A EPA – agência ambiental dos EUA – deve finalizar na próxima sexta (20) as regras para emissão de poluentes para veículos fabricados entre 2015 e 2022. Os novos padrões de emissão e consumo serão mais rígidos e quem estiver fora do parâmetro legal, terá problemas no mercado americano.
Como consequência, existe um bloqueio de certificações para os motores Diesel de alguns fabricantes, que aguardam ansiosos pelos resultados da EPA, entre eles os carros de luxo de Audi, BMW e Mercedes-Benz, bem como Chevrolet Cruze, GMC Terrain e Chevrolet Equinox. Nestes três últimos, o propulsor da GM é o novo 1.6 CDTI.
O Ford F-150 vai ganhar um V6 diesel, enquanto a Mazda pretende colocar seus carros diesel na “América” em 2018. Diante da nova pressão, os fabricantes terão mais trabalho em manter seus motores limpos dentro do estipulado, o que acarretará em aumento dos custos. Na Europa, por conta desse mesmo motivo, os carros compactos já estão abandonando o motor diesel.
Antes da denúncia por parte da EPA, Sérgio Marchionne já havia dito que os Motores Diesel tinham somente mais alguns anos pela frente, exatamente porque ficarão muito caros e serão eclipsados por novas tecnologias. Uma delas é o motor HCCI, que estranhamente vai chegar ao mercado mundial pelas mãos da Mazda no mesmo ano em que a japonesa quer entrar com o diesel nos EUA.
Regras mais rígidas tornarão o desenvolvimento de motor diesel impraticável para a maioria dos fabricantes de veículos. Para Marchionne, os eventos recentes – sem atribuição de culpa ou responsabilidades – “o diesel adquiriu uma reputação muito ruim”. O Euro 6 deve jogar o diesel em propulsores para além do economicamente possível, devido à cada vez maior intervenção tecnológica, de acordo com o chefe da FCA.
[Fonte: Automotive Business]
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