Dois projetos de redes de recarga para Carros elétricos e híbridos plug-in receberão linhas de financiamento do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – para fomentar a introdução desses tipos de carros no mercado brasileiro.

Um dos projetos é do CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Telecomunicações – que receberá R$ 3,4 milhões. Neste caso, o projeto terá um investimento total de R$ 5 milhões e será implantado pela empresa PHB Eletrônica.

O outro é da fundação CERTI – que atua na área de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias – em parceira com a WEG, de Santa Catarina. Esta empresa atua em diversas áreas do setor energético e também em produtos elétricos diversos, inclusive ônibus e caminhões elétricos, parceira também da VWCO.

Este projeto da CERTI terá um aporte total de R$ 7,5 milhões e ainda contará com ajuda de parte dos R$ 2,9 milhões da Embrapii – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial – que é ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Um detalhe importante nesse caso é que o apoio financeiro não é reembolsável.

Embora não pareça, mas quem mais está investindo na instalação de uma infraestrutura para carros elétricos e híbridos no Brasil são as empresas privadas, notadamente os fabricantes de veículos que já vendem seus produtos por aqui. Como não há incentivos fiscais diretos por parte do governo, as marcas decidiram seguir seu próprio curso.

A Volvo, por exemplo, anunciou a instalação de uma rede de recarga rápida em 250 pontos no Brasil até abril de 2019, um número considerável para uma marca de nicho, dentro da realidade brasileira. A BMW, por exemplo, que vende o elétrico i3 há mais tempo, aposta mais na eletrovia Rio-São Paulo pela rodovia Presidente Dutra com seis pontos de recarga.

A mesma ideia tem a concessionária de energia do Paraná, a Copel, em associação com a suíça ABB. O objetivo é criar uma eletrovia que atravesse o estado e o projeto já está em andamento. Podemos esperar também por ações semelhantes no caso de GM e Nissan, que pretendem vender seus carros elétricos por aqui a partir de 2019.

[Fonte: UOL]

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