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Novo Honda HR-V 1.5 2013: impressões ao dirigir

O Honda HR-V 2023 já chegou e agora pudemos andar no novo SUV compacto da marca japonesa para o mercado nacional, que chega ao mercado em quatro versões com preços a partir de R$ 142.500.

O Novo HR-V chega em duas etapas, com a primeira se iniciando com as versões EX e EXL, que possuem motorização 1.5 aspirada e entregando até 126 cavalos, com as versões Advance e Touring com motor 1.5 Turbo de até 177 cavalos.

Com as versões mais caras chegando em outubro, a Honda iniciou as vendas do Novo HR-V nas versões de acesso, que oferecem o pacote ADAS conhecido como Honda Sensing, que a marca insiste em adicionar aos nomes das opções.

Tendo conteúdo interessante, a versão EXL se apresenta bem equipada, sendo a melhor opção em preço num comparação com a EX, enquanto a Touring parece mais apreciável que a Advance.

Fabricado em Itirapina, interior de São Paulo, o Novo HR-V é construído em uma nova plataforma com mais ações de maior resistência, assim como com suspensão recalibrada para oferecer mais conforto e estabilidade.

Praticamente com o mesmo tamanho do anterior, medindo 4,33 m de comprimento com 2,61 m de entre eixos, o Novo HR-V perdeu mais de 80 litros no porta-malas, que caiu de 437 litros do anterior para 354 litros.

Honda HR-V EXL 1.5 2023 – impressões visuais

Com visual moderno, o SUV compacto da marca japonesa tem um layout fluido, com faróis full LED nessa versão EXL, que traz uma grade frontal preta, sem pintura e frisos horizontais, assim como para-choque com desenho moderno e faróis de neblina em LED.

Nas laterais, o Honda HR-V 2023 apresenta silhueta alta com área envidraçada menor que o da geração anterior, chamando atenção para os retrovisores grandes e apoiado na lataria, com as portas traseiras amplas e dotadas de maçanetas embutidas.

Sem quebra-ventos falsos, a impressão de visibilidade do interior para fora é boa, compensando essa ausência.

Na traseira, as lanternas em LED com ligação iluminada entre as lentes dá uma boa impressão ao Novo HR-V, que tem ainda bom defletor de ar no teto e para-choque protegido.

Já as rodas não possuem um desenho atraente, porém, o acabamento escurecido ajuda na pintura cinza, dando um aspecto interessante ao carro.

No teto, a antena em estilo barbatana completa o visual, que é bem acertado para sua proposta.

Já no interior, o acabamento tenta compensar plásticos duros com revestimento soft no painel e portas dianteiras, sendo algo esperado para as versões de acesso.

Difusores de ar com ajustes de fluxo são bons, mas o desenho contínuo se perde um pouco no lado do passageiro, dado ser bem nítida as aberturas e as partes fechadas.

O cluster analógico tem boa visualização e o computador de bordo atende, com um volante de boa empunhadura e comandos multifuncionais adequados.

O acabamento cromado envolvente o console chama atenção, com ar condicionado automático e multimídia dotado de Android Auto e CarPlay, esperados.

Aliás, a multimídia – com tudo, como se pode ver nas fotos – reproduz as imagens do LaneWatch e da câmera de ré, ajudando muito no dia a dia do trânsito.

O Novo HR-V EXL tem iluminação em LED para leitura e geral, mas os espelhos nos para-sóis possuem lâmpadas comuns.

Já o porta-luvas tem sistema de amortecimento, enquanto o console tem modo Econ, Brake Hold e o freio de estacionamento eletrônico.

Os bancos são confortáveis e envolventes, mas os dianteiros receberam uma nova estrutura para sustentar melhor o corpo, especialmente no encosto.

Atrás, o banco vem com o Magic Seat ou ULTra Seat antigo, podendo assim levar objetos longos numa plataforma plana ou verticais com os assentos levantados.

Isso ajuda a compensar a perda do bagageiro, uma deficiência do Novo HR-V, ainda mais quando se observa o espaço destinado ao estepe…

Soluções como porta-copos nas portas traseiras e nichos para celulares nos encostos traseiros são bem-vindas.

Honda HR-V EXL 2023 – impressões ao dirigir

O Honda HR-V 2023 com motorização 1.5 aspirada, ficou mais pesado que o anterior com mecânica 1.8 aspirada, porém, entrega menos em potência e torque, tendo 126 cavalos nos dois combustíveis a 6.200 rpm e 15,5 kgfm na gasolina ou 15,8 kgfm no etanol, ambos a 4.600 rpm.

O propulsor de quatro cilindros é silencioso em funcionamento, tendo agora duplo comando de válvulas variáveis (VTC) e injeção direta de combustível, porém, mesmo ao rodar, o Novo HR-V apresenta melhor isolamento acústico que o anterior, ainda que o 1.5 DI VTC se apresente mais em altos giros.

Como se trata de um aspirado, ele requer rotações mais altas para fazer o que deve, apesar do câmbio CVT de sete marchas simuladas o colocar em regimes mais baixos quando o pé é aliviado.

No trânsito, a diferença de força e peso para o HR-V é pouco percebida, com boas saídas – a Honda tem aí um ponto alto em relação a CVT em comparação com outras marcas – com a lentidão típica desse câmbio se apresentando acima dos 3.000 rpm.

Dá para rodar tranquilo aos 1.500 rpm na cidade e a tocada é agradável nesse caso, contudo, na estrada é que se percebe a fraqueza do 1.5 em comparação com o 1.8, exigindo-se mais pé para manter o embalo.

Em ultrapassagens, a rotação se aproxima dos 4.000 rpm, mas com um pouco mais de imediatismo, bota-se 4.500 rpm para ver o outro veículo realmente ficar para trás, mas longe de qualquer esportividade.

O HR-V 1.5 é mais dócil e sua tocada, mesmo no modo Sport, faz o 1.5 gritar e demorar algum tempo para entregar uma resposta adequada.

A Honda revelou que a proposta dessa versão do HR-V é a economia e não o desempenho, por isso, o foco é ser mais ameno nas respostas para um rodar mais tranquilo.

Mesmo usando os paddle shifts, não se vai muito além, com o giro batendo pouco depois dos 6.200 rpm, quando ocorre o corte.

Rodando a 110 km/h, o Novo HR-V 1.5 aspirado tem giro na casa dos 2.100 rpm, mantendo-se como esperado para um CVT e motor com foco na economia.

Já a dinâmica de condução é agradável, com direção elétrica leve e responsiva, assim como um ajuste de suspensão adequado, mesmo para pisos ruins, herdando assim o bom comportamento do anterior.

A mescla de maciez e firmeza deixam o Novo HR-V apreciável ao volante, o mesmo em relação aos freios.

Já o pacote ADAS centra bem o carro nas faixas e contorna bem as curvas, sendo um auxílio ótimo para longas viagens.

Nesse primeiro contato antes de uma Avaliação NA, o Novo HR-V se mostra um carro bom, que peca mais pela falta de motor e espaço no bagageiro.

Honda HR-V EXL 1.5 2023 – Galeria de fotos



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