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Ford Explorer: história, motor, consumo, equipamentos e detalhes

O Ford Explorer é um SUV norte-americano de grande sucesso e que já vendeu milhões de unidades não só lá, mas no mundo todo.

Lançado em 1991, ele revolucionou o mercado com o termo “SUV” ou “Sport Utility Vehicle”.

O modelo teve ao todo seis gerações, sendo que a última começou a ser produzida em 9 de maio de 2019.

Ao longo do tempo, o Ford Explorer evoluiu bastante como produto, mas juntou também algumas polêmicas.

Foi um dos carros mais envolvidos com recall nos EUA, mas mesmo estes problemas, não atrapalharam seu sucesso.

Nascido numa época em que os sedãs e outros carros de passeio reinavam, o SUV da Ford hoje é dos principais players do mercado americano de utilitários esportivos.

No Brasil, o Ford Explorer foi servido ao consumidor brasileiro apenas na segunda geração de forma oficial.

Em mercados vizinhos, o modelo continua a ser vendido, mas não há expectativa de retorno ao país.

Além das versões regulares, o Ford Explorer teve também algumas variantes interessantes, sendo a picape Sport Trac a mais curiosa.

Não menos famosas são suas versões policiais, em especial a Interceptor Police, que se tornou emblemática nos states.

Ford Explorer

A atual geração do Ford Explorer é tão nova que ainda não chegou aos mercados fora da América do Norte.

Feita sobre a plataforma CD6, que sustenta o Lincoln Aviator, o produto é realmente bem diferente do anterior.

Este ainda é oferecido regularmente em diversos países, como no Chile, por exemplo.

Com 5,050 m de comprimento, 2,00 m de largura, 1,780 m de altura e 3,030 m de entre eixos, o Ford Explorer 2020 pesa pouco mais de 2 toneladas.

Oferecido nas versões XLT, Limited, ST e Platinum, o SUV tem preços a partir de US$ 36.675, alcançando US$ 58.250 na topo de linha.

O Ford Explorer 2020 tem um desenho bem expressivo, com faróis grandes e sem molduras, que se fundem com a grade.

Esta última também dispensa molduras nas extremidades, dando ao conjunto um ar jovial e leve.

Os faróis duplos são full LED e dão um olhar diferente ao produto, que ainda tem para-choque robusto com faróis de neblina em LED.

O Explorer 2020 tem ainda uma carroceria com colunas retas e teto plano, evidenciando-se as colunas C para marcar o DNA do produto.

As vigias laterais se fundem com o vidro traseiro, gerando uma impressão de amplitude em volume.

Em contrapartida, as lanternas que deveriam ser grandes, na verdade, são compactas e avançam para as laterais.

O para-choque com quatro saídas de escape na versão Platinum realmente impressionam, ainda mais se tratando de um SUV americano.

Devido as rodas enormes e teto baixo, o Ford Explorer 2020 parece um carro menor do que realmente é.

Isso o diferencia bem do modelo anterior, ainda muito concentrado em ser alto e volumoso.

Nas versões ST e Platinum, as diferenças visuais são grandes, especialmente nas grades.

A primeira é preta e esportiva, enquanto a segunda é mais tradicional com frisos cromados horizontais.

O nome “Explorer” vai no capô apenas da ST.

Apenas os spoilers frontais e detalhes do para-choque traseiro, ambos com acabamento preto.

O interior do Ford Explorer 2020 tem espaço amplo para sete pessoas, embora a Platinum leve somente seis.

O painel tem um cluster digital de 12,3 polegadas e multimídia SYNC 3 com tela vertical de 10,1 polegadas.

Esta fica fixada entre dois difusores de ar centrais e mais parece um tablet que foi adicionado ao conjunto.

O SUV tem botão de marchas no lugar de alavanca e conta com porta-copos iluminado.

O sistema de climatização tem quatro zonas e comandos também no banco traseiro.

O volante multifuncional é novo e possui acabamento sempre em couro.

No Ford Explorer 2020, o habitáculo possui diversos porta-trecos e difusores de ar até no teto para as demais fileiras.

O acabamento dos bancos pode ser em tecido (XLT) ou diversos couros nas demais versões.

Os bancos dianteiros possuem ventilação e aquecimento, tendo ainda ajustes elétricos com memória.

A multimídia SYNC 3, por exemplo, possui como destaques o app Waze pré-instalado, assim como o Alexa da Amazon, que permite fazer compras no site de vendas da empresa americana.

O Ford Explorer 2020 tem um pacote de segurança muito bom, incluindo o Ford Pilot360, com monitoramento em 360 graus.

Este vem ainda com controle de cruzeiro adaptativo e frenagem automática de emergência diante de pedestres e veículos.

Também possui leitor de faixa e aviso de ponto cego, bem como alerta de tráfego traseiro com frenagem automática.

O Explorer 2020 traz a tecnologia BLIS para monitoramento do reboque durante a condução.

Mas, chama atenção o assistente de direção evasiva, que permite evitar uma colisão com um giro rápido e automático do volante.

Isso evita uma batida contra um carro na frente por distração do condutor ou fechamento por parte do terceiro.

A tecnologia monitora inclusive as laterais para verificar se não existe veículo na faixa lateral.

O SUV tem pneus auto-vedantes da Michellin e sistema de som Bang & Olufsen, que utiliza a marca B & O a bordo.

Ele tem 12 alto-falantes, mas no pacote Premium, são 14 unidades com subwoofer e 980 watts de potência.

O bagageiro amplo tem compartimentos inferiores e a tampa pode ser abertura sem as mãos, através do para-choque.

Na mecânica, o Ford Explorer 2020 vem com algumas boas opções de motores.

O motor EcoBoost 2.3 de quatro cilindros é encontrado com 305 cavalos e 42,6 kgfm.

Outra opção é o EcoBoost 3.0 V6 que tem 370 cavalos e 52,4 kgfm.

Numa opção híbrida, o Ford Explorer 2020 junta o V6 3.3 Ti-VCT com um elétrico, entregando assim 318 cavalos de forma combinada.

Por fim, a versão ST tem um EcoBoost 3.0 VB6 biturbo com 406 cavalos e 57,2 kgfm.

Todas as versões do Ford Explorer 2020 tem câmbio automático de 10 marchas, o mesmo do Mustang e de carros da GM.

A tração nas quatro rodas é gerenciada pela eletrônica do carro e tem um modo off road.

As rodas de liga leve podem ser de aros 18, 19 ou 20 polegadas, bem como 21 no caso de uma roda opcional diferenciada.

Os pneus do Ford Explorer 2020 são bem largos, tendo 255/55 R20, normalmente.

Na Europa, o modelo será vendido em uma inédita versão híbrida.

Esta terá o motor EcoBoost V6 3.0 com 350 cavalos e outro com 100 cavalos, totalizando 450 cavalos.

O consumo desta versão é de incríveis 29,4 km/l.

Ford Explorer de 1ª geração – tendência ao capotamento

Em março de 1990, a Ford lança nos EUA o Explorer. Tratava-se de uma opção para rivalizar com o Chevrolet S10 Blazer e o Jeep Cherokee.

O projeto foi todo baseado na picape Ranger da primeira geração, que havia surgido em 1983.

O utilitário esportivo era maior e mais espaçoso que o Bronco II, que saiu de cena com a entrada do Explorer Sport, que tinha duas portas.

Embora os rivais já existissem, nenhum havia ganhado o brilho que deram ao Ford Explorer.

Ele surgiu no momento em que muitas famílias americanas começaram a questionar o uso de minivans.

As familiares monovolumes eram ótimas na cidade, mas não tinham a mesma robustez de um 4×4 em neve ou no fora de estrada.

A Ford soube “explorar” bem isso com o sugestivo Explorer, que rapidamente virou o Carro do Ano de 1991.

O Ford Explorer tinha chassi de longarinas e suspensão traseira com eixo rígido, mas ainda com feixe de molas.

A dianteira era a conhecida (inclusive no Brasil) Twin-I-Beam.

Com frente quadradona, era uma reprodução SUV da Ford Ranger da época.

Tinha colunas retas e grande área envidraçada, com amplo bagageiro, barras no teto, rodas de liga leve e grade cromada.

Feito para cinco pessoas, o Ford Explorer tinha 4,67 m de comprimento na versão regular e 4,41 m no modelo de duas portas.

O entre eixos era de 2,84 m e 2,59 m, respectivamente.

O modelo tinha ainda uma versão chamada Eddie Bauer, marca de roupas famosa nos EUA àquela época.

Com opção de tração 4×2 ou 4×4, o Ford Explorer tinha somente uma opção de motor, o V6 4.0 Colônia de 155 cavalos.

Esse propulsor vinha com câmbio manual de cinco marchas ou automático com quatro velocidades.

Pneus Firestone e mortes

Em sua primeira geração, o Ford Explorer estava equipado com pneus 235/75 R15 ATX e ATX II da Firestone.

Havia ainda os todo-terreno P235/75 R15 e P255/70 R16 Wilderness AT.

Acontece que começaram a surgir relatos de acidentes com mortes envolvendo o capotamento do Ford Explorer.

Por quase toda a década de 90, os casos foram se acumulando e gerando processos judiciais contra a Ford.

Descobriu-se então que havia dois culpados nessa história.

Um era a fabricante de pneus Firestone, o outro era a Ford.

Investigações da NHTSA determinaram as causas dos acidentes.

A Ford já sabia da tendência para o capotamento do Explorer antes de lança-lo no mercado.

Para resolver a questão, reduziu a pressão dos pneus para 26 psi, quando a Ranger usava 35 psi.

Devido a isso, o consumo médio do Ford Explorer se tornou o pior entre os SUVs da época.

Então, a Ford pediu para a Firestone reduzir o peso dos pneus em 10% para melhor o consumo.

No entanto, esta retirou material do pneu e isso o tornou frágil durante uso.

Então, com a separação da banda de rodagem, começaram a surgir os acidentes, quase sempre fatais.

Ford Explorer de 2ª geração – mudanças desesperadas

Em 1994, a Ford estava com um problema nas mãos, mas isso ainda era pouco conhecido.

Para reverter a tendência ao capotamento, o Ford Explorer de segunda geração teve mudanças, porém, perigosas.

A fim de reduzir o centro de gravidade, a Ford cortou material do teto para torna-lo mais leve, entretanto, o mesmo ficou bem mais fraco e com tendência ao desabamento em caso de capotamento.

Não bastasse isso, trocou a Twin I-Beam por uma suspensão dianteira bem mais leve, mas o motor continua em posição elevada.

No final das contas, o Ford Explorer de 1995 era tão propenso ao capotamento quanto o anterior.

Os pneus Firestone continuavam falhando e todos vinham de um só local, a fábrica de Decatur, Illinois.

Após 271 vítimas fatais e mais de 800 feridos só nos EUA (morreram 46 na Venezuela), a Ford perdeu US$ 530 milhões e a Firestone teve que arcar com US$ 1,67 bilhão.

Esta perdeu metade do valor em 2001 e a Ford perdeu mais US$ 5,5 bilhões na Bolsa de Nova Iorque.

Essa geração seguinte do Ford Explorer usou o motor V6 4.0 Colônia e o V8 5.0 Windsor, ambos OHV.

Entretanto, surgiu o V6 4.0 SOHC da família Colônia, que gerou mais problemas, especialmente nos cabeçotes, elevando ainda mais os prejuízos da Ford com reparação e ações movidas por clientes.

Ford Explorer de 3ª geração – sem chassi de Ranger

Em 2001, a terceira geração do Ford Explorer queria deixar os problemas de capotamento e pneus Firestone para trás.

O chassi da Ranger foi dispensado em favor de um novo, projetado especificamente para SUVs.

Ainda com estilo próximo do anterior, o novo carro mantinha o problemático V6 4.0 SOHC e trazia o V8 4.6 Modular, sendo o primeiro com 212 cavalos e o segundo com 240 cavalos.

O câmbio automático passou a ser de cinco marchas, preservando-se a tração nas quatro rodas, mas agora com suspensão independente em cada uma.

Ford Explorer de 4ª geração – virou picape

Usando o mesmo chassi de antes, o Ford Explorer mudou mais uma vez em 2006.

O modelo ganhou um visual mais sofisticado e trazia recursos adicionais de segurança, como controle de estabilidade.

Manteve os motores da geração anterior, mas ganhou câmbio automático de seis marchas.

Diferentemente da geração anterior, a Ford Explorer Sport Trac ressurgiu em sua segunda geração com o chassi do Explorer.

A picape cabine dupla anterior tinha o chassi da Ranger e saiu de cena na mesma época que o Explorer III.

Em 2010, motor de lado

Em 2010, o Ford Explorer foi reclassificado pela marca como crossover e por isso espera-se que o Novo Bronco assuma a posição de SUV no portfólio a partir de 2020.

Feito sobre a plataforma D4 (D3 atualizada), o crossover passa a ter plataforma e carroceria monobloco com propulsor e transmissão transversais.

Além disso, o Ford Explorer incluiu os motores EcoBoost 2.0, 2.3 e 3.5 V6, além dos aspirados Duratec 3.5 V6 e Cyclone 3.7 V6, indo de 243 cavalos a 370 cavalos.

Com opção de tração nas quatro rodas, o modelo manteve apenas um câmbio automático de seis marchas, mas em três configurações.

Maior que todos os anteriores, o Ford Explorer de 2010 superou os 5,00 m de comprimento e podia levar até sete pessoas.

Na versão Sport, impressionava pelo estilo com detalhes em preto.

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