A competição na China está acirrada, com as marcas locais a crescer numa velocidade espantosa, preocupando os fabricantes estrangeiros, que começam um movimento que pode indicar uma debandada no futuro.
No grupo Volkswagen, que lidera o mercado chinês desde tempos imemoriais, a única desistência do mercado chinês foi a Seat, mas parece que agora a Skoda pode se juntar à marca espanhola.
Klaus Zellmer, CEO da Skoda, revelou ao jornal alemão Automobilwoche que a marca tcheca pode se retirar do mercado chinês após quase 10 anos de atuação.
Zellmer comentou: “A competição é muito intensa lá, então vamos considerar, junto com nosso parceiro de joint venture chinês, como queremos proceder. Se queremos concentrar nossa energia, vale a pena verificar todos os cenários e depois decidir.”
Com foco na Índia, a Skoda considera apenas vender carros na China e não mais produzi-los por lá, o que é bem estranho, uma vez que a marca é focada em custo-benefício, algo que simplesmente se perderia com importação.
Outro ponto é que a VW tem a marca Jetta para vender carros baratos, o papel da Skoda desde sempre na China.
Quando questionada pela Reuters, a Volkswagen rapidamente amenizou a situação: “Não houve decisões até agora sobre possíveis modificações em nossa estratégia”.
A empresa diz que a Skoda sempre faz avaliações de seus negócios de modo a adaptá-los à realidade do mercado.
Na China, a Skoda produz seus carros em parceria com a Shanghai Auto (SAIC), onde faz modelos como o sedã compacto Rapid, bem como os médios Octavia e Superb.
Os SUVs Karoq, Kodiaq, Kodiaq GT, Kamiq e Kamiq GT são também produzidos em Xangai, ampliando assim a gama de produtos nacionalizados e até exclusivos.
A VW e outras enfrentam a avalanche de marcas chinesas, que continuam a surgir sob a forma de startups ou montadoras que aparecem da noite para o dia…
[Fonte: Reuters]
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