Eu sei que todos gostamos de dizer que a história está sempre a repetir-se e que o que muda é a designação dos factos. Quando os Estados Unidos da América começaram a receber os primeiros imigrantes em massa (séculos XVIII, XIX e metade do XX) houve um surto de doenças fora da norma, e os imigrantes tornaram-se uma peçonha porque esse tipo de patologia era acentuadamente observada nessas comunidades.
Cá estamos nós, em pleno século XXI, e Portugal está a receber esta avalanche de imigrantes vindos de toda a parte do mundo e obviamente, por Falta de experiência, está tudo numa grande trapalhada. É compreensível, mas não desculpável porque na elaboraçāo deste programa dever-se-ia ter antecipado uma série de dificuldades e, desde logo, ter-se posto em prática uma série de démarches.
Então, como de facto é mesmo, estamos a braços com uma pandemia (COVID-19) quase comparável à peste negra e os governantes portugueses andam a dormir por pura conveniência, o que por si só constitui um crime de grossa negligência contra o Povo.
Eu compreendo as complexidades das sociedades ocidentais modernas (déficit de nascimentos, macro e micro economias, gestão dos direitos sociais, a gratificação à corrupção generalizada, etc…) mas caramba, embora o desenvolvimento humano tenha avançado espectacularmente parece estarmos dispostos a aceitar o inaceitável só porque assim foi no passado - já para não dizer que "estas" coisas tendem a ser cíclicas.
Não, repito, não!
Há moldes que devem imperativamente ser quebrados: a desumanização do ser é um deles, haja o que houver. Digo isto porque tudo serve para a promiscuidade política como esbanjar dinheiro dos contribuintes na compra de votos para a perpetuação no poder.
A nova moda é a promoção do turismo acarneirado acrescido duma imigração selvagem e opressora e por falta de suporte sustentável para um e outro, as Câmaras com o consentimento do governo, emitiram licenças para todo o tipo de acomodações desumanas.
Os senhorios que amoralmente despejaram inquilinos cumpridores que viviam em suas casas há mais de uma, duas e três décadas para se dedicarem ao ultrajante negócio do AL, vulgo alojamento local, onde num apartamento de dois quartos e uma casa de banho encurralam mais de vinte (20) pessoas;
Os senhorios que alugam apartamentos T2 e T3 a predadores asiáticos que depois atafulham naqueles espaços 30 asiáticos num T2 e entre 40\60 asiáticos num T3 (bem, os brasileiros e guinenses também o fazem).
Os chamados Hostels não são melhores; nestes, os apartamentos T2 e T3 e os AL sāo centros de propagaçāo do COVID-19; e agora vem a saber-se que se podem adquirir testes falsos?
Sobre quem recai a responsabilidade quando o dono de um Hostel acha que pode encaixar oito (8) pessoas num quarto de dimensões reduzidas?
A culpa recai sobre o governo que tem a obrigação de proteger todo e qualquer cidadão venha ele donde vier; o ónus recai também sobre as Câmaras porque viram uma oportunidade de se encherem com as taxas de entrada no país e as de dormida nos hotéis, pensōes e hostéis.
O presidente da Câmara de Lisboa Fernando Medina em vez de andar a procura de bode expiatório no caso da delacçāo de cidadāos estrangeiros, deveria mas é ocupar-se em accionar a polícia municipal para inspeccionar estes currais humilhantes e reportá-los à ASAE.
Primeiro ministro António Costa e Fernando Medina, insto-os a que se concentrem na resolução da falta de habilitação para os portugueses, que talvez o resolvam através do chulanço do Imposto de 28% sobre as rendas (mais uma maneira de extorquirem dinheiro) aos extorquidores dos senhorios, para que as pessoas possam ter onde descansar após um dia de cansaço no trabalho, da falta de paz por não saber quando poderāo dar um quarto e uma cama aos seus filhos.
Estamos fartos de governantes desavergonhados e ineficazes: abaixo a desconsideração insultuosa pelo povo; abaixo o desrespeito contínuo por quem sustenta a vossa vida: o povo português!
Viva o povo português, viva Portugal!
Até para a semana
