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VW Passat: modelo que cresceu em tamanho e sucesso em 8 gerações

Um dos carros mais emblemáticos e famosos da Volkswagen, o Passat chegou aos 45 anos com maestria e pretende ficar mais 45 anos no pódio.

Mais de quatro décadas em produção, 8 gerações, carrocerias sedan, perua e até hatch – o Volkswagen Passat tem todas as qualidades para se manter em linha por muito tempo.

Passat B1 – 1973 a 1981

Apresentado em julho de 1973, o Volkswagen Passat – nome que significa vento alísio – apresentava um design criado pelo estúdio de Giorgetto Giugiaro – que também deu origem para o Audi 80 com quem compartilha plataforma.

E a partir dessa primeira versão o VW Passat mostrava para o mundo que bons ventos ainda soprariam.

Por compartilhar plataforma e muito do estilo do Audi 80, o Passat era idêntico até metade da carroceria – uma vez que o Audi 80 era sedan, o modelo da VW era um fastback e tinha também uma versão perua, que aí sim eram praticamente idênticos.

Ele vinha na carroceria fastback de duas ou quatro portas e na versão perua com quatro portas.

A tampa do porta-malas do fastback com quatro portas abria junto com o vidro traseiro, facilitando o acesso para bagagens. Já no duas portas, a abertura era mais estreita e não levantava com o vidro traseiro.

Com suas linhas retas, e amplas janelas o modelo esbanjava modernidade. O mesmo poderia ser visto nos faróis, que poderiam ser redondos, mais quadrados, ou duplos e redondos dependendo da versão.

E sim, você já viu essas rodas e o desenho dessas lanternas da perua – no nosso primeiro Gol de 1980 e seus derivados.

Ele tinha 4,19 metros de comprimento, 1,60 metro de largura, 1,36 metro de altura, 2,47 metros de entre eixos e pesava em algumas versões cerca de 880 kg.

Mesmo tendo tração dianteira, o VW Passat trazia soluções modernas para a suspensão, como o eixo de torção traseiro e raio de rolagem negativo na dianteira.

No quesito Motor, o Passat apostava nas mesmas opções disponíveis no irmão Audi 80.

Eram duas as opções, um motor 1.3 litro e 55 Cavalos e um motor 1.5 litros que poderia variar de 75 a 85 cavalos, dependendo do comprador que podia escolher com qual potência ele voltaria para casa.

No mercado brasileiro, o VW Passat debutava em 1974 – exatamente um ano após a apresentação do modelo europeu.

Por aqui, ele teve apenas a versão fastback de duas portas – lançada primeiro – e a de quatro portas lançada em 1977.

As opções de motor eram de início a 1.5 com 78 cavalos a gasolina e torque de 11,5 kgfm. E posteriormente a 1.6 litro com 96 cavalos e 13,2 kgfm de torque.

A carroceria fastback de quatro portas, uma das mais fabricadas no Brasil, por incrível que pareça era a menos comum e também menos lembrada.

No mesmo ano – 1974 – o Passat chegava ao mercado norte americano, onde era chamado de Dasher e era vendido com as carrocerias fastback de 2 ou quatro portas.

A perua também foi vendida na terra do tio Sam – todos com motor 1.5 litro de 75 cavalos.

Dois anos depois era introduzido no mercado norte-americano o motor 1.6 litro com 78 cavalos e injeção eletrônica.

Já em 1978, se apossava do mesmo facelift apresentado na Europa em 1977.

O primeiro facelift era mostrado no mercado europeu em 1977, apresentava novos faróis maiores, retilíneos e com as luzes de seta junto dos faróis principais.

Novos para choques também davam o tom de novidade. Uma versão sedan estava totalmente descartada na primeira geração, mas nas gerações seguintes, ele ganhou um sedan para chamar de seu.

Passat B2 – 1981 a 1988

A segunda vida do VW Passat era apresentada em 1981 e vendida como modelo 1982, e trouxe um novo visual e uma nova plataforma B2 que trazia um acréscimo de tamanho no entre-eixos, o que proporcionou um espaço traseiro melhor e maior conforto.

O interior do Passat B2  era relativamente maior, e com isso trazia mais conforto para os ocupantes.

No quesito visual, ainda apostava nas linhas retilíneas e trazia novos faróis, agora menores e mais quadrados.

Na versão perua, as lanternas tinham desenho mais triangular era compartilhada com a versão fastback de quatro portas.

A Volkswagen apostava em novos motores para o modelo, que agora tinha mais versões de motores a gasolina – 1.3, 1.5, 1.6, 1.8 e 2.0 litros – e três versões de motores movidos a diesel – 1.6, 1.8 e 1.9 litros.

Uma nova caixa de câmbio também era oferecida no 1982, que agora poderia contar com uma nova caixa de 5 marchas manual – uma versão automática também já era oferecida.

Se você, caro leitor, ao olhar essas fotos sente um déjà vu, saiba que a segunda versão do VW Passat nos foi vendida como Santana, e sua perua como Quantum.

Mas, falaremos deles mais adiante.

Também podemos frisar que o nome Santana era oferecido no mercado europeu, até meados de 1985 – no caso do sedan – pois a marca pretendia fazer dele como uma linha abaixo do Passat, o que de fato não ocorreu, e foi apenas uma troca de nomes.

Já no Brasil, foi vendido até meados de 2006.

Em 1984, a Volkswagen apresentava a perua do VW Passat com uma versão que podemos dizer ser o pai do Passat Alltrack.

A versão chamada Syncro trazia tração integral, uma nova suspensão traseira e um motor de cinco cilindros. Basicamente a mecânica do Audi 100.

Considerada uma perua para países onde o inverno era mais rigoroso – por isso a tração integral e a suspensão nova – a Passat Variant Syncro tinha a suspensão dianteira retrabalhada e contava com um novo assoalho com um túnel central maior.

Este túnel central ampliado comportava a nova transmissão, um novo tanque de combustível que seria realocado e uma nova suspensão traseira do tipo independente.

Já para 1985, o VW Passat ganha um novo facelift que ficavam por conta dos novos para choques do tipo envolventes e as caixas de roda que agora eram cobertas com um aplique preto de plástico.

Uma nova grade era a maior novidade na dianteira, enquanto que a traseira do fastback ganhava lanternas traseiras retangulares e maiores.

No quesito motorização o Passat contava também com um poderoso motor 2.2 litros com cinco cilindros e 136 cavalos. Tal motor podia fazer ele alcançar os 200 km/h.

Nesse mesmo ano, o VW Passat ultrapassava a marca de 3 milhões de unidades produzidas. O nome Santana deixava de ser oferecido no mercado europeu, e passava a usar apenas seu nome de batismo – Passat.

Passat B3 – 1988 a 1993

A terceira “generation”apresentada em 1988 era totalmente nova, com uma nova plataforma – sem compartilhar com a Audi.

Outra novidade dessa terceira forma do modelo era a troca da posição do motor, que antes era longitudinal para transversal – o que deixou mais espaço para os ocupantes do interior do veículo.

Agora o Passat passava a ser oferecido apenas nas carrocerias sedan de quatro portas e perua com quatro portas.

Um dos pontos mais curiosos do design da terceira geração era a ausência de grade frontal.

A entrada de ar para resfriar o motor era feita pelo logo da Volkswagen e pela parte inferior do para choque que tinha uma abertura para entrada de ar.

Esse estilo não seria oferecido no mercado brasileiro, mas em contrapartida era vendido no mercado norte-americano.

Em questão de estilo o novo VW Passat estava mais equilibrado, com o desenho das janelas ligeiramente menor, e sem o auxílio do quebra vento nas janelas dianteiras.

A linha de cintura era elegante e na traseira apresentava lanternas horizontais com desenho mais simples.

Graças à nova disposição do motor, o interior se beneficiava com mais espaço interno. Ele crescia também, agora passava a ter 4,57 metros de comprimento, 1,70 metro de largura, 1,43 metro de altura e um bom entre eixos de 2,62 metros.

No caso da perua, o modelo ganhava novas lanternas horizontais tais como o sedan.

O interior de ambos apresentava um desenho mais arredondado e um novo layout. Também contava com novos motores e o auxílio da injeção eletrônica que ajudava na hora de levar os 1.130 kg no caso do sedan.

Nas versões movidas a gasolina o VW Passat vinha com opções 1.6 litro com 72 cavalos, 1.8 litro com duas opções de potência – 75 ou 90 cavalos, e 2.0 com também duas opções de potência – 116 ou 136 cavalos.

Para o diesel os motores eram os 1.6 de 80 cavalos, 1.9 de 68 cavalos ou 1.9 de 75 cavalos – sem auxílio do turbo.

Para 1991, a Volkswagen introduzia um novo motor que atendia pela sigla VR6 – com seis cilindros em V – 2.8 litros 174 cavalos e 23,9 quilos de torque.

Duas opções de câmbio eram oferecidas, sendo elas um manual com cinco velocidades ou automático com quatro velocidades.

E o modelo novo também podia contar com a opção da tração integral.

Passat B4 – 1993 a 1996

A quarta versão do Passat era basicamente um facelift feito sobre a anterior, mas como a Volkswagen realizou “pequenas mudanças na plataforma” ela achou por bem que seria valido chamar a plataforma retrabalhada de “nova”.

E com isso, ganhava também um novo desenho frontal – a grade voltava ao seu lugar, do qual nunca deveria ter saído – uma vez que não ganhou muitos adeptos.

O interior também ganhava alguns retoques a mais e agora passava a ter Air Bags e freios ABS de série em todas as versões.

O VW Passat de 1993 mantinha os 1.8, 2.0 e 2.8 litros, mas com um ganho significativo de potência para o 2.0 16 válvulas que passava dos 136 cavalos para 150 cavalos.

As unidades a diesel foram reduzidas a apenas uma de 1.9 litro com 75 ou 90 cavalos.

No ano seguinte, o modelo ganhava um novo motor 1.6 feito em alumínio com 100 cavalos.

A versão VR6, agora vinha com um motor 2.9 litros e 184 cavalos e com 25 kgfm de torque – esse motor era destinado apenas a Variant com tração integral. Já o motor a diesel 1.9 litro, passava a render 110 cavalos em 1996.

Passat B5 – 1997 a 2005

Agora o VW Passat ganhava uma nova plataforma, com a mesma base usada pelo Audi A4, que é sucessor do Audi 80.

O motor voltava a ser montado na posição longitudinal, mas isso não significaria sacrificar o espaço interno.

O visual do Passat agora era mais arredondado e elegante. O sedan ganhava nova roupagem que era caracterizada pelas linhas retas dos faróis com bordas mais arredondadas e carroceria com linhas mais limpas.

O interior ganhava um novo desenho com opção de ser bicolor, o volante novo combinava com o desenho moderno da cabine.

Na traseira, tanto o sedan quanto a perua ganhavam lanternas quadradas e verticais – primeira vez que isso acontecia com o sedan.

O coeficiente aerodinâmico do sedan era um dos melhores para a época – Cx de 0,27.

O modelo também ganhava em questão tamanho, onde crescia para todos os lados, agora o VW Passat tinha 4,67 metros de comprimento, 1,74 metro de largura, 1,46 metro de altura e entre eixos de 2,70 metros.

No quesito motorização, o Passat ganhava acréscimos de potência para poder empurrar os 1.300 kg do sedan.

O motor 1.8 litro da gasolina – com aspiração natural – agora passava a render 125 cavalos e 150 – quando equipado com turbo.

Um novo motor V6 de 2.8 litros agora fornecia ao VW Passat 193 cavalos e 28,5 kg de torque.

Na versão a diesel, os motores começavam com 1.9 litro com duas opções de potência – 90 ou 110 cavalos – e um inédito V6 de 2.5 litros aparecia em 1998 com 150 cavalos e 31,6 quilos de torque.

As caixas de câmbio passavam a ter 5 velocidades tanto para o manual quanto para o automático.

No mercado alemão, o VW Passat recebia em 1999 controle de tração e estabilidade, opção de faróis com lâmpadas de xenônio, navegador por satélite e câmbio de 6 velocidades manual para o V6 a diesel.

Um facelift foi apresentado no VW Passat de quinta forma, recebendo novos faróis, com refletores elipsoidais, novos para choques e um novo desenho interno para as lanternas traseiras – tanto do sedan quanto da perua – e novos apliques de revestimento do interior faziam parte do pacote visual.

Os motores do Passat também ganhavam leves acréscimos em relação as potências iniciais.

Mas o suprassumo do facelift de meia vida da 5ª geração viria em junho de 2001.

Era apresentado o Passat W8 – sim eram dois V4 contrapostos – o que na teoria era um motor compacto, com dimensões próximas ao de um V6, mas com o dobro de potência.

O W8 4.0 litros com duplo comando exalava 275 cavalos e 37,6 kgfm de torque. Este bloco fazia parte do time de motores em W do grupo Volkswagen – W12 do Phaeton, Audi A8 e W16 Bugatti Veyron.

Passat B6 – 2005 a 2010

Esta nova versão do VW Passat foi apresentada em março de 2004, o Passat crescia e abandonava o motor na posição longitudinal e a plataforma Audi.

Agora ele utilizava uma variação do Golf – PQ46 – para reduzir custos, mas isso não significaria que ele perderia em tamanho.

A 6ª geração agora tinha 4,76 metros de comprimento, 1,82 metro de largura, 1,47 metro de altura, e bons 2,71 metros de entre eixos.

No quesito do design, o VW Passat ganhava um visual mais sóbrio e elegante, com sua linha de cintura mais marcada, janelas mais curtas e a perca da terceira janela na coluna C.

Agora a linha que ia dos faróis as lanternas, era mais fina e suave. Já na frente, o Passat ganhava uma grade cromada em V, e os faróis duplos vinham com um pequeno ressalto no projetor principal.

Os indicadores de seta saiam da peça principal dos faróis para ir para os para choques, logo acima dos faróis de neblina.

Na traseira do VW Passat as lanternas invadiam a tampa do porta malas e seguiam o mesmo desenho dos faróis.

A placa descia da tampa do porta malas e ia para o para choque pela primeira vez em anos.

O painel ganhava um desenho mais moderno e retilíneo. O volante seria aplicado em basicamente todos os modelos à venda na Volkswagen – inclusive no Brasil.

Novos revestimentos e opções de cores e materiais compunham o pacote visual do interior.

Um dos feitos mais incríveis dessa versão foi a criação da versão mais potente do Passat, agora chamado de R36, ele usava um motor 3.6 litros V6 com 300 cavalos e 35,6 kgfm de torque.

O motor era oferecido tanto na carroceria sedan, quanto na perua Variant.

Outro feito interessante, foi na verdade uma sacada de mercado: com a grande aceitação do mercado para modelos cupê, a Volkswagen reduziu a altura do teto do VW Passat e mudou seu nome.

Sob o nome de Passat CC – Comfort Cupê – foi apresentado no Salão do Automóvel de Detroit em 2008, e vendido no mercado norte americano apenas como CC – nome que adotaria no mercado nacional quando passasse pelo seu primeiro facelift.

Passat B7 – Facelift de 2010

O modelo nada mais era do que um profundo facelift no VW Passat de 2005, com novo visual dianteiro e traseiro e algumas melhorias no interior.

Mas dimensões e motores praticamente eram os mesmos.

O que diferencia em sua grande parte o Passat 2010 do Passat 2005, eram os novos faróis, mais retilíneos, que agora eram unidos com uma grade mais retangular e filetada.

As luzes de indicação, saiam do para choques e iam para dentro do conjunto ótico principal.

Com um desenho mais retilíneo, tanto os faróis quanto lanternas, faziam o carro parecer que tinha crescido, quando na verdade apenas fez o lift de meia idade.

O CC – ou Passat CC recebia um visual retocado também, para se alinhar a nova filosofia de design da marca, e ficava mais elegante do que com os faróis antigos.

Oitava geração B8 – 2014 – Presente

Este VW Passat foi apresentado em meados de 2014, e conta com uma nova plataforma – MQB – a mesma utilizada pelo Golf da época e aplicada em tantos outros modelos do grupo Volkswagen.

Graças a plataforma modular, o Passat ganhava mais espaço interno e novas opções de motorização que poderiam partir do 1.4 TSI até o 2.0 TSI com 220 cavalos – o mesmo motor do Golf GTI.

No interior, um visual totalmente revisto e mais requintado que qualquer outra geração do Passat já teve. Considerado por muitos um dos mais belos interiores já feitos.

Veja tudo sobre o Passat 2019 vendido atualmente no Brasil.



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