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JAC J3 Turin: estilo, detalhes, motor e equipamentos

O J3 Turin foi um dos dois primeiros modelos da JAC Motors no Brasil, sendo o primeiro sedã da marca chinesa. Ele veio antes do JAC J5, que era do segmento médio e chegou a ter motor flex.

Lançado em março de 2011, o J3 Turin veio em uma campanha de marketing “de peso” com o apresentador Fausto Silva. Capitaneada por Sérgio Habib, a JAC Motors do Brasil trouxe o sedã como uma das peças fundamentais de sua estreia.

Pequeno e ágil, o J3 Turin teve duas motorizações no país, ganhando ainda um facelift e tendo à vista um sucessor, que acabou não chegando.

Nascido pouco antes na China, ele e o irmão JAC J3, ganharam modificações para se tornarem “importados nacionais” e teve a promessa de produção, nunca cumprida. Saiu de cena com a chegada dos SUVs.

J3 Turin

A origem do JAC J3 Turin não é oficialmente dita, mas sabe-se que a plataforma é oriunda do Daihatsu Charade dos anos 80 e 90, que Tinha como característica principal, o uso de suspensão traseira double wishbone.

Não sendo um clone, o sedã da JAC Motors tinha ainda outra característica boa para um carro chinês daquela época, o estilo. A marca de Hefei imprimiu linhas italianas que marcaram todos os produtos naquele momento.

O motivo é que as marcas chinesas, na ocasião, ainda estavam buscando uma identidade e, geralmente, modelos diferentes seguiam caminhos diversos em estilo, não criando um DNA estético único do fabricante.

Para sua época, o J3 Turin estava bem dimensionado, ainda sem a pressão dos SUVs, porém, a agressividade da JAC Motors foi além da conta para o governo, que limitou a importação de carros, temendo uma “invasão chinesa”…

J3 Turin – Estilo

O J3 Turin não tinha seu próprio estilo, mas o da marca, o que era um diferencial para a JAC Motors entre as chinesas. Desenhado na Itália, o sedã compacto asiático tinha um aspecto agradável e, até certo ponto, equilibrado.

Com 4,155 m de comprimento, 1,650 m de largura, 1,465 m de altura e 2,400 m de entre eixos, o J3 Turin era pequeno, mas tinha um porta-malas muito bom, com 490 litros.

Sua frente tinha faróis amendoados com dupla parábola e piscas integrados, além de lanternas. Tudo numa lente clara. A grade tinha apenas um friso preto e o logotipo da JAC, que lembrava o da Chrysler.

Essa entrada de ar era apoiado em uma base na cor do carro, que sustentava a placa e formava uma segunda abertura para refrigeração na parte inferior. O para-choque tinha linhas envolventes, que se sobrepunham ao conjunto.

Dois faróis de neblina em molduras pretas faziam parte do pacote. O J3 Turin tinha linha de cintura alta e teto curvado, tendo um visual fluido. Nas laterais, as saias de rodas tinham arcos vincados para marcar sua presença.

Havia repetidores de direção nos para-lamas, enquanto os retrovisores eram arredondados e na cor da carroceria. As maçanetas também era na mesma tonalidade. As portas traseiras tinham um recorte que foi visto no JAC J5.

Tendo uma traseira alta, o JAC J3 Turin vinha com lanternas triangulares, que possuíam uma extensão em direção ao para-choque. A tampa do bagageiro tinha um aplique cromado sobre a placa, enquanto o para-choque era liso.

As rodas de liga leve eram de aro 15 polegadas com pneus 185/60 R15, sendo largos e altos para gerar conforto ao rodar. Sem versão de acesso, o J3 Turin chegou ao mercado assim, custando R$ 39.900.

Por dentro, o sedã compacto da JAC Motors era bem estiloso, não no sentido de luxo ou qualidade dos materiais, mas no desenho diferente do usual. Com formas em cruz, o conjunto era o convite para entrar.

Tendo um ambiente escurecido com materiais pretos, ao gosto do brasileiro, o J3 Turin tinha um volante de quatro raios com aro grande e fino, enquanto o cluster chamava atenção para o mostrador principal.

Este mesclava tanto velocímetro com escala exterior e conta-giros no interior do círculo, tendo cada um, ponteiro vermelho. O display do hodômetro ficava na parte inferior, tendo nos lados, mostradores menores.

Eles eram de nível de combustível e temperatura da água. O conjunto ainda tinha várias luzes-espia. Fora, o painel tinha difusores de ar circulares com acabamento cromado. Ao centro, havia uma moldura cinza com rádio e porta-objetos.

Apesar de o console ser do tamanho 2din, o rádio era 1din e trazia entrada mini-USB, que não era padrão do Brasil, exigindo um cabo adaptador para pen drive. Havia ainda CD player, mas nenhum comando no volante.

Abaixo, ficavam os comandos do ar condicionado manual. Nessa época, ainda havia cinzeiro e acendedor de cigarros… A coluna de direção era ajustável em altura, tendo assistência hidráulica.

Como parte da estratégia de marketing, o J3 Turin era completo para a categoria na época, tendo vidros elétricos nas quatro portas e travamento central na chave. Os retrovisores também eram eletrificados.

Já os bancos eram largos e tinha duplo tecido, tendo veludo como característica principal. Com espaço interno mediano, atrás havia um banco bipartido com dois apoios de cabeça e cinza central em dois pontos.

Com porta-luvas pequeno, o JAC J3 Turin dispunha ainda de luzes de leitura e banco do motorista com ajuste de altura. Para a época, o conteúdo era bom e ainda trazia algum conforto.

O sedã vinha ainda com freios ABS com EDB, airbag duplo, sensor de estacionamento e alarme. Todos os demais itens já citados, também estavam incluídos. O sistema de áudio, por exemplo, tinha quatro alto-falantes.

Atualização

Em junho de 2013, a JAC Motors apresentou uma atualização visual do J3 Turin. O sedã compacto recebeu modificações na estética, que o deixaram mais atraente. O hatch também foi atualizado na ocasião.

Bem executada, a renovação de estilo do J3 Turin trouxe um conjunto ótico harmonioso, com lentes de fundo preto e friso cinza estilizado, separando a monoparabola e o repetidor de direção.

A grade passou a ser horizontal e ganhou frisos cromados, reposicionando o logotipo da JAC. O para-choque foi redesenhado e ganhou novas molduras laterais pretas com faróis de neblina, além de grade inferior retangular.

O sedã da JAC Motors recebeu ainda novas rodas de liga leve, enquanto a traseira ganhou lanternas triangulares sem o prolongamento inferior, que foi eliminado, deixando o visual mais equilibrado.

Ainda assim, foram adicionadas lentes de extensão na tampa do bagageiro, que recebeu barra cromada modificada sobre a placa de identificação. O para-choque recebeu mudança na parte inferior, que carregava uma luz de neblina.

Por dentro, o J3 Turin foi totalmente modificado, ganhando um painel redesenhado e um visual mais moderno. As modificações atingiram quase todos os componentes internos.

O volante passou a ter um novo layout, semelhante ao da Chevrolet na época. Com revestimento em couro e acabamento preto brilhante, a direção recebeu comando de mídia e telefonia.

Na instrumentação, o arranjo passou a ser padrão, com mostradores individuais, tendo um layout muito parecido com o da Volkswagen, mas com detalhes cromados.

Ao centro, um novo sistema de áudio integrado com CD player e USB. O acabamento nessa área era em preto brilhante. O ar condicionado teve seu visual modificado. Algum tempo depois, ganhou opção de multimídia com DVD, CD e Bluetooth.

A alavanca de câmbio e os apoios de braços nas portas eram em preto brilhante. Já os assentos ganharam nova padronagem. O J3 Turin renovado mantinha o porta-luvas pequeno, enquanto as portas tinham maçanetas cromadas.

O visual interior continuava escurecido e o espaço não foi alterado, assim como seu porta-malas de 490 litros. As alterações valorizaram o produto, que ainda não havia adotado a tecnologia flex em sua motorização 1.4 (1.3) litro.

1.5 S

Em abril de 2014, a JAC Motors decidiu introduzir o motor flex, mas era um propulsor maior. Para fazer isso e ainda ampliar a gama, lançou uma versão com proposta mais “esportiva”, chamado o modelo de J3 Turin S.

Diferente do J3 S, o J3 Turin S era mais discreto, não tendo faixas decorativas e nem apelo visual que remetesse à esportividade.

Visualmente, o modelo não tinha diferenças no exterior, exceto pelo logotipo da versão. Por dentro, o JAC J3 Turin S trazia um acabamento em cinza brilhante no volante, console central, freio de estacionamento e alavanca de câmbio.

O quadro de instrumentos tinha grafismos vermelhos, diferente dos brancos da versão 1.4, além de pedais de alumínio e bancos com duplo tecido e costuras vermelhas, as mesmas do volante.

J3 Turin – Motores

O J3 Turin teve dois motores em sua carreira de seis anos no Brasil. O sedã compacto chegou ao mercado com um motor 1.4 (1.3) que tinha 1.332 cm3, sendo classificado dessa forma por motivos de marketing.

Esse motor de quatro cilindros com cabeçote de 16 válvulas, feito em alumínio, tinha 108 cavalos e 14,1 kgfm. O propulsor veio com injeção eletrônica multiponto e abastecido apenas por gasolina.

O câmbio era manual de cinco marchas com relações longas, fazendo assim de 0 a 100 km/h em 11,9 segundos e com máxima de 186 km/h. Já o consumo era de 11,3 km/l na cidade e 12,8 km/l na estrada.

No J3 Turin S, o propulsor era 1.5 16V com tecnologia flex (JetFlex) com 125 cavalos na gasolina e 127 cavalos no etanol, além de 15,5 kgfm no primeiro e 15,7 kgfm no segundo.

Manual, ia de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos e com final de 196 km/h. O consumo era de 6,7 km/l na cidade e 8,4 km/l na estrada, com etanol. Com gasolina, o consumo era de 9,5/11,6 km/l, respectivamente.

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