da Michelin”.

Cresci como uma criança Gordinha. Eu sempre era a maior da minha turma, e enquanto as meninas podiam Usar roupa infantil, eu Tinha que usar P de adulto. Lembro até hoje que queria um “shorts-saia” no pré-escolar mas ele não cabia em mim. Eu era maior de estatura do que as outras crianças, tinha coxas grossas, panturrilhas definidas e não tinha tanta leveza pra brincar de pega-pega, por exemplo. Eu era veloz, mas nem tanto quanto os demais.

Se tinha uma coisa que eu gostava, era da minha elasticidade. Abria espacate, fazia ginástica, tudo o que me deixava feliz: Mas isso foi tirado de mim com o tempo, até porque, como pode “uma gordinha pular pra fazer ginástica desse jeito”.

E então, meu terror começou: a pré-adolescência. Seios começaram a tomar forma, quadril ficou mais largo (ainda!) e com 11 anos eu usava 44. Comecei a usar roupas largas como forma de me esconder, e foram aí que começaram os comentários infelizes: “você precisa fazer uma dieta!”, “com um rosto tão lindo desses, mas tão gordinha!”, “não come chocolate que vai te deixar mais gorda do que você já está!”

Até os 14 anos, eu era bem gordinha. Não tinha tantos amigos, mas os que eu tinha, trago comigo no coração até hoje (Falo mesmo, Franciele, Murilo e Carla, amo vocês!). Cheguei a usar 48 e uma vez, comprei uma calça 50. Me vestir era um pesadelo pra mim. Tentei diversas dietas, mas nenhuma funcionava comigo. Minha estrutura era grande, e eu tinha ossos pesados: Isso dieta nenhuma mudaria.

Aos 15, Meu Corpo parou de mudar e eu me estabilizei. Comecei a frequentar a academia que eu tinha no meu prédio e fiquei um ano por lá. Passei a usar 42, minha cintura afinou e eu me sentia linda e bem comigo mesma. Mas ainda ouvia comentários “você tem que emagrecer mais um pouco!”, ou “ainda não foi o suficiente”.

Aos 15, também conheci o Brunno, meu noivo. Ele me conheceu ainda gordinha, e depois, quando eu emagreci. Estamos juntos desde essa época (e todo mundo sabe! kkk).

Nesse tempo, eu passava por situações de nervoso e pronto: lá estava eu gordinha de novo! Segurando minhas comidas favoritas pra não engordar e me sentia KILOS pior. Por dentro, me sentia mal e parecia que sucumbiria a esses comentários críticos.

Eu amo comer, e isso é fato. Adoro conhecer um restaurante novo, me jogar de vez em quando nos fast-foods, tomar sorvete, comer salada, mas pasmem - odeio churrascaria pelo simples fato de não gostar de carne vermelha. Adoro legumes e verduras, sou apaixonada por arroz, culinárias diferentes, e sim, sou chocólatra.

Posso dizer com certeza de que, depois que eu conheci modelos e celebridades com corpos parecidos com o meu - como a Kim Kardashian e seu hiper quadril, Ashley Grahan (capa do post), e Flúvia Lacerda por exemplo - passei a me sentir mais confortável.

Depois que as modelos plus size entraram no mercado então, comprar roupas pra mim tem sido um prazer. Escolher uma calça 44/46 (que é o que eu uso hoje), com uma blusinha que se adeque ao meu corpo, e me sentir bem, é uma alegria. Muitos não me consideram plus size, outros sim: Mas eu nem ligo! Consigo ter bom humor pra lidar com as críticas (que sempre vem!), mas tenho um enorme incentivador: meu noivo, que me ama por quem eu sou, não por quantos kilos eu peso ou deixei de pesar.

Sei que meu corpo é assim, e que muitos acham que minhas curvas são um motivo pra mudar, e sinceramente? Hoje não quero mudar. Estou feliz assim, eo preciso de opiniões alheias sobre o que devo fazer ou como devo me vestir.

Meu conselho: Aceitem seu corpo como são, e se amem acima de qualquer coisa! Sinta-se bem consigo mesma e todos ao seu redor se sentirão também! E ignore comentários que não servem para você. Seja quem VOCÊ É!


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