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A greve dos transportes públicos e a dependência da viatura privada

Ontem, 2 de Fevereiro, foi Greve Dos Transportes públicos em Portugal. Parece que não foi das que teve mais adesão e ainda bem.

Não digo isto no sentido de criticar a luta dos trabalhadores e sindicatos contra as condições laborais, mas porque o bom funcionamento dos transportes públicos é essencial para desenvolver uma comunidade mais sustentável e menos dependente dos combustíveis fósseis.

Já é do conhecimento geral que é mais amigo do ambiente usar transportes públicos em vez de viatura própria. Mas seja por comodidade, rapidez ou mesmo pela falta de eficiência e/ou cobertura da rede de transportes, a verdade é que a grande maioria da população se desloca de carro.

75% das deslocações urbanas são realizadas por veículos privados com apenas 1 ocupante e a maior parte das vezes para percorrer menos de 3 quilómetros. Este facto pode ser alterado: partilhar o carro com um colega de trabalho, oferecer boleia aos amigos dos filhos que moram perto, ir a pé caso a distância seja inferior a 1 quilómetro (não é uma distância exagerada, faz exercício e, num ritmo normal, demora 20-25 minutos) são formas simples para tornar o deslocamento diário mais amigo do ambiente.

 Nos grandes centros urbanos, como Lisboa e Porto, a variedade de percursos partilhada pelos autocarros, metro e comboio permitem chegar a qualquer ponto da cidade relativamente rápido. Pela minha experiência, o cumprimento dos horários é bem conseguido, na generalidade, e a viagem pode ser aproveitada para descansar, ler, ouvir música ou mesmo trabalhar. Desde que não haja greve.







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