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PAN: Pessoas animais e natureza, incoerentes. E se Inês Sousa Real para além da agricultura, se dedicasse também à pecuniária? Pobres animais!

Um partido que exige as coisas mais descabidas aos que sobrevivem no mundo da agricultura e da pecuária, vem mostrar que essas exigências são mesmo insustentáveis e desagradáveis, pois é ela a primeira a infringir grande parte delas. Mas não bastando infringir as filosofias do seu partido ainda finta a lei com a venda relâmpago das empresas à sogra que em segundos a vendeu de novo ao marido de Inês Sousa Real. 
Portanto se esta srª se comporta assim na agricultura, indo contra tudo aquilo que defende, imaginem que se mete no negócio da pecuária?? Pobres dos animais. 
Só podemos imaginar o que seria dos animais se ela optasse pela pecuária.   

Líder do PAN ocultou empresa e acumulou ilegalmente negócio com Função.
Pública Inês Sousa Real defende que não violou a lei, nomeadamente por não ter sido um "cargo conflituante com as funções exercidas na Câmara Municipal de Sintra nem exercido de forma permanente". Alíder do PAN, Inês Sousa Real, terá acumulado funções nos setores público e privado de forma ilegal, entre dezembro de 2012 e setembro de 2013, segundo o Correio da Manhã (acesso pago). A atual deputada estava a trabalhar na Câmara de Sintra, onde ainda é funcionária, e era também gerente da Berry Dream, empresa da qual o marido é um dos sócios, função que assumia sem ter pedido à autarquia autorização.

Inês Sousa Real defende, no entanto, que não violou a lei, “uma vez que não foi um cargo conflituante com as funções exercidas na Câmara Municipal de Sintra nem exercido de forma permanente”, segundo explicou o seu gabinete ao diário. Acrescentaram ainda que a atual líder do PAN “nunca foi remunerada nem pela empresa Berry Dreams nem pela Red Fields”, sendo que o cargo na Berry Dreams “não foi remunerado nem teve caráter permanente”. 

A lei dita que “as funções públicas são, em regra, exercidas em regime de exclusividade”, sendo que estabelece também os casos em que a acumulação de funções podia ser exercida e a necessidade de ser pedida autorização. Inês Sousa Real chegou a pedir à Câmara de Sintra autorização para acumular funções em outras duas situações, para ser provedora municipal dos Animais de Lisboa e para dar duas aulas isoladas.

Como nasceu a polémica das estufas de Inês Sousa Real?

Uma carta anónima enviada para os jornais e noticiada pelo jornal Nascer do Sol dava conta que a líder do PAN era proprietária de duas empresas de frutos vermelhos (a Berry Dream e RedFields), na zona do Barreiro, que recorriam ao uso de estufas. Facto que revelaria incoerência política já que é Sousa Real uma dura crítica da exploração intensiva que é feita na Costa Vicentina, no Alentejo, e noutras deste tipo de culturas. Ouvido pelos jornalistas, o secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira, acusou Inês Sousa Real de “enganar as pessoas” por criticar do “ponto de vista ideológico” para depois o fazer a nível particular. Pediu ainda a demissão da líder do PAN.

Que justificação deu a líder do PAN?

Em primeiro lugar alegou que há uma diferença substantiva entre as estruturas agrícolas da sua família e as da Costa Vicentina: no Alentejo existem estufas e as suas são túneis. Ou seja, embora sejam ambas armações de plástico, as do Sul do país são fechadas enquanto as do Barreiro são abertas nos extremos, o que permite “a entrada do ar, circulação de animais, respiração do solo e circulação das águas da chuva”. Por outro lado, Inês Sousa Real alega que as dimensões de umas e outras são totalmente diferentes. Enquanto as da Costa Vicentina ocupam milhares de hectares, as produções da família da deputada ocupam 3,7 hectares num caso e 0,5 noutro. Diz ainda que são usadas práticas ecológicas e que os modos de produção estão certificados com todas as certificações exigidas em Portugal e na União Europeia.

A deputada ainda é proprietária das empresas?

Por associação familiar sim, a nível pessoal não. A deputada foi “sócia da empresa Berry Dream, Lda.”, da qual foi detentora de 50% do capital e sócia gerente até 12 de Outubro de 2013, tendo procedido à passagem de quotas para o marido. Já relativamente à Red Fields, Lda., cuja constituição de sociedade data de Março de 2014, com detenção de 25% do capital social e não tendo nunca exercido funções de sócia gerente, também passou recentemente as quotas para o companheiro.

Sofia Afonso Ferreira do Partido NOS, ainda acrescenta:
"Eu bem avisei que só faltava explorarem trabalhadores, os indícios estavam todos lá. Já chegou à imprensa.
Inês de Sousa Real quanto tempo mais vai demorar a responder à minha questão do salário dos trabalhadores nas suas estufas?
PAN - Pessoas Animais Natureza, também defendem a exploração de trabalhadores e vão continuar a dizer que as minhas provas são calúnias?
Inês Sousa Real já admitiu que recorre a trabalhadores do Nepal e Bangladesh nas suas estufas mas que não existe precariedade, os trabalhadores têm contratos permanentes e sazonais. Ora isto não bate certo com as informações financeiras declaradas pela empresa, os anúncios para contratar nem os valores pagos.
Aceito de bom grado o processo de "difamação" mediante a apresentação dos contratos a provar as declarações da líder do PAN."

«Parece que Inês Sousa Real do PAN lucra com aquelas estufas tipo Odemira» escreveu nas redes sociais Joana Amaral Dias«O Robles também criticava 24/7 a especulação imobiliária na capital e foi o que foi. Mas a deputada já disse que fumou mas não inalou. Não são estufas, afirma. São túneis, garante. Certo é que é dona das empresas de produção agrícola Berry Dream Lda. e Red Fields Lda., que praticam formas de agricultura intensiva, com recurso a estufas e embalagens de plástico, na produção de frutos vermelhos. E talvez a mão de obra semi-escrava. Pessoas, animais e natureza. Repitam comigo: pessoas, animais e natureza» escreveu ainda Joana Amaral Dias.

O EXTRAORDINÁRIO NEGÓCIO DAS BAGAS EM PORTUGAL

Para quem desconhece, a framboesa é originária dos campos do centro e norte da Europa e parte da Ásia. Os mirtilos da Eurásia e também crescem em sub-bosques das florestas temperadas na Europa. A groselha é nativa da Europa, da África setentrional e do Sudoeste asiático. As physalias são latino-americana, da Amazônia e dos Andes. As goji são da China.

E qual o motivo da produção destas bagas ter disparado em Portugal? É um grande e rentável negócio que começou há meia dúzia de anos devido ao valor alto que atingem nos mercados nórdicos, muitos subsídios para o sector, pouco controlo e muitos olhos fechados a uma praga que está a desvastar regiões e a substituir produtos portugueses próprios do nosso solo e clima pelas bagas.

Concretamente na região de Montijo/Palmela a praga começou em 2015 com a líder do PAN, Inês Sousa Real, o marido e duas amigas, funcionárias na Polícia de Segurança Pública, que entre todos detêm pelo menos quatro empresas – Berry Dream, Doce Baga, Encantos do Bosque e Red Fields (cooperativas de produtores) –, que com apoios concedidos a jovens agricultores, no âmbito do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural), iniciaram a produção. Neste momento já são pelo menos 14 empresas a operar na zona.

Esta dimensão que só numa pequena zona o negócio atingiu já levanta muitas questões mas o fundamental neste momento é perceber quão ético é alguém que enquanto porta-voz do PAN tomou como bandeira a situação das estufas em Odemira (muitas delas no sistema de “túnel”...) e o flagelo dos trabalhadores ilegais e precários, em simultâneo promover e lucrar exactamente com as mesmas estufas e a precariedade laboral.


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