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Soneto imperfeito da caminhada perfeita


Já não há mordaças, nem ameaças, nem algemas,
Em que os poetas são os próprios versos do poema
E onde cada poema é uma bandeira desfraldada...
Ninguém fala em parar ou regressar.
Ninguém teme as mordaças ou algemas
- O braço que bater há-de cansar
E os poetas são os próprios versos do poema.
Versos brandos... Ninguém mos peça agora.
Eu já não me pertenço: sou a Hora,
E não há mordaças, nem ameaças, nem algemas
Que possam perturbar nossa caminhada
Onde cada poema é uma bandeira desfraldada
E os poetas são os próprios versos do poema!
Sidónio Muralha



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