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Peugeot e Citroën: concessionários revoltados com a PSA

Falando em concessionários, ‘vide’ os casos de Cadillac nos EUA e VW na Alemanha, agora é a vez de Peugeot e Citroën, mas no Brasil. De acordo com o site UOL, citando às duas associações de revendedores da PSA no Brasil, os lojistas estão fazendo uma “rebelião” contra essas marcas.

Os motivos incluem imposição de metas irreais, baixa lucratividade com os preços sugeridos pelas marcas, produtos pouco competitivos e a evidente queda nas vendas, que traz inúmeros problemas aos revendedores.

Para piorar a situação, Abracop (Associação Brasileira de Concessionários Peugeot) e Abracit (Associação Brasileira dos Concessionários Citroën) revelam que a PSA já estaria manobrando sua operação no Brasil em direção à Rede da FCA, por conta da fusão que vai gerar a Stellantis.

O objetivo, nesse caso, é atrair os revendedores Fiat para adicionarem as marcas francesas em detrimento das redes que representam a PSA no Brasil. As associações teriam enviado um pedido ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para interromper o processo de fusão da Stellantis, por conta disso.

O Cade já aprovou a fusão entre FCA e PSA, mas os concessionários desta última alegam que a empresa está perpetrando um estrago em sua própria rede.

Os lojistas afirmam que pelo menos um revendedor Fiat já teria aceito a proposta e iniciado obras para vender Peugeot e Citroën. A rede Fiat tem 522 pontos, enquanto a PSA conta com 217 concessionárias no país.

Além da preferência pela Fiat, a PSA teria feito promessas que não conseguiu cumprir, como dobrar as vendas da Peugeot com o Novo 208, por exemplo.

Na rede do leão, eles reclamam que está havendo vendas inexpressivas do hatch após terem investido para aumentar a linha de crédito e treinar funcionários. Além disso, citam pouco investimento em marketing do produto, motorização antiga, preços “acima da expectativa” e vendas preferenciais para locadoras.

Em outubro, o 208 vendeu 499, mas em novembro emplacou 1.099. No ano de 2020, são 3.310 unidades, tornando-o penúltimo entre os compactos nacionais, visto que o March saiu de cena.

Falando em último, o C3 é outro que está na dança, mas do lado da Citroën. Na rede do duplo chevron as queixas não são menores. Lá, no entanto, eles nem citam o hatch francês, que este ano vendeu 942 exemplares.

Ele só ganha do MINI Cooper, que vendeu 815 importados da Europa. Pelas vendas do último mês, o dobro do nacional, o inglês deve passá-lo este ano.

Contudo, os revendedores da parisiense reclamam que apenas o C4 Cactus vende na marca e que a saída da versão PCD, derrubou os emplacamentos, que representavam metade do volume mensal do crossover.

As queixas se referem ainda à baixa rentabilidade do negócio com preços “conservadores”, que obrigam a rede a dar desconto e reduzir a margem de lucro.

Os preços também posicionam o produto em uma faixa desfavorável e o tornam desconhecido do consumidor, apesar de seus atributos. A rede Citroën diz que 35% das vendas em 2020 foram de PCD.

Em 2020, o C4 Cactus vendeu 8.999 unidades e o Aircross nem aparece entre os 40 SUVs mais vendidos, indicando que vendeu abaixo de 1.007 unidades, número do Peugeot 3008.

Com essa situação envolvendo FCA e as redes de Peugeot e Citroën, fica agora mais difícil imaginar uma eventual chegada da Opel ao Brasil, embora ainda não sabíamos dos planos da Stellantis após a fusão.

[Fonte: UOL]

Agradecimentos ao Highlander.

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