Foxconn é um nome ainda desconhecido para muita gente, mas seus produtos são intensamente usados por milhões de pessoas, especialmente com marcas como Sony, Nokia, BlackBerry e Apple…

Nascida em 1974, a Foxconn cresceu ao longo dos anos 80 e até comprou a japonesa Sharp, chegando a dispor de fábricas em vários países, entre eles o Brasil.

Produzindo milhões de dispositivos eletrônicos para variadas marcas e abastecendo grandes mercados com volumes cada vez mais expressivos, a Foxconn se tornou uma gigante eletrônica, que sozinha emprega mais de um milhão de pessoas na China.

Maior empregador do maior mercado de consumo do mundo, a Foxconn viu players como Sony e Apple se movendo para carros elétricos, contagiou a empresa, que agora aposta em uma linha batizada de Foxtron.

Inspirada pela Tesla, a Foxconn criou uma linha com nomenclatura “Model”, com os Model B, C, E e V, sendo o Model B um promissor hatchback médio de 4,30 m de comprimento e 2,80 m de entre eixos, que chegará ao mercado com 450 km de alcance.

Já o Foxtron Model C é um crossover de sete pessoas com autonomia de 750 km, tendo propulsores com 406 cavalos e 71 kgfm, indo de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos.

Na aposta da Foxconn, o Foxtron Model E insiste no segmento de sedãs, mas com um modelo executivo de 750 km de autonomia e aceleração até 100 km/h em 2,8 segundos.

Apesar da nomenclatura pertencer a Ford, ao que parece, a Foxconn não deve vendê-lo nos EUA com essa designação por motivos óbvios, mas na China, leis internacionais são colocadas de lado.

Por fim, a picape Model V surge com bom potencial, mas não para o mercado americano, já que o produto é uma picape média de padrão internacional, como Hilux, Ranger e S10, por exemplo. O Model T é um ônibus urbano.

Com produção esperada para a China, a Foxconn pode ainda abrir uma linha em Taiwan com a parceira Yulon.

Nos EUA, a planta da Lordstown, em Ohio, agora é dominada pela Foxconn e marcas como Lordstown Motors e Fisker terão seus carros feitos pela empresa chinesa.

Chegará ao Brasil? Provavelmente sim.