Desde há muito tempo existem as autoescolas, agora chamadas de CFC ou Centro de Formação de Condutores, com muitos carros, várias motos, tendo ainda caminhão com reboque e micro-ônibus.

Essas empresas têm também simuladores e instalações para atender os candidatos à Carteira Nacional de Habilitação, contudo, um projeto de lei pode acabar com essas empresas.

Trata-se de um projeto de lei da senadora Kátia Abreu (PDT/TO), propõe o fim das autoescolas com a mudança no processo de obtenção da CNH.

A proposta prevê o fim das aulas práticas de volante, tanto de carro quanto de moto, ou seja, das categorias A e B, porém, caminhão e ônibus continuaria normal.

Pelo texto, a CNH seria expedida pelos Detran’s somente, porém, a prova teórica continuaria e, o que dá a entender, seria mais criteriosa e rigorosa.

O objetivo seria eliminar as altas taxas, mas a prova final ao volante deverá continuar, tanto com moto quando para carro.

Segundo um levantamento, o Brasil tem 84 milhões de cidadãos com idade superior a 18 anos sem habilitação, mas que estão em condições de retirar a famosa carteira de motorista.

Contudo, essa multidão não têm condições financeiras para adquiri-lo, dados aos altos custos na obtenção da CNH.

Apenas as aulas práticas seriam eliminadas, mas ainda assim, os Detran’s teriam de arcar com os carros de teste final, mas Kátia Abreu apontou que o valor das multas de trânsito custeariam essa frota e as mudanças.

O projeto de lei está parado há quatro anos no Senado, com o atual relator sendo o senador parlamentar Fabiano Contarato (PT/ES).

Infelizmente, no Brasil, obter a CNH gera um impacto financeiro em muitas pessoas e num país que viu a crise reduzir a oferta de empregos com carteira assinada, funções como de motorista de aplicativo e motofretista, tornam o documento obrigatório.

[Fonte: UOL]