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Estudo da Universidade Católica revela novas tendências do Fintech

O relatório realizado pelo Venture Capital Club prevê um grande crescimento da indústria de Fintech nos próximos anos e identifica as 10 principais tendências a serem seguidas pelas empresas financeiras.

Em parceria com a Bynd Venture Capital, a Venture Capital Club, da Universidade Católica Portuguesa, realizou um estudo onde prevê as dez principais tendências da indústria Fintech para os próximos anos. No documento, ainda são traçados os cenários do mercado global, europeu e ibérico nestas áreas, assim como os principais projetos que têm sido desenvolvidos neste sector. 

O relatório desenvolvido por Leonardo Berruti, Alex Brunner, Tiago Casinha, Isabell Gollmer e Yann Lelon realça ainda o impacto que a pandemia da Covid-19 teve na implementação de soluções Fintech em diversas empresas financeiras. Um exemplo é o caso de instituições financeiras outrora tradicionais e conservadoras que agora disponibilizam uma visão mais tecnológica nas suas operações.

As tendências foram identificadas e agrupadas em cinco macrotendências, sendo que todas apresentam uma grande afinidade com soluções mais sustentáveis. Como a consciencialização ambiental está em crescimento, foi verificada a existência de um ecossistema financeiro green que se preocupa em reduzir a pegada carbónica e tornar as transações bancárias mais eco-friendly. Entre as 10 tendências, o relatório destacou 5.

5 Tendências do Fintech

1. Digitalização de Processos 

A digitalização de processos tem vindo a acontecer gradualmente nos últimos anos. Porém, a situação pandémica atual acelerou a procura por processos digitais que permitam uma maior autonomia financeira. O distanciamento social e a necessidade de evitar o contacto físico resultaram numa melhor oferta na abertura de contas bancárias digitais, nos pedidos de empréstimos através da internet e na utilização de assinaturas digitais para concluir contratos à distância. Por exemplo, já é possível concluir um pedido de crédito rápido online de forma totalmente segura, desde que a entidade ou intermediário de crédito estejam aprovados pelo Banco de Portugal. Além disso, neste sector também surgem os bancos 100% digitais, que oferecem serviços mais rápidos, flexibilidade e preços competitivos.

2. Cibersegurança

À medida que a digitalização vai crescendo, a segurança dos clientes passou a ser a principal preocupação. Assim, os serviços de IA voltaram a aparecer como resposta a este problema, tendo como objetivo proteger os dados dos clientes e assegurar a sua estabilidade financeira.

3. Literacia Financeira 

O crescimento da indústria Fintech poderá significar um aumento da literacia financeira entre os clientes. Isso é possível porque as instituições financeiras já começaram a criar mais soluções tecnológicas de coaching financeiro, tirando mais dúvidas em relação às finanças pessoais e produtos disponíveis. Desta forma, são criadas ligações mais estáveis com os possíveis clientes. E, quanto mais entendidas estiverem as pessoas neste assunto, mais confiantes estarão para investir e agir de forma ponderada neste sector. 

4. Financiamento Alternativo 

Esta tendência aponta que vão existir ainda mais formas de empréstimo alternativas às soluções tradicionais. Atualmente, já é possível pedir o Peer-to-Peer (P2P), uma solução que  aproxima diretamente os investidores aos mutuários, o Crowdfunding, em que um grande  número de investidores individuais empresta dinheiro a empreendedores, e, por fim, o  financiamento baseado no rendimento, que fixa um valor que irá ser retornado tendo em conta  o rendimento corrente.

5. Soluções de Pagamento Integradas e Seguras 

É cada vez mais habitual ouvir-se falar das criptomoedas, que voltaram a ter destaque a nível mundial. Neste caso, também a pandemia contribuiu para esta tendência, já que grandes empresas começaram a aceitar este método como forma de pagamento. Aqui surgem novamente as preocupações ao nível da segurança, sendo essencial a procura por sistemas de segurança eficazes. 

Por fim, o relatório ainda aborda como as Fintechs estão a transformar a indústria, já que o Banking-as-a-Service está a criar soluções especializadas – entre elas, as Finanças Integradas. Através deste método, os processos financeiros serão simplificados e incorporados em modelos de negócio não-financeiros.

Para Markus Duczek, do Venture Capital Club, os próximos passos no investimento na área da Fintech poderão resultar num grande crescimento a longo prazo. “Vemos a indústria ibérica de Fintech como uma promissora oportunidade de investimento, mas também como uma área atrativa para se trabalhar. Os membros do nosso clube formar-se-ão em breve e, com mais de metade das empresas portuguesas Fintech ainda em fase pre-seed ou seed, estas empresas são hoje uma oportunidade de crescimento financeiro mas também pessoal e uma grande oportunidade de carreira. Esperamos ver surgir no mercado ibérico alguns startups relevantes, especialmente com soluções baseadas em dados e IA e Machine Learning”, disse. 

Tomás Penaguião, da Bynd Venture Capital, ainda salientou que o relatório também foi uma ajuda para analisar os comportamentos das empresas a nível global, que cada vez se assemelham mais ao panorama dos Estados Unidos da América. “A Bynd VC procura não só acompanhar  tendências do ecossistema, mas também contribuir para este tipo de análises que nos ajudam  a compreender e a avaliar o panorama global de investimento em diferentes setores. O mercado ibérico apresenta um potencial enorme de crescimento na área Fintech. Esta análise desenvolvida em conjunto com os nossos parceiros da Universidade Católica mostra-nos que,  apesar da maioria das startups estar baseada nos EUA, a Europa começa a acelerar o passo e a  desenvolver excelentes projetos na indústria.” O Venture Capital Club está sediado na Universidade Católica de Economia e Gestão e é composto por um clube de estudantes. O seu objetivo é “oferecer uma comunidade em que existe o intercâmbio e troca de conhecimentos entre estudantes interessados em capital de risco, sendo utilizada a rede de start-ups de Lisboa”, como se pode ler no documento. O relatório está disponível para download aqui.

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