O coronavírus impacta fortemente o Mercado Nacional. A primeira quinzena de abril registrou queda de 82,2% nos emplacamentos, de acordo com o site Auto Informe.

Foram emplacados apenas 18.814 automóveis e comerciais leves, um volume extremamente baixo em comparação ao mesmo período de 2019. Já em relação à março, a queda foi de 81,7%.

Com concessionárias fechadas e poucas marcas reagindo à quarentena com vendas online ou domésticas, incluindo test drive e entrega do veículo em casa, o mercado brasileiro praticamente parou nesse período.

O líder HB20, por exemplo, conseguiu um contrato de venda com uma locadora de 1.300 unidades, o que contribuiu para sua posição número um no período, segundo o site.

O Brasil já registra queda de 19,6% no acumulado ao ano em relação à 2019. Foram vendidos 551.385 carros ante 685.599 do ano passado. Entre os carros, além do HB20 na primeira posição, o Onix apareceu em segundo (confira aqui a quinzena). O Tracker foi o SUV mais vendido.

Entre as marcas, a GM liderou com apenas 3.509 emplacados, enquanto a Hyundai ficou em segundo com 2.608. Já a Fiat apareceu em terceiro com 2.527, ficando à frente da VW com 2.420. Ford, Toyota, Renault, Jeep, Honda e Nissan apareceram na sequência.

A Caoa Chery vendeu um pouco a mais que a Mitsubishi, enquanto a Volvo liderou entre as luxuosas. Com muitas incertezas a cada dia, fica difícil prever em quanto o mês de abril fechará, mas ações por parte dos concessionários e marcas, são vitais para uma reação do mercado, cujos estoques ainda devem estar bem elevados.

Antes da quarentena, as redes e as montadoras tinham estoques de até 60 dias de vendas, o que é o normal para o mercado. Com o baixo desempenho entre fim a segunda quinzena de março e a primeira de abril, as lojas ainda estão bem abastecidas de veículos. A previsão de parte das montadoras é voltar a produzir no começo de maio.

[Fonte: Auto Informe]

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