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Devo vender o carro particular ou entregar na loja?

O momento da aquisição de um novo veículo nem sempre é ladeado por mil maravilhas. É bastante prazeroso pisar numa concessionária em busca de um novo automóvel para ocupar uma vaga na sua garagem, é claro. No entanto, esta situação acaba envolvendo uma série de outros fatores, como, principalmente, a venda do seu usado para usar o dinheiro para dar de entrada num Carro mais novo ou até mesmo 0 km.

Caso você realmente tenha “amor ao seu dinheiro”, muito provavelmente busca por uma boa avaliação no seu usado, em que o revendedor possa pagar uma quantia condizente ao ano, modelo e estado de conservação do seu veículo atual, seguindo alguns parâmetros, como é o caso da tabela Fipe, que indica o preço médio daquele usado. Por outro lado, sabemos que nem sempre é isso que acontece.

Principalmente em situações que envolvam automóveis que costumam desvalorizar mais que o normal, a negociação acaba sendo bem mais complicada.

Por conta disso, muitos acabam optando por dispensar as revendas neste caso e optar por negociar o automóvel por conta própria. Neste caso, um dos principais meios de divulgação são os sites de classificados, que vem ganhando cada vez mais espaço nas negociações de veículos e acabam sendo mais práticos e dinâmicos, já que dá ao proprietário a possibilidade de divulgar fotos, informações sobre o veículo, simulação de financiamento e um formulário para que o interessado possa entrar em contato. Essas facilidades acabam atraindo principalmente quem busca por um carro usado ou seminovo.

Há, obviamente, outros meios, como é o caso de jornais, revistas e até mesmo o bom e velho papel fixado nas janelas do veículo com um anúncio de “vende-se”. Formas de divulgação à parte, é certo que a venda de um automóvel no particular tem suas vantagens e também suas desvantagens, assim como a venda diretamente numa concessionária, dando o veículo de entrada na troca de um modelo mais novo. Porém, você sabe qual é a melhor opção?

Vamos começar pelo mais “convencional”: a negociação com revendedoras. Neste caso, já vamos logo adiantar que você dificilmente vai conseguir uma boa avaliação do seu usado – então, esqueça o preço exibido na tabela Fipe. Normalmente, uma revendedora tenta adquirir o seu veículo por cerca de 20% a menos da tabela de mercado. Isso para que ela ganhe um dinheirinho e também cobrir os custos operacionais (além de possíveis manutenções a serem feitas no carro) no momento em que for revende-lo para outra pessoa, obviamente.

Porém, o interessante é que a negociação acaba sendo bem mais ágil e fácil. As revendedoras conseguem comprar o Seu Carro mesmo que não haja um interessado para ele. Por isso, você consegue adquirir um automóvel mais novo ou 0 km. Outro benefício, neste caso para quem está comprando um automóvel de uma concessionária ou revendedora, é o direito de uma garantia de 90 dias, seguindo o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Vale lembrar que você não deve entregar o seu veículo a uma revenda que tenha feito uma boa avaliação. A dica é visitar o máximo de quantidade de lojas possível, onde você pode encontrar desde avaliações infames até uma boa valorização do seu usado. Ah, e nem sempre revender o seu carro para uma concessionária da mesma marca é a melhor opção, viu? Numa revenda de uma fabricante concorrente, é provável que o vendedor avalie o seu veículo de uma melhor forma, sobretudo se você for retirar um exemplar 0 km de lá, já que a intenção deles é que você deixe de ser cliente de uma concorrente.

Já na negociação com pessoa física, a situação é um pouco mais delicada. Neste caso, o interessado pelo veículo não tem à disposição algumas facilidades, como é o caso da garantia de três meses (não exigida pelo CDC para pessoas físicas) e também a possibilidade de financiar numa concessionária juntamente ao banco – ou seja, na maioria das vezes você vai conseguir negociar somente com quem conta com grana para efetuar o pagamento a visto.

Fora isso, você precisa ter pulso firme e mente aberta para que possa saber quem realmente está interessado no seu carro, dispensando curiosos (que pode acabar atrapalhando o processo, ainda mais se alguém “estiver na frente”) e também possíveis golpes, algo comum sobretudo em negociações pela internet.

Outra dificuldade é a transferência da documentação, que pode se tornar um processo um tanto quanto burocrático dependendo da situação de ambos os lados (do vendedor e do comprador). Este documento deve ser assinado assim que o vendedor receber o valor acordado com o cliente, para dar início ao processo de venda. O processo deve ser realizado de maneira correta, para que o você (vendedor) não seja responsabilizado posteriormente por multas e outros problemas quando o comprador não transferir o veículo para o nome dele.

A grande vantagem, porém, fica por conta do preço. Como você não precisa lucrar como uma concessionária, tampouco possui custos operacionais, pode precificar o seu veículo da maneira que bem deseja. Mas não vá jogar o preço lá no alto só porque o seu carro foi herdado do seu tio e possui todo um apelo emocional, tampouco se ele foi equipado com alguns acessórios após a compra, como rodas maiores e uma central multimídia no painel – equipamentos não costumam valorizar o preço do carro no momento da revenda, tampouco são valorizados por boa parte dos consumidores.

Sendo assim, você pode conseguir uma boa negociação juntamente ao cliente, oferecendo o seu veículo por um preço equiparável ao cobrado pelas revendas e concessionárias, sem perder os 20% da tabela Fipe caso fosse entrega-lo a uma empresa.

Após a venda do seu carro, você terá uma boa quantia em dinheiro para efetuar o pagamento da entrada do seu futuro modelo. Com dinheiro no bolso, a negociação com concessionários costuma ficar bem mais fácil, já que as taxas de financiamento costumam ser menores, ainda mais se você for efetuar o pagamento em poucos meses, o que acaba facilitando o procedimento junto aos bancos.

Deste modo, caso você não esteja tão preocupado em valorizar o seu carro no momento da troca e tenha como prioridade vende-lo rapidamente, a entrega a um concessionário acaba sendo a melhor opção. Porém, se você quiser perder o mínimo possível de dinheiro ao entregar o seu veículo para adquirir um novo e esteja com certa paciência (inclusive para a negociação e procedimentos para documentação), opte pela venda no particular.

Você já vendeu o seu carro no particular? Conte-nos a sua experiência!

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