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Rota 2030: redução de consumo deve ficar entre 10% e 12% nos próximos cinco anos

O Rota 2030 é um programa automotivo que visa ter regras claras para o setor com efeito nos próximos 15 anos, mas um dos pontos que até o momento não tínhamos conhecimento era as Metas de consumo para os fabricantes e importadores no Brasil. No entanto, a AEA – Associação de Engenharia Automotiva, revelou as metas propostas para a nova política.

Participante das negociações para criação do Rota 2030 a pedido do governo, a AEA esteve em mais de 130 reuniões para definir os detalhes do programa e revelou as metas propostas para redução de consumo médio nos carros vendidos no Brasil. Segundo Edson Orikassa, presidente da entidade, os limites ainda não foram definidos, mas deverão ficar entre 10% e 12%. A ideia é que o programa se baseia no que foi exigido no Inovar-Auto, que foi 12% de melhoria na eficiência energética dos veículos.

De acordo com Orikassa, mesmo mantendo o percentual de 12% para os próximos cinco anos, que é o período proposto para uma das três fases do Rota 2030, a meta será desafiadora para os fabricantes e importadores. Isso porque várias melhorias já foram introduzidas nos carros a fim de alcançarem uma redução média de 12%. Pneus de baixa resistência à rolagem, por exemplo, foi uma das alternativas para as montadoras.

No entanto, para se reduzir em mais 12%, os fabricantes deverão introduzir tecnologias mais caras, como o Start&Stop, citado como exemplo por Orikassa. Ainda assim, mesmo esse dispositivo que desliga o motor com o carro parado e engatado já foi implementado por algumas marcas no país, a fim de atender exatamente ao que exigia o Inovar-Auto. Ou seja, com a nova meta, outra tecnologia terá de ser acrescentada para baixar outros 12%.

O engenheiro observa que nesse caso, mais modelos de carros terão de portar essa tecnologia para reduzir a média de consumo do portfólio de cada marca. No entanto, ele não sabe dizer quanto será a meta para as categorias de veículos. Isso é devido à criação de três grupos de categorias, sendo um para automóveis de passeio, outro para picapes e SUVs, bem como um terceiro para veículos diesel. Assim, as metas seriam traçadas de acordo com as categorias acima.

Segundo Edson Orikassa, não se pode falar nessas metas sem antes saber como ocorreu a evolução dessas categorias no Inovar-Auto, que ainda não foi encerrado. Com base nesses dados, então serão definidos os objetivos para estes tipos de veículos. Estas e outras metas exigidas, deverão gerar confiança e previsibilidade no setor, o que faz a AEA acreditar no Rota 2030.

Na questão tributária, porém, a entidade não teve acesso, mas fontes revelaram aos engenheiros que a sobretaxa entre 10% e 15% para compromisso com investimentos no país está praticamente descartada, visto o caso da OMC com o Inovar-Auto e porque algumas montadoras são contra esse tipo de tributação no programa atual.

A AEA defende também o fortalecimento do setor de autopeças para dar suporte à Industria 4.0, que permitirá aos produtos nacionais alcançar o mesmo nível de países desenvolvidos, o que será de grande importância com o acordo de livre-comércio entre Mercosul e União Europeia.

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