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Lisboa, Menina e Moça: Nem para Inglês Ver!

Tags: eram lisboa pelos


De Lenny Hannah

As meninas e moças do meu tempo Eram quase todas vaidosas, bem vestidas, cheirosas e as que eram desfavorecidas de beleza, de tão bem arranjadas tornavam-se vistosas.

Elas, as meninas e moças, não seriam concerteza todas felizes, umas eram sóbrias, outras eram exuberantes, outras ainda eram completamente doidas, mas uma coisa era comum em todas elas: a compostura era um must.

 

O fadista Carlos do Carmo imortalizou uma canção chamada “Lisboa, menina e moça”. A sério! 

Lisboa de Menina e Moça nada tem, coitada; nem mesmo para inglês ver. 


Lisboa anda cabisbaixa e deprimente; imagine-se que os novos munícipes sentam-se numas mesecas, espalhadas Pelos passeios, às quais pertencem aos mil e um cafézitos germinados, a sorver cafés, beber imperiais e a comer coisas gordurosas envoltos num odor nauseabundo exalado pelos esgotos da cidade.


O mau cheiro na cidade de Lisboa não é coisa nova nem sequer é uma coisa escondida; o Etnias já se pronunciou sobre essa questão, mas como o Presidente da Câmara Fernando Medina fez ouvidos de mercador, talvez, digo eu, ele ande no seu carro com os vidros hermeticamente fechados da garagem de sua casa até ao seu parking space na Câmara de Lisboa; ou ainda porque assuntos mais prementes o impedem de se inteirar do flagelo mal  cheiroso que afecta a cidade. 


Pronto, já cheguei lá: o Presidente da Municipalidade de Lisboa está a preparar-se para inventar outro imposto para encher os seus bolsos e dos seus acólitos uma vez que as taxas de entrada no Aeroporto e das dormidas nos hotéis serviram para tudo menos para melhoramentos na cidade. Por outro lado, pode também andar atarefadíssimo a tentar sanitizar a sua própria imagem tão “imaculada”.

 

Ah, tive uma epifania, é possível que Fernando Medina esteja à espera que o povo faça um crowdfunding para que se compre creolina, se alugue um camião tanque e se pague a própria Câmara a água que se vai despejar no sistema de esgotos para que se dissipe o cheirete que o povo inala diariamente, sujeitando-se a apanhar alguma doença respiratória de tanto conter a respiração: Medina, tem vergonha nessa cara!


O Negócio do Arrendamento


Em todo o mundo, em todo mesmo, mesmo em África, o negócio do arrendamento é o mais dinâmico e o mais implementado pelos Real Estaters, já que negoceiam pelos futuros inquilinos e aconselham os possíveis senhorios e todos ficam a ganhar. Aqui em Portugal é tudo tão idiótico que até faz aflição:


  • Os senhorios querem três rendas e um mês de caução ou então três rendas, um fiador, recibos salariais, prova de fundos e o IRS

  • E como se não bastasse, agora em Portugal o arrendamento fala um inglês macarrónico; não sei se é exclusivamente direccionado às sensibilidades asiáticas (chineses, nepaleses, bangladesh e outros) porque os indianos falam bom inglês já que foram colónia e jóia da coroa do Reino Unido. 

  • Conclusão: a maior parte das casa estão vazias, pois a nova coqueluche do arrendamento em Portugal, arrenda uns quantos buracos e transforma-os num curral. Por exemplo: num apartamento de dois quartos vivem trinta asiáticos ou 20 Guinenses - sim, estes também têm os seus esquemas.


Caro leitor, como deve calcular a culpa é dos governos central e local: esta intromissão descarada de qualquer um que por possuir um cubículo com uma latrina vergonhosa de tão nojenta, uma cozinha sufocante e cheia de manchas negras no lava loiças; esse tal acha-se no direito de extorquir rendas exorbitantes (suor, lágrimas e sangue) acrescidas de perlimpimpins pérfidos num país onde o salário mínimo é € 665.


Portugueses, temos de nos libertar desse jugo, os pseudo-senhorios sem visão que fiquem com os seus casebres em Lisboa!


Ó pá, tem de haver uma maneira de furar esse cerco de rendas escabrosas e intromissão desnecessária na privacidade de dados. Estou eu aqui a pensar como encontrarei um juíz não corrupto em Portugal que declare ilegal a exposição do nome próprio perante a introdução do NIF nos estabelecimentos comerciais.


Temos de pensar como encontrar uma solução cabal para quem precise de arrendar uma casa sem ter que se entregar ao cancro devido ao stress induzido por terceiros. Pensem, porque eu também vou seriamente pensar como estrangular este mercado vicioso.


Enfim: é isto, Portugal!


Até para a semana      


       

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