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Top 10: Carros esportivos antigos

O Brasil já teve diversos modelos esportivos no passado, mas hoje em dia, modelos nacionais e populares com essa pegada são raríssimos. Durante o período entre 1976 e 1990, o país ficou literalmente fechado para importações e quem queria um carro considerado Esportivo, tinha algumas opções por aqui e quase todos são celebrados até hoje.

Dos anos 60 ao fim dos anos 90, vários modelos chamaram atenção dos consumidores e eram objetos de desejo de uma geração de crianças que anos mais tarde acabou comprando os sucessores destes clássicos de performance. Antigamente, dizia-se que um carro era esportivo quando, além do visual personalizado e exclusivo, trazia também alguma melhoria ou ajuste mecânico que fazia o carro entregar mais performance, dentro e fora das pistas, pois geralmente muitos deles acabaram indo para os campeonatos de marcas.

No visual, faixas decorativas, materiais de melhor qualidade, volante esportivo, rodas diferenciadas, faróis adicionais, câmbio com relações curtas e motor com diversas modificações mecânicas, entre elas comando de válvulas esportivo, mudanças no avanço da ignição, carburador de corpo duplo ou maior, coletores de admissão e escape alterados, bem como o próprio escapamento, entre outras modificações, inclusive turbo. Alguns tinham desempenho modesto, mas aceitável para a época. Outros, no entanto, eram verdadeiros muscle cars. Em tempos não tão distantes, usou-se a eletrônica para se obter um desempenho melhor.

Escolher 10 Carros Esportivos Antigos entre os diversos clássicos do passado não é fácil. Levar para o lado dos números de performance não significa honrar muitos dos feitos daqueles que nem eram tão potentes assim, mas agradaram gerações ao volante. Não bastava ser o mais rápido ou o mais veloz, mas ter uma condução que entusiasmava apesar dos resultados e estilo. Desde os Uirapuru e Interlagos até os recentes Sandero R.S. e 208 GT, tivemos muitos modelos para se divertir.

Nessa lista Top 10, colocamos alguns desses esportivos que fizeram a cabeça de muita gente no passado e eram alvos constantes de comparativos das revistas. Para sermos mais justos, a lista poderia ter pelo menos 20 modelos, mas não é esse o caso. Mesmo assim, sinta-se a vontade para comentar os que estão ausentes e que, de igual importância, ajudaram a construir a história do automóvel brasileiro, que apesar dos anos de fechamento, é ainda muito rica. A lista está em ordem cronológica, de acordo com o lançamento destes no mercado nacional.

1) Willys Interlagos

Em 1961, a Willys Overland do Brasil iniciou a produção de um belo cupê baseado na mecânica do velho Gordini, uma variação do Renault Dauphne da década anterior. De linhas atraentes até hoje, o modelo era uma versão nacional do Renault Alpine A108. Por conta da mecânica, ele não tinham uma performance realmente esportiva, mas oferecia característica desse segmento, sendo considerado o primeiro do tipo feito no Brasil. Seu pequenino motor traseiro teve de 845 cm3 a 1.0 litro, indo dos iniciais 42 Cavalos até 70 cavalos. Ficou famoso nas pistas brasileiras.

2) Brasinca Uirapuru

A Brasinca ficou conhecida posteriormente pelas picapes fora-de-série e outros implementos automotivos, mas em 1964, chamou atenção pelo Uirapuru, considerado o primeiro carro verdadeiramente esportivo do Brasil, que alcançava 200 km/h. Feito em chapas de aço e com estrutura própria, o cupê esportivo tinha motor GM 4.2 de seis cilindros, que tinha originalmente 155 cavalos. Durou pouco, até 1967, já sob o controle da STV e chegou a ter 180 cavalos e alcançando a 230 km/h. Teve apenas 77 exemplares feitos num curto período.

3) Puma GTE

Em 1968, surgiu o Puma GT, que era baseado na mecânica DKW e que posteriormente ganhou motor VW, mas foi rebatizado de GTE em 1970 e conquistou o Brasil com seu estilo italiano e mecânica confiável. A base era Volkswagen 1600 a ar e sua carroceria de fibra de vidro o tornava um carro bem leve, ágil e até econômico. Essa variante vendeu 8,8 mil unidades e junto com o GTS, que é a versão conversível, emplacou quase 16 mil unidades só nos anos 70. Continuou nos anos 80 como GTI e GTC (conversível). Com o AM4, ganhou os anos 90, mas com motor VW 1.8 a água.

4) Chevrolet Opala SS

Lançado em 1968, o Chevrolet Opala – um modelo nacional baseado no Opel Rekord – e vinha com um interessante seis cilindros em linha de 3.8 litros, mas logo o novo 4.1 assumiu a posição de topo de linha no começo dos anos 70 e assim perdurou durante mais de 20 anos. Em 1971, a GM decidiu colocar uma versão esportiva para rivalizar com outro bólido da época, feito pela Chrysler. O Opala SS surgiu com o 4.1 de 130 cavalos e vinha com visual dotado de faixas decorativas pretas, volante esportivo, câmbio no assoalho e outras exclusividades. Formou o trio mais potente do mercado nos anos 70 com Dodge  Charger R/T e Ford Mustang GT.

5) Dodge Charger R/T

Ele foi o primeiro muscle car brasileiro, feito pela Chrysler nos anos 70, o Dodge Charger R/T foi um dos mais desejados do Brasil e trazia ao mercado seu icônico motor V8 318 polegadas cúbicas, o 5.2 que durou décadas nos EUA. O enorme cupê americano era oferecido com nada menos que 215 cavalos. Apesar de utilizar a carroceria do Dart de 1969, o bólido estava em dia com a esportividade da época, sendo o modelo mais vendido da marca até 1978.Em 1980, saiu de cena, mas seu 318 continuou nos caminhões Volkswagen e depois retornou na picape Dodge Dakota, nos anos 90.

6) Volkswagen SP2

Em 1972, a Volkswagen começava a produção de um cupê de estilo esportivo, que hoje é um clássico raro e histórico dentro do grupo VW. O modelo foi de grande importância para a filial brasileira, pois mostrava a enorme independência em relação à matriz, tendo inclusive exportado para a Europa em torno de 670 carros. Com base na Variant e dotado de motores boxer 1600 (SP1) e 1700 (SP2), logo o segundo se tornou o mais popular, com 75 cavalos, embora de desempenho modesto. Seu estilo é celebrado ainda hoje. Durou até 1976 e foi contemporâneo do primo Karmann-Ghia TC, outro esportivo da via Anchieta.

7) Ford Maverick GT

Outro muscle car brasileiro foi o Ford Maverick GT. Lançado em 1973, o cupê feito herdava características de seu equivalente americano e um vistoso V8 302 com 4.950 cm3, que entrega líquidos 140 cavalos e brutos 199 cavalos. Com câmbio de cinco marchas, fazia de 0 a 100 km/h em pouco mais de 10 segundos. Se tornou o grande rival do Charger R/T e do Opala SS. Posteriormente, o kit Quadrijet elevava a potência para líquidos 185 cavalos e o esportivo chegou a cravar 6,5 segundos até 100 km/h em um teste de revista da época. Teve fim em 1979, mas o modelo vendeu mais de 100 mil.

8) Ford Escort XR3

Lançado em 1983 como um carro global, o Ford Escort trouxe para o Brasil uma versão esportiva, que se tornou bem popular, a XR3. Seu motor era o singelo CHT 1.6 com modificações mecânicas (carburador duplo, comando esportivo e escape modificado), mas seu desempenho era fraco, entregando 83 cavalos com álcool. De mecânica limitada, sobrava estilo e o seu principal diferencial, a versão conversível, que surgiu em 1985. Era feita pela Karmann-Ghia e se tornou o primeiro de fábrica no Brasil. Naturalmente evoluiu de motor (VW 1.8 de 97 cavalos) e geração (com VW 2.0 de 116 cavalos).

9) Volkswagen Gol GTI

Em 1984, a Volkswagen lançava o Gol GT para salvar o carro que viria a ser líder por 27 anos no país. Depois este evoluiu para o GTS em 1987, mas mantendo o AP 1.8 S com 99 cavalos declarados (embora se soubesse que tinha de 105 cavalos para cima). Mas, em 1988, surgiu o ícone Gol GTI. Com motor AP 2000, foi o primeiro carro nacional com injeção eletrônica e entregava 120 cavalos. Em um tom de azul chamativo, o esportivo da VW é cultuado até os dias atuais e tinha evidentemente uma performance bem melhor que o famoso GTS. Evolui para segunda geração e chegou a ter 145,5 cavalos no GTI 16V dos anos 90.

10) Fiat Uno Turbo i.e.

Se o GTI foi o primeiro injetado, o Uno Turbo i.e. foi o primeiro turbinado de fábrica. O pequeno esportivo surgiu em 1994 e colocou o popular italiano em um patamar de desempenho que muitos sonhavam, visto que a versão existia na Europa desde 1985. Com motor 1.4 (1.372 cm3) turbinado e com injeção eletrônica, o hot hatch tinha 118 cavalos e permitia ao carro ir de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos. A Fiat dava até curso de pilotagem para os compradores.

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