Os EUA discutem no momento um aumento significativo em incentivos fiscais federais para os carros elétricos, inclusive veículos usados, que poderão ganhar um bônus de US$ 4.000.

Um acordo entre democratas e republicanos pode aumentar também o incentivo fiscal federal de US$ 7.500, mas ainda não se sabe para quanto isso chegaria.

Eles também querem um crédito federal de US$ 10 bilhões para financiar a construção de instalações de produção limpas nos EUA.

Também se inclui no acordo uma contribuição em dinheiro de US$ 2 bilhões “para fabricar veículos limpos, garantindo que os empregos na fabricação de automóveis permaneçam nas comunidades que dependem deles”.

Esse acordo, materializado como um projeto de lei, caso seja sancionado, permitirá até US$ 20 bilhões para novas fábricas de carros elétricos e com processos de produção limpos.

Outros US$ 30 bilhões serão disponibilizados em créditos fiscais “para acelerar a fabricação de painéis solares, turbinas eólicas, baterias e processamento de minerais críticos nos EUA”.

A expectativa é que o projeto seja votado pelo Senado na próxima semana e siga para o Congresso para votação e aprovação.

Contudo, ainda é incerto que um limite como de US$ 12.500, proposto por Biden no ano passado, seja aprovado, uma vez que inclui um bônus de US$ 4.500 para carros feitos em fábricas de sindicalizados à UAW.

Isso gerou enorme mal-estar no setor automotivo americano, com vários fabricantes, especialmente estrangeiros, que seriam colocados em desvantagem diante de fabricantes nacionais, como GM, Ford e Chrysler (Stellantis).

A atual regra dos US$ 7.500 precisa ser atualizada, uma vez que alguns fabricantes atingiram a cota de 200.000 carros elétricos elegíveis para o bônus federal.

Nesse caso, GM e Tesla já não possuem mais direito ao incentivo fiscal integral, enquanto a Toyota entrou para a lista no mês passado. No projeto de lei, o limite será ampliado para beneficiar os que ficaram de fora e acelerar a eletrificação.

[Fonte: Reuters]