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Mudanças climáticas devem levar a um aumento de infecções por zika no Brasil

O zika é transmitido principalmente pela picada do mosquito Aedes – Copyright AFP/Arquivo Apu GOMES

Um novo relatório conclui que a atual taxa projetada de aquecimento global pode aumentar no Brasil Risco de Zika e dengue atingir um nível significativo até 2050. Um nível significativo é um aumento entre 10 e 20 por cento

O A pesquisa vem de A Universidade de Michigan conclui que a temporada de transmissão Deve Aumentar cerca de dois meses por ano. Com isso, surge o potencial crescente de surtos sazonais, mesmo nas regiões mais frias do país.

Para coletar os dados, os pesquisadores avaliaram as mudanças climáticas em diferentes zonas climáticas e selecionaram quatro cidades de diferentes regiões climáticas do Brasil. Cada cidade ficava mais ou menos no nível do mar e dentro da faixa de altitude apropriada para uma abundância de Aedes Egypti – os mosquitos transmissores de zika, dengue, febre amarela e outros vírus.

As cidades eram:

  • Manaus, uma cidade da floresta amazônica com clima de floresta tropical.
  • Recife, uma cidade costeira no Atlântico com clima tropical de monções.
  • Rio de Janeiro, uma cidade costeira no Atlântico com clima tropical de savana.
  • São Paulo, uma cidade do sul com clima subtropical úmido.

Os pesquisadores obtiveram dados históricos de temperatura para 2015-2019 e previsões para 2045-2049. Eles usaram um modelo preditivo baseado em computador que levou em conta como as taxas de picadas de mosquitos, os ovos que eles depositam, as taxas de sobrevivência e mortalidade de adultos e o tempo de incubação dependem da temperatura. Isso permitiu uma avaliação do impacto de múltiplos traços vetoriais dependentes da temperatura no risco de doenças.

De acordo Epidemiologista Andrew Brouwer: “Podemos esperar que o zika e outros arbovírus se tornem um desafio maior no Brasil e em outros países como Colômbia e Venezuela, pois as mudanças climáticas contribuem para o aquecimento das temperaturas.”

O potencial de transmissão desses tipos de doenças virais é medido pelo número reprodutivo básico (ou R0). Para o zika, isso significa estimar o número de novos casos que os mosquitos causariam em uma população suscetível após picar uma única pessoa infectada.

Por exemplo, o R0 médio em Manaus hoje está em torno de 2,3. As previsões atuais assumem que esse número aumentará para cerca de 2,5 até 2050. Isso significa que a disseminação de doenças pelas cadeias de transmissão pode aumentar rapidamente, levando a surtos maiores e mais rápidos.

Quanto aos períodos de risco aumentado, a temporada de risco de arbovírus para o Rio de Janeiro deve aumentar em cerca de dois a três meses até 2045-2049, e a temporada de risco de zika em Recife deve aumentar em cerca de dois meses.

O A pesquisa aparece em PLOS doenças tropicais negligenciadas e o artigo da revista é intitulado “Projeções de longo prazo dos efeitos do aquecimento no risco de zika e dengue em quatro cidades brasileiras usando um número de reprodução de linha de base dependente da temperatura”.



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