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CRÍTICA | O Mundo Sombrio de Sabrina: Parte 4 (2020, Netflix)


O último dia de 2020 começou com a estreia da quarta e última temporada de O Mundo Sombrio de Sabrina na Netflix. Roberto Aguirre-Sacasa, showrunner e roteirista da série, havia planejado 5 partes para a trama, inclusive um crossover com Riverdale - este que será abordado nos quadrinhos em breve. Porém, se a ideia era desde o início seguir a premissa dessa derradeira temporada e terminar somente em uma quinta parte, talvez o cancelamento antecipado tenha sido benéfico para os personagens.

A terceira parte (ou temporada, como queira) da série, contou com um evento determinante para o enredo dessa parte atual. Sabrina viajou no tempo e, com toda sua impulsividade, decidiu que duas Sabrinas (Kiernan Shipka) permaneceriam na mesma linha do tempo, a Spellman que vive na Terra junto com sua família e seus amigos, e a Estrela da Manhã, filha de Lúcifer, rainha do Inferno.

Como Spellman é uma personagem extremamente insatisfeita com tudo o tempo todo, a vida monótona que ela tanto sonhava já não a agrada mais. Sua infelicidade obviamente causa problemas a todos, mais uma vez. Além dos problemas causados por ela, todos os bruxos e mortais precisam lidar também com os Terrores do Sobrenatural, uma série de criaturas invocadas por Padre Blackwood (Richard Coyle) para, novamente, destruir a humanidade e conceder poderes inimagináveis à ele.


O elenco continua sendo a melhor parte de toda a trama que se desenrola pelos episódios. Mesmo com um desenvolvimento menor nessa nova temporada, ainda há espaço para novas descobertas nas histórias de Roz (Jaz Sinclair), Harvey (Ross Lynch) e Theo (Lachlan Watson). Porém, nem o ótimo elenco consegue manter uma grande excelência nesta última parte da série. É óbvio o quanto o roteiro sofreu pela falta de ideias e a nova leva de episódios, passa com uma escassez de pontos positivos.

O Mundo Sombrio de Sabrina foi uma série bem polêmica desde seu início, lá em 2017 na Netflix. Por envolver questões religiosas, por trazer muitos tabus como personagens não-binários e relacionamentos abertos para os gêneros. Outras polêmcias por ser terror demais e pouco teen ou por ser muito teen e ter perdido sua essência entre suas temporadas.

A trama, entre algumas falhas, não falhou em trazer uma produção divertida, mesmo que Sabrina sempre tenha carregado muitas questões em suas costas, principalmente envolvendo o seu destino como bruxa, algo que não conseguiu escapar, junto aos seus desejos de também ser uma adolescente normal.

A série, apesar do visível desespero em entregar o final desejado e de agradar os fãs de longa data, acabou conseguindo homenagear a bruxa Sabrina mesmo com a sua morte, sendo uma grande perda para os familiares, amigos e toda a cidade de Greendale. É um fim satisfatório para os fãs da bruxinha, mas muitos verão esta temporada como necessária e justa para um encerramento (mesmo que com todas as falhas e a narrativa cansada e sem criatividade).







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