Um vídeo no site UOL está chamando atenção. Trata-se do flagrante de destruição de 900 carrocerias dos modelos Ka, Ka Sedan e EcoSport, que restaram na linha de montagem após o fechamento da fábrica e foram vendidos como sucata.

De acordo com a Ford, trata-se de um processo para o fechamento definitivo da planta de Camaçari-BA, que atualmente opera de forma limitada para produção de peças e componentes, de modo a abastecer a rede autorizada e o mercado de autopeças.

As unidades da Bahia e São Paulo devem parar de funcionar nos próximos meses, sendo que os acordos trabalhistas vão até maio em Camaçari e dezembro em Taubaté.

Com a produção paralisada em 11 de janeiro, a Ford decidiu encerrar suas operações fabris no Brasil, mudando o foco para produtos importados. Nesse processo, irá demitir em torno de 5 mil pessoas, inclusive na Argentina.

De surpresa, a Ford comunicou o encerramento da produção para a rede autorizada apenas 5 minutos antes da divulgação na imprensa. Dos concessionários, em torno de 120 ficarão, enquanto os demais fecharão ou mudarão de bandeira.

Já sobre o destino das plantas de produção, o futuro ainda é incerto. A unidade de Camaçari é bem moderna e tem capacidade 300.000 carros. Em Taubaté, a fábrica da Ford produz motores e transmissões.

Na Troller, a situação é mais amena, visto que a produção continua até dezembro e já se sabe que pelo menos três empresas já demonstraram interesse na marca cearense.

A fábrica de Horizonte continua operando normalmente, diferente das outras duas. Fundada em 1995, a Troller tem uma boa imagem no mercado e o Jipe T4, que usa mecânica da Ford, é apreciado por seus atributos no 4×4.

Na região, a Ford manterá o centro de pesquisa e desenvolvimento na Bahia, bem como o campo de provas de Tatuí-SP. Também opera normalmente em General Pacheco, onde é feita a Ranger.

[Fonte: UOL]

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