O Citroën Ami apareceu pela primeira vez no Brasil como destaque do Mercado Livre Experience (Meli XP), evento do maior marketplace da América Latina.

Tendo ocorrido no Transamérica Expo Center, em São Paulo, em 31 de agosto, o evento marcou a estreia do Citroën Ami no país, mas apenas como Brasil, como veículo show car.

Cogitado para o Brasil, o Ami por ora é um produto que a Stellantis deve avaliar por um bom tempo, afinal, a proposta do pequenino é muito ousada para o perfil de utilização de veículos no Brasil.

Produtos como Renault Twizy e Hitech e.coTech atendem nichos muito específicos, parecidos com a missão do Citroën Ami, que é ser uma alternativa de mobilidade urbana elétrica.

Atraente em estilo e proposta, o Ami também chama atenção pelo custo na Europa, mas é limitado a 45 km/h, restringindo sua atuação aos centros urbanos bem densos, onde a velocidade média é relativamente baixa.

Elétrico, tem motor de 8,1 cavalos de potência e sua bateria de lítio garante autonomia de 75 km, mais que suficiente para o dia a dia urbano, onde apenas três horas em tomada de 220V, lhe garantem carga completa.

Disruptivo, o Citroën Ami – produzido pela Bolloré – tem porta do motorista com abertura invertida e janelas basculantes, como o clássico Ami dos anos 60.

Feito para dois, o Ami tem espaço de 260 litros, suficiente para pequenas compras e outras utilizações, como equipamentos esportivos ou o que puder caber dentro dele.

Com carroceria em plástico ABS e chassi leve, o Ami pesa 485 kg e é fácil de estacionar, pois, mede apenas 2,41 m de comprimento.

Versátil, o Ami é sensação na Europa, onde é vendido por € 7.000 ou R$ 36,2 mil, porém, o interesse é mesmo o leasing do pequenino com duplo chevron, que exige sinal de € 1.700 (R$ 9.000) e mensais de € 20 (R$ 103), podendo ser adquirido também em plano semanal.