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Carboidratos

Tags: glicose
Os carboidratos são as fontes mais importantes de energia do organismo.
São poliidroxia I-deídos ou poliidroxicetonas, ou ainda, substâncias que por hidrólise formam aqueles compostos. São classificados como: monossacarídios, oligossacarídios e polissacarídios.
MONOSSACARÍDIOS
Os monossacarídios são açúcares simples constituídos por uma única unidade poliidroxia I-deídos ou cetônica contendo 3 a 9 átomos de carbono, sendo o principal combustível para a maioria dos seres vivos. Os mais freqüentes no homem são a  glicose, frutose e galactose , todos com seis átomos de carbono.



OLIGOSSACARÍDIOS
Os oligossacarídios são formados por ligações glicosídicas de dois ou mais (até dez) monossacarídios. 
Apesar da grande variedade de combinações possíveis, são três  os mais importantes neste 
contexto: maltose,composta de duas moléculas de glicose;  sacarose, formada por uma molécula de glicose e uma de frutose; e  lactose, constituída por uma molécula de glicose e uma de galactose.



POLISSACARÍDIOS 
Os polissacarídios são carboidratos  de elevada massa molecular formados por mais de dez unidades monossacarídicas. O  amido (forma de armazenamento para a glicose nos vegetais) é o principal polissacarídio da dieta. É constituído por uma mistura de dois polissacarídios: amilose e amilopectina. A amilose é composta por unidades repetitivas de glicose, unidas por ligações alfa-1,4 (cadeias lineares). A amilopectina é uma estrutura 
ramificada que além dos laços alfa-1,4, possui ligações alfa-1,6 nos pontos de ramificação. O glicogênio é a mais importante forma de polissacarídio de armazenamento para a glicose nos animais. Sua estrutura é similar à amilopectina.


FUNÇÕES
Os carboidratos da dieta fornecem a maior parte das necessidades calóricas do organismo. A dieta média é composta de amido, sacarose e lactose. O glicogênio, maltose, glicose e frutose, presentes em certos alimentos, constituem uma fração menor dos carboidratos ingeridos.
Antes da absorção dos carboidratos pelas células do intestino delgado, é essencial que os polissacarídios e oligossacarídios sejam hidrolizados em seus componentes monossacarídicos. Este desdobramento ocorre sequencialmente em diferentes locais do sistema digestório por uma série de enzimas.

AMIDO E GLICOGÊNIO
O amido e o glicogênio são degradados pela enzima  alfa-amilase (salivar e pancreática) for-mando maltose e isomaltose. Estes dois produtos são hidrolizados em glicose por enzimas ligadas à membrana da borda em escova intestinal: maltase e  isomaltase . Portanto, esta hidrólise ocorre na superfície das células da mucosa intestinal.
Outras enzimas, que atuam na interface da luz e da célula, são:  sacarase , que hidrolisa a sacarose em glicose e frutose; a  lactase , que fornece glicose e galactose a partir da lactose.


REAÇÕES DE QUEBRA E SÍNTESE DE CARBOIDRATOS
Os principais monossacarídios obtidos por hidrólise (glicose, frutose e galactose) são absorvidos do lúmem para as células e levados ao fígado pelo sistema porta. A glicose no fígado é metabolizada ou armazenada como glicogênio.

fígado também libera glicose para a circulação sistêmica, tornando-a disponível a todas as células do organismo.
A frutose e galactose são transformadas em outros compostos de acordo com as necessidades homeostáticas ou convertidas em glicose, a forma usual de açúcar circulante.
A concentração de glicose no sangue é regulada por uma complexa interrelação de muitas vias e modulada por vários hormônios.
A  glicogênese  é a conversão de glicose a glicogênio, enquanto a glicogenólise é o desdobramento do glicogênio em glicose.
A formação de glicose a partir de outras fontes não-carboidratos, como aminoácidos,  glicerol ou lactato, é chamada  gliconeogênese. 
A conversão da glicose ou outras hexoses em lactato ou piruvato é denominada  glicólise.

A oxidação total da glicose em dióxido de carbono e água ocorre no ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico) e a cadeia mitocondrial de transporte de elétrons acoplada a fosforilação oxidativa, geram energia para formar ATP (adenosina trifosfato).
A glicose também é oxidada em dióxido de carbono e água pela via pentose fosfato, com a produção de NADPH necessário para as reações anabólicas do organismo.

Fonte: MOTTA, Valter T. Bioquímica Clínica para o Laboratório: Princípios e Interpretações. 4ªed. Porto Alegre: Editora Médica Missau; São Paulo: Robe editorial,  EDUCS – Caxias do Sul, 2003.


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