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Subaru Impreza: toda a história do sedan e suas versões esportivas

O Subaru Impreza é um dos carros mais respeitados do mundo e cunhou sua marca tanto dentro quanto fora das pistas.

O médio é fruto de uma história de sucesso desse singular fabricante de automóveis, que tem na disrupção seu lema de trabalho e na ousadia sua ação.

Nascido em 1992, o Subaru Impreza parece igual à qualquer carro, mas carrega consigo algumas particularidades que o transformam em algo realmente muito fora da realidade das demais marcas e de produtos similares.

O Subaru Impreza nunca teve um motor de cilindros em linha e apostou um sistema simétrico que deixou tudo num mesmo nível de equilíbrio, elogiável em todo o mundo.

Vamos conhecer a sua história:

O nascimento do Subaru Impreza

O Subaru Impreza nasceu em 22 de outubro de 1992, no Japão, onde apareceu com o tradicional motor boxer, tração dianteira ou integral e duas carrocerias, sendo uma sedã e outra um misto de hatch e perua.

Mas, não poderia faltar o Subaru Impreza cupê de duas portas. O projeto do modelo, batizado de GC (sedã), GF (hatch) e GM (cupê) buscou sempre o equilíbrio.

De acordo com a fabricante, o Subaru Impreza adotou o conjunto simétrico para ter um centro de gravidade mais baixo, não só com motor/transmissão/cardã/diferenciais no mesmo nível, mas também com semieixos de mesmo tamanho, assim como movimento de contra rotação dos pistões opostos.

Tudo isso eliminou a necessidade de um eixo para contrabalançar os movimentos do motor e filtrar as vibrações.

Com 4,34 m de comprimento e 2,52 m de entre-eixos, o Subaru Impreza chamava atenção por seu visual igualmente equilibrado.

O visual apenas se destoava um pouco no Subaru Impreza GF, pois parecia tanto uma perua quanto um hatch grande, com colunas C deliberadamente deslocadas para trás, o que desequilibrava o bom conjunto visto nos GC e GM.

Inicialmente, o Subaru Impreza tinha motores aspirados 1.6, 1.8 e 2.0, sendo separados por versões de acabamento e todos boxer refrigerados a água.

Pertencentes à família EF, esses propulsores garantiam um bom desempenho para o modelo, que rapidamente ganhou um volume maior com a adoção da versão Outback Sport.

A inspiração veio do irmão maior, o Legacy, criando assim uma variante de suspensão elevada, sempre com tração nas quatro rodas, visual diferenciado e instrumentação auxiliar, que incluía até barômetro.

Esse Subaru Impreza Outback Sport tinha motor 2.0, mas nos EUA passou a ser 2.2 litros.

Mais tarde, por volta de 1995, o propulsor pulou para 2.5 litros.

Nada é perfeito

O Subaru Impreza não teve dias fáceis em seu começo.

Problemas relacionados com juntas de cabeçote eram frequentes, especialmente nas versões esportivas RS e RX.

No Japão, a variante hatch/perua do Subaru Impreza ganhou uma edição no mínimo estranha: Casablanca. O problema aqui não era o nome, mas o visual, visto que a frente tinha embutidos faróis redondos e outras excentricidades.

Lembrava muito os carros da também japonesa Mitsuoka:

Com câmbio automático de 4 marchas ou manual com 5, o Subaru Impreza ainda estava longe do CVT, mas já era considerado um carro competitivo em termos de consumo. Mas, seus principais atributos só eram conhecidos de fato no fora de estrada.

No Brasil, o Subaru Impreza chegou nos anos 90 e vinha nas versões com motor 1.6, 1.8 ou 2.0, este com 115 ou 218 cavalos (Turbo).

Subaru Impreza WRX

Na mesma época em que o Subaru Impreza surgiu, a Subaru fazia nascer uma versão bem esportiva e com características de pista/rali.

Era o Subaru Impreza WRX ou “World Rally eXperimental”. Como regra básica, esse esportivo só se beneficia das competições de rali e para tal, adiciona motor boxer turbo, suspensão elevada e robusta, tração nas quatro rodas e um visual bem agressivo.

A experiência da Subaru ao longo dos anos com carros de rali, fez com que o Subaru Impreza rapidamente adquirisse um comportamento dinâmico digno de nota, que rapidamente fez dele sucesso nos campeonatos internacionais.

Com motor 2.0 Turbo de 240 cavalos e transmissão automática ou manual, o Impreza WRX tinha tração com acoplamento viscoso, assim como diferencial de deslizamento limitado.

Estranhamente, o Subaru Impreza WRX era apresentado como 1.8 GL. Em 1993, a perua ganhou a mesma versão WRX, mas tinha 220 cavalos.

Em 1994, nasce o suprassumo Subaru Impreza WRX STI, que tinha acessórios e equipamentos da STI, montados apenas no processo final de condução.

O esportivo ganhou 250 cavalos nesse mesmo ano e proposta, tendo ainda sido aumentada para 275 cavalos.

O Driver Controlled Center Differential (DCCD) era um sistema eletromecânico que permitia bloquear o diferencial traseiro.

Já em 1995, o piloto Colin McRae foi homenageado pela Subaru com uma versão dedicada do WRX. Preparado pela Prodrive, o Subaru Impreza esportivo teve 201 exemplares, menos o 13. A potência já era de 260 cavalos.

Em 1996, o Subaru Impreza WRX alcançava 280 cavalos, embora fosse fato que na verdade tinha 300 cavalos.

Modificações sempre bem-vindas da Prodrive, davam ao Subaru Impreza WRX STI características cada vez mais de rali de competição e isso ganhava adeptos para o esportivo.

Ele tinha a pintura “Blue Rally” com belo tom de azul escuro, suspensão reforçada, rodas douradas BBS, tração permanente com DCCD, amortecedores Bilstein, asa traseira fixa, entre outros.

O WRX STI dessa primeira geração chegou aos 305 cavalos em 2000, após uma série de edições especiais, focadas no universo dos campeonatos de rali. Bem anabolizado para sua missão, o Subaru Impreza nas opções WRX e WRX STI cumpririam bem sua missão nas gerações seguintes do japonês.

O esportivo chegou ao Brasil como WRX em 2001, trazendo o mesmo 2.0 Turbo de 218 cavalos da versão RX.

Segunda geração do Subaru Impreza teve até sueco

Em 2000, a marca japonesa coloca no mercado doméstico a segunda geração do Subaru Impreza.

Mas, esse modelo com carrocerias sedã (GD) e hatch (GG) foi um pouco distinta da primeira em alguns aspectos, sendo que os faróis grandes e arredondados criaram algum controvérsia entre os clientes, embora isso não tenha afetado suas vendas.

Os primeiros a colocar as mãos no Subaru Impreza GD/GG foram clientes do Japão. Com 4,41 m de comprimento e os mesmos 2,52 m de entre-eixos da geração anterior, o novo carro era mais largo no sedã (1,73 m) que no hatch (1,69 m) por causa da legislação japonesa.

O trabalho da Subaru foi realmente muito bom, sendo que a rigidez torcional do Subaru Impreza aumentou em 120% e a geometria de suspensão foi ligeiramente alterada, embora o sistema McPherson tenha sido mantido.

Porém, a plataforma ganhou quase 200 kg de peso com a adição de reforços estruturais, que levaram 4 estrelas no NHTSA e classificação “bom” na IIHS.

Além do motor EJ 1.6, a Subaru introduziu no Subaru Impreza o EJ 1.5 com comando de válvulas SOHC e depois lançou outro com DOHC, mas ambos 16V e para o mercado japonês.

Lá, aliás, podia ser comprado com tração dianteira, praticamente exclusiva desse país. Quase todas as unidades exportadas tinham tração nas quatro rodas.

O novo WRX chegou em 2002 com motor 2.0 Turbo de 230 cavalos, mas foi vendido em alguns mercados com o maior 2.5, como nos EUA.

O modelo Outback Sport foi vendido nos EUA com transmissão automática, mas na Austrália, uma versão manual com caixa de transferência dupla foi disponibilizada.

Por causa da reação dos clientes, a Subaru confiou a atualização do Subaru Impreza 2002 para Peter Stevens da Prodrive, que rapidamente trocou os faróis redondos por um conjunto retangular, mas fluido e com uma parábola bem destacada.

As lanternas traseiras ganharam um círculo na base das lentes e o para-choque dianteiro foi suavizado.

Após os “Bug Eye” e “Blob Eye”, apelidos dados pelos entusiastas da marca, o Subaru Impreza GD/GG ganhou mais uma atualização visual, esta em 2005.

Desta vez, mais controvérsia.

A frente foi inspirada nos aviões da Nakajima Aircrafts, que fez parte da história da Subaru na Segunda Guerra e isso fez com que a grade tivesse uma parte central maior com outras duas menores nas laterais.

Visualmente foi feliz e ganhou o apelido de “Hawk Eye”.

Esse Subaru Impreza 2005 herdou esse estilo do modelo kei car R2, lançado um pouco antes no Japão.

Mas, além disso, essa atualização chama atenção por ter sido aquela vendida nos EUA como um carro da marca sueca Saab. Sim, o hatch/perua GG foi comercializado como Saab 9-2x.

Isso aconteceu porque a Fuji Heavy Industries, que era a dona da Subaru, tinha 20% de suas ações nas mãos da GM e, como se sabe, o fabricante de Trolhattan pertencia ao grupo.

Foi realmente estranho ver o Subaru Impreza como um Saab, embora isso tenha acontecido também com o Tribeca. Ele teve motor 2.5 aspirado de 165 cavalos e 2.0 Turbo com 227 cavalos na versão Aero.

Com grade e faróis mais fluidos, assim como os para-choques, o Saab 9-2x teve seus motores atualizados para 173 e 230 cavalos, respectivamente, em 2006.

Enquanto isso, o Subaru Impreza WRX mantinha sua força em 265 ou 280 cavalos (STI). As séries de A à G, acrescentaram diversas modificações em unidades limitadas do esportivo japonês ao longo dessa segunda geração.

O WRX STI, por exemplo, chegou a ter 324 cavalos na S204 de 2005.

O Type RA-R foi outro que teve 320 cavalos. Várias outras séries surgiram para outros mercados, como a Rev. na Europa e Austrália, assim como Applied suavizada para os EUA.

A RB320 foi vendida por dois anos no Reino Unido em homenagem ao piloto Richard Burns.

Essa geração do Subaru Impreza foi vendida também no Brasil com opção de motor 2.0 de 125 cavalos, além do WRX com motores 2.0 Turbo de 218 cavalos ou 2.5 Turbo com 230 cavalos.

Subaru Impreza: terceira geração alcança 400 cavalos!

Em 2007, o Subaru Impreza surgiu em uma terceira geração, que quebrou alguns paradigmas do modelo.

O primeiro foi a ausência definitiva da perua, que era vendida como hatch. Ela foi substituída por um hatch “de verdade”, com visual mais jovial e internacional, batizado de GH. O sedã chegou em 2008 como GE.

Outra mudança feita no Subaru Impreza foi no tamanho, que agora alcançava 4,58 m no sedã, mas permanecia nos 4,41 m do hatch. A largura era de 1,74 m, mas deixou de existir a largura menor, para o Japão.

Em realidade, por causa do WRX e do STI, a Subaru deixou o Subaru Impreza ainda mais largo com para-lamas abaulados, que receberam os codinomes GR e GV, respectivamente.

O entre-eixos do Subaru Impreza foi ampliado em 10 cm, passando a ter 2,62 m. Isso deu ao modelo mais espaço interno, mas também uma dinâmica de condução diferente.

O Subaru Impreza GH/GE foi vendido basicamente com os motores EL 1.5 de 109 cavalos, EJ 2.0 de 150 cavalos e EJ 2.5 com 170 cavalos, além de um diesel EE 2.0 de 150 cavalos.

O Impreza WRX ganhou um sistema de gerenciamento eletrônico de tração que substituiu o diferencial de deslizamento limitado traseiro.

Com o VDC, o esportivo ganhou uma dinâmica diferente, mantendo o motor EJ255 2.5 Turbo com 227 cavalos, mas a variante de 265 cavalos veio em seguida como resultado da troca do turbo IHI VF52 pelo TD04.

Em 2007, o WRX STI tinha duas ofertas de motor: o 2.0 EJ207 com turbo twin-scroll com 308 cavalos e o 2.5 EJ255 com turbo comum de 300 cavalos, sendo oferecidos em mercados diferentes.

Ele vinha recheado com ESP de três modos, mais o Subaru Intelligent Driver com mais três e a tração integral adaptativa DCCD.

O esportivo teve ainda as séries Takumi, 20th Anniversary, C, A-Line, 330S e 380S, esta última para o Reino Unido com preparação, onde alcançou nada menos que 380 cavalos, só superada pela Cosworth WRX STI CS400, que teve 75 unidades britânicas com incríveis 400 cavalos!

No Brasil, o Subaru Impreza WRX STI chegou com 270 cavalos no motor 2.5 Turbo e depois foi para 310 cavalos no facelift.

Enquanto isso, as versões hatch e sedã eram vendidas normalmente com o 2.0 aspirado de 160 cavalos.

Subaru Impreza de quarta geração: a linear

Em 2011, a Subaru surpreendeu novamente os entusiastas e seus clientes comuns.

A quarta geração do Subaru Impreza trazia uma nova plataforma, compartilhada com o Legacy. Mas não foi apenas isso, gerou um crossover e também um novo esportivo WRX, além de uma perua de verdade.

Antes, porém, esse Subaru Impreza manteve as medidas anteriores de comprimento para hatch (GJ) e sedã (GP), mas com entre-eixos diferente: 2,644 m.

Entretanto, a Subaru lançou junto um crossover derivado do hatch, que ficou conhecido como XV ou Crosstrek (EUA), onde o entre-eixos foi reduzido para 2,635 m.

Com visual mas envolvente, o Subaru Impreza GJ/GP trouxe uma importante novidade, o câmbio CVT Lineartronic, que foi montado como os anteriores, no mesmo nível de motor, cardã e diferencial, assim baixando o centro de gravidade, uma característica nata da marca japonesa.

O XV/Crosstrek é o que parece aproveitar melhor essa característica.

Os motores FB foram introduzidos com versões 1.6 (Japão e alguns mercados), 2.0 e 2.5.

No Brasil, por exemplo, o FB20B tem 155 cavalos e 20 kgfm. Com mais aços de alta resistência, o Subaru Impreza proporcionalmente perdeu peso e ficou bem mais rígido.

Em termos de segurança, a câmera inteligente Eye Sight trouxe um auxílio enorme na assistência ao condutor.

A tecnologia permite identificar sinais visuais fixos e luminosos de trânsito, pedestres e ciclistas, alertar sobre possível colisão e um controle de cruzeiro adaptativo.

No caso do XV, a Subaru começou com uma série de conceitos que levaram à versão Hybrid com motor 2.0 e um elétrico de 14 cavalos acoplado ao CVT e com tração S-AWD.

Um Impreza WRX diferente

Ele nem é chamado de GP pela Subaru, mas VA. Este é o WRX ainda vigente. Chegou em 2014, três anos depois da quarta geração do Subaru Impreza.

Com ele, a marca inicia uma separação do esportivo em relação ao sedã médio comum. Embora tome emprestado a plataforma e a carroceria em sua estrutura, possui frente e traseira diferentes.

Também possui outros painéis exclusivos e inclui também janelas traseiras distintas do Subaru Impreza GP.

Ainda assim, é considerado como uma variante deste. Quase outro carro, o WRX ganhou o motor FA20F com injeção direta e turbo twin-scroll. Com ele, o esportivo atinge 270 cavalos e 35,5 kgfm.

O mais estranho nesse WRX é que, além do manual de seis marchas (era cinco na geração anterior), o câmbio pode ser também o Lineartronic.

Ou seja, um CVT em carro virtualmente esportivo é algo realmente diferente, visto que esse tipo de câmbio é mais focado no conforto e na economia.

Com rigidez até 60% superior e dinâmica de condução que suporta força g de 0,8, o WRX acabou abandonando o nome Subaru Impreza.

No caso do WRX STI, o EJ257 2.5 Turbo twin-scroll entrega 308 cavalos e 39,9 kgfm. Ganhou também uma edição S207 com 328 cavalos em 2015. A NBR Challenge Package adicionou fibra de carbono e a Hyper Blue levou rodas BBS aro 18 ao mercado dos EUA.

Os dois esportivos foram apresentados no Brasil para uma parte da imprensa, mas atualmente não são mais vendidos por aqui.

Levorg

Em 2014, a Subaru sentiu a necessidade de uma perua familiar e lançou a Levorg, derivada do Subaru Impreza (e também do Legacy).

Ela tem esse nome em alusão aos termos LEgacy, reVOlution e touRinG.

Vendida apenas no Japão, o modelo tem 4,69 m de comprimento e 2,65 m de entre-eixos, utilizando os motores FB 1.6 com 170 cavalos e FA 2.0 com 296 cavalos na versão WRX STI.

Quinta geração do Subaru Impreza ainda sem o WRX

No ano de 2017, a Subaru lança a quinta geração do Subaru Impreza, batizada de GK para o sedã e GT para o hatch.

A base é a nova SGP (Subaru Global Platform) e com centro de gravidade 5 mm mais baixo, bem como rigidez torcional entre 70% e 100% acima do anterior. Os motores FB 1.6 e 2.0 receberam atualização e injeção direta, entregando ambos 156 cavalos.

O XV/Crosstrek (a Subaru já vende no Brasil) também foi atualizado e manteve a versão Hybrid, mas a suspensão passa a ser mais alta, com 220 mm de vão livre.

Porém, o que não foi atualizado ainda é o esportivo WRX. Baseado no conceito Viziv, o próximo esportivo da Subaru deve usar a mesma base SGP, mas se espera pela hibridização de seu conjunto motriz e lançamento para 2020.

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