A Great Wall Motor já se apresentou ao mercado brasileiro e revelou que o Primeiro Modelo Nacional será a picape Poer, que aqui usa o nome do produto para ser uma das marcas da montadora chinesa.

Com produção planejada para Iracemápolis, interior de São Paulo, a picape média da GWM iniciará o processo de nacionalização da gama de produtos da empresa.

Falando ao site Auto Data, Oswaldo Ramos, chefe comercial da GWM no Brasil, comentou: “Após nos ouvir, a matriz se convenceu a seguir nossa proposta e está reformulando a Poer que produziremos aqui, para que tenha diferenciais competitivos em relação às muitas picapes médias que temos no mercado hoje”.

Apesar de mirar um segmento dominado por picapes movidas essencialmente a Diesel, a Poer chegará com motorização híbrida e possivelmente híbrida plug-in, sendo assim abastecida com gasolina ou etanol, além de energia elétrica.

O tipo de hibridização ainda não foi definido pela empresa, podendo ser uma das duas citadas ou ambas, como no caso do Haval H6, que será o primeiro carro a ser comercializado pela GWM no Brasil.

Sobre enfrentar as picapes diesel com um híbrido flex, Ramos salientou: “Não queremos competir com os modelos diesel que hoje dominam este mercado, porque seríamos iguais a todos e só restaria competir em preço”.

Ou seja, apesar da motorização de ciclo Otto, a Great Wall dá a entender que a Poer terá preços na mesma faixa das rivais, tendo a hibridização como diferencial para as demais.

Sobre uma eventual opção diesel da Poer, Ramos explicou: “É um tipo de motor que está se tornando muito caro com as leis de emissões e seria ainda mais custoso aliado a um sistema híbrido. Nem o preço do diesel, mais caro do que o da gasolina atualmente, está compensando. Então nossa ideia é oferecer mais economia com o powertrain híbrido e a mesma robustez de uma picape diesel.”

Além disso, a motorização abastecida por gasolina e etanol deverá ajudar a fazer volume na produção nacional, como Ramos comentou: “Com o aumento dos preços do diesel e a maior produção de etanol de milho no Centro-Oeste, principal região consumidora de picapes no País, acreditamos que existe bom potencial de oferecer um produto diferenciado. Nosso foco será a oferta da tração híbrida 4×4, não importa se abastecida com gasolina ou etanol”.

[Fonte: Auto Data]