E para compor mais um PAPO GEOGRÁFICO, hoje teremos a Mariana Moretti, estudante de Pedagogia da UNESP de Rio Claro – SP e uma APAIXONADA pelo Rugby!
De fato, o que mais me chamou atenção foi o dinamismo do jogo e de ter muito contato físico, nunca tinha visto algo parecido. Então, comecei treinando com o time masculino do meu instituto, a FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), e depois de algum tempo, vi um anúncio online (na época era o Orkut!) de treinos para compor um time feminino do campus, que estava começando.
A equipe feminina é a atual campeã Universitária Paulista e exemplo de um time universitário, que apesar dos altos e baixos (falta de infraestrutura, patrocínio, número flutuante de jogadoras) conseguiu provar que acreditando é possível ir longe. Muita gente desacreditava do nosso potencial, fora o preconceito que enfrentamos até hoje por sermos mulheres que praticam um esporte que julgam ser "violento" e "masculino".
Com garra e união conquistamos muitas vitórias, mas a meu ver, a maior delas foi à amizade que criamos e o desejo de fazermos o que gostamos independente do senso comum. É difícil colocar em palavras o que o Rugby representou e ainda representa em minha vida.
Confiram!!!
Conheci o Rugby em 2008, em São Paulo, quando estudava na USP!
Tudo começou quando assisti ao treino de Rugby do time masculino da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) e fiquei surpresa com o esporte.
Equipe de Rugby da USP 2008 |
Tinha muita curiosidade e comecei a frequentar os treinos, o que com certeza foi um marco na minha vida!
Mariana em 2008 jogando pelo time de Rugby da USP. |
Depois que mudei para Rio Claro, em 2010, havia um grupo de pessoas que treinavam na faculdade, porém não havia um time masculino e um feminino ativos que pudessem participar de campeonatos representando a universidade.
Após esforços de um grupo de quatro estudantes que se mantiveram fiéis em passar os treinos e chamar os amigos para conhecer o esporte, surgiram duas equipes, uma masculina e uma feminina que enraizaram o Rugby na UNESP de Rio Claro (RURC) desde 2011, e cujos frutos continuam até hoje.
A equipe feminina é a atual campeã Universitária Paulista e exemplo de um time universitário, que apesar dos altos e baixos (falta de infraestrutura, patrocínio, número flutuante de jogadoras) conseguiu provar que acreditando é possível ir longe. Muita gente desacreditava do nosso potencial, fora o preconceito que enfrentamos até hoje por sermos mulheres que praticam um esporte que julgam ser "violento" e "masculino".
RUGBY UNESP RIO CLARO (RURC), 2010. |
O aprendizado e a vivência que tive dentro do esporte foram essenciais para minha formação pessoal e profissional. Fiz muitas amizades, e entre um hematoma e outro, aprendi muito com a filosofia de união, trabalho em equipe e integridade do Rugby.
Tive muita sorte de conhecer um esporte tão incrível e por esse motivo, prezo por levar um pouco dessa minha experiência para outras pessoas, trabalhando hoje em um projeto da faculdade que leva o Rugby para as escolas públicas. Para finalizar, uma frase que gosto muito: "Não há razão para se jogar Rugby, porque o Rugby se joga com o coração!".