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Suplementos Para Dieta Low-Carb E Cetogênica: Os Melhores E Os Piores

Preciso tomar algum suplemento na Dieta cetogênica? Quais são os melhores suplementos para as estratégias baixas em carboidrato?”

Se você deseja emagrecer com saúde, controlar a glicemia no sangue, ou mesmo combater doenças como diabetes e esteatose hepática, talvez já tenha ouvido falar em dieta cetogênica.

Esta forma de se alimentar está cada vez mais popular devido aos vários benefícios de saúde que possui.

(Veja alguns benefícios da dieta cetogênica.)

Sendo que muitos de nossos leitores e alunos já estão colhendo os frutos desse novo estilo de vida.

Pois vários deles usam a dieta low-carb e a dieta cetogênica para emagrecer com saúde e gerar espantosos casos de antes e depois.

Com a popularização desta estratégia, recebemos cada vez mais perguntas sobre como utilizar suplementos alimentares.

Para desfrutar ainda mais dos benefícios das estratégias low-carb e cetogênica.

Se você já teve esta dúvida, este artigo foi feito especialmente para você.

Porque, após a leitura atenta deste artigo, você vai saber exatamente:

  • Quais são os 7 suplementos alimentares que mais podem beneficiar quem faz low-carb ou cetogênica,
  • Quais são os 4 suplementos comumente usados que são completamente inúteis, e
  • Por que suplementos aparentemente “inofensivos” (como vitaminas) podem esconder um grande risco para a sua saúde.

Este artigo é particularmente importante porque estima-se que mais de 10 milhões de brasileiros usam suplementos nutricionais todos os anos.

Só que boa parte desses suplementos é puro marketing — incapaz de ajudar você a conquistar mais resultados de emagrecimento ou de ganho de massa muscular.

Então, é importante deixar claro que a base da sua dieta deve consistir sempre de alimentos frescos e sem rótulos — isto é, comida de verdade.

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Dito isso, vamos começar explorando quais suplementos podem ser úteis para suprir alguma deficiência alimentar específica.

Começando com um suplemento bastante utilizado e útil: o ômega-3

Suplementos Para Dieta Cetogênica #1 — Ômega-3 (Óleo de Peixe)

Os suplementos de ômega-3 são cápsulas que contêm vários óleos derivados do fígado e da pele de peixes ricos em gordura (como por exemplo o salmão, a sardinha e o atum).

Existem opções que não são baseadas em peixes — como, por exemplo, óleos ômega-3 baseados em algas, que são voltados a pessoas vegetarianas e veganas.

Esses suplementos são ricos em ácidos graxos ômega-3, uma gordura poliinsaturada que ajuda a proteger contra doenças cardíacas e, potencialmente, contra diversos outros problemas de saúde.

E note que a gordura natural dos alimentos não faz mal ao coração — este é apenas mais um mito sobre o consumo de gordura que já falaram para você.

Falando mais sobre os ácidos graxos ômega-3: eles podem ser de três variedades distintas.

A primeira delas é o chamado ácido alfa-linolênico (da sigla em inglês, ALA), que é encontrado em alimentos como linhaça, nozes, e sementes de chia.

A segunda e a terceira são o ácido eicosapentaenoico (do inglês, EPA) e o ácido docosahexaenoico (da sigla em inglês, DHA).

Essas variedades só são encontradas nos peixes com alto teor de gordura — e, é claro, nos suplementos de óleo de peixe.

É importante notar que os ácidos graxos ômega-3 são o que chamamos de “nutriente essencial”.

Isto significa que eles não são produzidos naturalmente pelo corpo, e que por isso você deve obtê-los através de sua alimentação.

Infelizmente, a maioria das pessoas que seguem uma dieta ocidental padrão não consome o suficiente desses três tipos de ômega-3 em sua alimentação.

E alguns estudos recentes sugerem que os suplementos de óleo de peixe podem ser úteis para diminuir os níveis de triglicerídeos do corpo — especialmente se você já tem triglicérides elevados.

Os autores de um estudo inclusive afirmam:

“Fica claro que doses práticas de ácidos graxos ômega-3 têm um efeito significativo e talvez clinicamente importante em se tratando de concentrações de triglicerídeos, especialmente em pacientes com níveis elevados de triglicerídeos.”

Como o óleo de peixe se insere na dieta cetogênica?

Continuando nessa discussão sobre os triglicerídeos, um estudo recente mostrou que a dieta cetogênica por si só (mesmo sem a adição de suplementos de óleo de peixe) foi eficiente em reduzir os níveis de triglicérides dos participantes.

E, adicionalmente, esse estudo mostrou que utilizar os suplementos de óleo de peixe em conjunto com a dieta cetogênica otimizou ainda mais os níveis de triglicerídeos.

Além disso, ambos os grupos que seguiram a dieta cetogênica (isto é, os grupos com e sem a suplementação de ômega-3) também reduziram seu percentual de gordura corporal, e diminuíram os níveis de LDL – sem alterar os níveis de HDL (o colesterol “bom”).

Por fim, a ingestão de ômega-3 pode ser importante para ajudar a reequilibrar a proporção de ácidos graxos ômega-6 e ômega-3 no organismo.

Estima-se que, em dietas ancestrais, essa proporção ficava entre 1:1 e 4:1.

No entanto, a dieta ocidental padrão é rica em ômega-6 (encontrado em óleos vegetais e margarinas, por exemplo), chegando à impressionante proporção de 16:1.

E este desequilíbrio está associado a enfermidades, de doenças cardiovasculares e a câncer, passando por inflamação crônica e doenças autoimunes.

Por isso, é bem importante ingerir ômega-3 em quantidade suficiente na sua dieta low-carb.

Ao mesmo tempo em que você reduz a ingestão de ômega-6. Para, desta forma, reequilibrar essa proporção.

Como obter ômega-3 na dieta low-carb

Ao entender os potenciais benefícios do ômega-3 na dieta cetogênica, você pode começar a se perguntar como ingerir mais ômega-3 — e quanto deste nutriente você precisa.

Embora não exista uma dosagem recomendada oficialmente pela ANVISA, a Academia Nacional de Medicina dos Estados Unidos recomenda que adultos ingiram de 1,1 a 1,6 g de ômega-3 por dia.

Conforme dissemos, existem 3 tipos de ômega-3, sendo que o EPA e o DHA são obtidos apenas por meio dos peixes.

O ALA (aquele presente na linhaça, nas nozes e nas sementes de chia) pode ser convertido pelo corpo em EPA e DHA, mas este é um processo um tanto quanto ineficiente.

Sendo assim, a melhor saída para obter todos os benefícios do ômega-3 seria realmente o consumo de peixes com alto teor de gordura na dieta. Ou então, a suplementação.

Resumindo: Ácidos graxos ômega-3 são considerados um nutriente essencial na dieta humana. 

Os suplementos de óleo de peixe ajudam a fornecer esse nutriente e, em conjunto com uma dieta cetogênica, podem ajudar a diminuir os triglicerídeos.

Você pode saber mais sobre como montar um cardápio low-carb e cetogênico de qualidade com o nosso Cardápio Tanquinho De Low-Carb E Cetogênica.

Suplementos Para Dieta Low-Carb #2 — Sais Minerais: Sódio e Potássio

A dieta cetogênica é uma maneira muito eficaz de reduzir os níveis de insulina.

Isso é especialmente útil no mundo moderno, em que cada vez mais pessoas sofrem de diabetes tipo 2, glicose alta, e síndrome metabólica.

Isso porque a insulina tem muitas funções no organismo.

Dentre elas, impedir que os rins excretem com facilidade eletrólitos vitais como o sódio e o potássio.

Por sua vez, o sódio é um mineral natural que ajuda o corpo a regular os níveis de água, a pressão arterial e o equilíbrio ácido-base. 

Sendo também fundamental na regulação dos sinais elétricos entre os nervos, permitindo que as células do cérebro funcionem adequadamente.

Além disso, ajuda as glândulas adrenais (em cima dos rins) a produzirem diversos hormônios.

Porém, se os níveis de sódio estiverem muito altos ou muito baixos, várias dessas funções podem ser prejudicadas.

O que pode até mesmo causar danos a longo prazo em células importantes desses tecidos.

O potássio também tem grande colaboração na transmissão de impulsos nervosos, incluindo a atividade elétrica do coração.

Níveis normais de potássio são absolutamente essenciais para a vida — se os níveis de potássio ficarem extremamente altos ou baixos, o coração e o sistema nervoso podem se desligar completamente.

Outras funções do potássio incluem a construção de proteínas, a quebra e o uso de carboidratos e a manutenção do crescimento normal do corpo.

Agora que você já sabe qual a importância desses minerais para nosso organismo, vamos explicar o que acontece quando você inicia a dieta low-carb.

Ao se restringir os carboidratos durante uma dieta cetogênica, a tendência é que os níveis de insulina também diminuam.

Isso faz com que seu corpo comece a liberar o excesso de sódio e de água.

Inclusive, existem vários estudos que apontam a relação inversa entre a insulina e os níveis de sais como o potássio e o sódio no organismo.

Deste modo, muitas pessoas em dietas low-carb (principalmente ao se iniciar uma) podem sentir fadiga, vertigens, dores de cabeça e constipação intestinal.

Por isso, pessoas em dieta cetogênica devem ter uma preocupação com relação aos baixos níveis destes sais no corpo — diferentemente de grande parte dos brasileiros, que sofrem com altos níveis de sódio e potássio.

Essa elevação nos níveis de sódio e potássio, que pode causar um aumento na pressão arterial, se dá justamente devido aos níveis cronicamente elevados de insulina, ocasionados por uma alimentação rica em carboidratos refinados (como a dieta ocidental padrão).

Não à toa, esses sintomas geralmente são associados também ao quadro de resistência à insulina, compondo a (infelizmente comum) Síndrome Metabólica.

Como obter potássio e sódio na dieta cetogênica

A melhor maneira de se obter mais sódio e potássio é conscientemente adicioná-los à sua dieta.

Com relação ao sódio, geralmente pessoas em dieta cetogênica devem considerar a adição de 2-4 gramas de sódio por dia. 

Isso pode ser feito de diversas maneiras.

Adicionar um pouco de sal ou comer alguns alimentos gordurosos e salgados, como bacon, ou até mesmo fazer uma sopa de galinha low-carb pode ser uma boa solução.

Outra dica é ingerir, como bebida mesmo, um caldo de ossos caseiro — o que inclusive é bem saboroso e muito saudável.

O potássio também pode ser tranquilamente adicionado a sua dieta por meio de alimentos ricos em potássio.

Muitas pessoas, quando pensam em potássio, pensam apenas em “bananas” (que são frutas com alto teor de carboidratos).

No entanto, existem várias outras boas fontes desse nutriente — mostramos algumas na imagem abaixo, que foi publicada no nosso Instagram @senhortanquinho.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Guilherme e Roney (@senhortanquinho)

Entre as várias boas fontes de potássio, podemos incluir:

  • abacate,
  • abóbora,
  • brócolis,
  • espinafre,
  • lombo de porco,
  • pepino, 
  • salmão,

dentre outras.

Você também pode unir sódio, potássio, e vitamina C num drink caseiro simples, que chamamos de “ketorade” (mistura de “keto”, que quer dizer “cetogênico”, e “rade”, em alusão ao gatorade). 

Ou seja, é uma espécie de gatorade cetogênico (isotônico baixo em carboidratos).  

Veja no vídeo abaixo como fazer o seu.

Alternativamente, seguindo uma recomendação médica, um suplemento de potássio confiável pode ser uma boa escolha.

Neste caso, é importante contar com o aval do seu médico, pois exagerar na ingestão de potássio pode ser perigoso.

Além disso, vale a pena acompanhar regularmente seus níveis de sódio e a pressão arterial, para que eles não se elevem ao ponto de prejudicar sua saúde.

Por isso, consulte regularmente o seu médico e mantenha seus exames em dia.

Resumindo: Uma vez que os níveis de insulina são tipicamente mais baixos em pessoas em dieta cetogênica, é possível que você se beneficie de ingerir um pouco a mais de sódio.

Sódio e potássio são dois dos eletrólitos mais importantes.

O terceiro eletrólito é o magnésio — e ele merece uma categoria à parte.

Suplementos Para Dieta Cetogênica #3 — Magnésio

O magnésio é um mineral muito importante para nosso organismo, uma vez que ele participa de mais de 300 reações que acontecem em nosso corpo.

Sendo assim, ele está envolvido em muitos processos essenciais, como regular a pressão arterial, sintetizar proteínas, ajudar na manutenção da função nervosa e muscular e  também na regulação glicêmica.

A literatura recente mostra que quantidades de magnésio ideais são importantes para a manutenção de níveis adequados de testosterona e para a regulação da quantidade adequada de sono.

Deficiências em magnésio são bastante comuns, sendo a segunda deficiência nutricional mais comum nos países desenvolvidos, perdendo apenas para a Vitamina D (que veremos a seguir).

De acordo com um estudo recente realizado nos Estados Unidos, cerca de 43% de sua população não ingere os níveis de magnésio recomendados pela USDA (Departamento de Agricultura dos EUA).

Deve-se ressaltar que tal déficit pode acontecer mesmo entre pessoas que fazem dietas de baixo carboidrato.

Isso acontece também porque a dieta cetogênica tem um impacto diurético no organismo, aumentando a excreção de íons do corpo.

Soma-se a isso o fato de que muitos alimentos ricos em magnésio (como legumes de folhas verde-escuras, sementes, nozes, e cacau) possuem quantidades “não-desprezíveis” de carboidratos — o que leva algumas pessoas a moderarem sua ingestão.

O grande problema é que baixos níveis de magnésio podem levar a fadiga, lesões neurológicas, cãibras musculares, entre outros sintomas indesejados.

E, para piorar, muitas vezes os sintomas da deficiência de magnésio não são imediatamente percebidos.

O que torna importante a realização de exames de sangue para verificar os níveis desse nutriente em seu organismo, especialmente ao se iniciar uma dieta restrita em carboidratos como a dieta cetogênica.

Como obter magnésio na dieta low-carb

A fim de lidar com a deficiência de magnésio, você pode consumir quantidades regulares de alimentos ricos no nutriente e que estejam liberados na dieta cetogênica.

Alguns exemplos são abacates, iogurtes com alto teor de gordura, vegetais crucíferos, alguns peixes e até mesmo algumas oleaginosas low-carb.

Clique aqui para baixar gratuitamente a lista de alimentos permitidos da dieta cetogênica em alta resolução. 

Sendo que muitas vezes médicos e nutricionistas recomendam o consumo de uma dose diária de suplementos de magnésio, de cerca 320 mg de magnésio para mulheres e 420 mg de magnésio para homens.

O magnésio está disponível em diversas apresentações.

Citrato, malato, dimalato, bisglicinato, cloreto… 

Cada uma delas tem um uso ligeiramente distinto. 

A médica Dra. Ana Martha Moreira explica.

Para o trato gastrointestinal eu gosto muito do Citrato de Magnésio. 

Os tipos de magnésio que estão quelados, junto a algum tipo de aminoácido, tem um acréscimo no custo.

Eles têm uma ação mais sistêmica e não visando para o trato gastrointestinal — seria o caso do magnésio treonato, e do Magnésio dimalato.

Aí a função deles não seria tanto intestinal. Para intestinal seria, com certeza, o Citrato e o Cloreto.

O óxido de magnésio também é um tipo de magnésio, com uma função não tanto intestinal.

Então, para intestino ele é possível, porém, a disponibilidade dele também é menor. Não é tão liberado no intestino.

E o grande problema dele, é que na verdade, junto com o hidróxido de magnésio, o óxido de magnésio tem um certo efeito antiácido.

Então eu não gosto muito nem da forma de hidróxido de magnésio, nem da forma de óxido de magnésio — a não ser que sejam em cápsulas gastrorresistentes.

Se você está em dúvida de qual tipo consumir, vale a pena conversar com seu médico para avaliar seu caso de perto.

O cloreto de magnésio costuma ser o mais barato e facilmente encontrado.

Enquanto o bisglicinato pode ajudar a melhorar o sono e o relaxamento. 

Resumindo: O magnésio é um nutriente essencial no corpo com muitas funções importantes.

A deficiência tende a ocorrer em pessoas que estão em uma dieta de pouco carboidrato, porque ela tende a aumentar a excreção de íons — e as pessoas muitas vezes não consomem o suficiente por meio da alimentação.

Uma opção é aumentar a ingestão de alimentos que estão liberados para a dieta cetogênica e possuem altos níveis de magnésio, como abacates e vegetais como o espinafre.

Sendo que usar um suplemento confiável e de alta qualidade também pode ser útil. Fale com seu médico para verificar seus níveis de magnésio.

Suplementos Para Dieta Low-Carb #4 — Vitamina D

A vitamina D é um nutriente lipossolúvel que atua como uma espécie de hormônio no organismo, sendo essencial para diversas funções vitais, como aumento na cognição, na saúde imunológica e óssea e no bem-estar.

E você talvez já tenha ouvido falar que a vitamina D é “a vitamina do Sol”.

Ela tem esse apelido porque nosso corpo sintetiza vitamina D quando exposto ao sol de maneira inteligente.

Isso envolve uma exposição frequente, mas com duração controlada.

Por exemplo, você pode se expor ao sol 20 minutos por dia, durante 15 dias.

Note que isso é bem diferente de se expor ao sol por 300 minutos, uma vez a cada 15 dias.

No total, você terá ficado 300 minutos exposto(a) — mas os efeitos são muito distintos.

Estamos enfatizando a exposição ao Sol porque ela — somada a uma alimentação low-carb bem feita — é a melhor maneira de obter vitamina D.

Mas muitas pessoas na nossa sociedade acabam não tendo essa exposição — e é por isso que a deficiência de vitamina D é tão frequente.

Nesse caso, saiba que alguns alimentos low-carb que contêm vitamina D são os peixes com alto teor de gordura (como atum, sardinha, salmão), os ovos, os queijos, e alguns tipos de cogumelos.

Mas note que muitas vezes a ingestão apenas desses alimentos (sem a exposição solar) acaba não sendo suficiente para equilibrar os níveis de vitamina D.

E, no nosso estilo de vida moderno, pode ser difícil obter toda a vitamina D necessária.

Justamente por isso, é comum receber do seu médico a indicação de suplementos de vitamina D — sendo que a dose ideal varia de pessoa para pessoa.

Isso porque, como já se sabe há muito tempo, a vitamina D está associada com a manutenção da densidade óssea, da força muscular e até mesmo com o aumento de massa magra, colaborando para o aumento dos níveis de testosterona e diminuição do excesso de gordura corporal.

Ou seja, a vitamina D é de suma importância para manter a boa forma.

E pesquisas mais recentes têm ampliado sua lista de funções fisiológicas.

Atualmente sabe-se que ela também ajuda o organismo a absorver minerais como o magnésio e o cálcio.

Além disso, auxilia o corpo a manter uma boa saúde para alguns sistemas como o cardiovascular, o neuromuscular e o imunológico.

Finalizando seus inúmeros benefícios, estudos indicam que a suplementação de vitamina D também pode reduzir o risco de câncer, diabetes e esclerose múltipla.

Infelizmente, a deficiência de vitamina D é muito comum entre a maioria das pessoas que vive uma vida urbana e corrida.

A falta de exposição adequada ao sol — aliada ao baixo consumo de alimentos ricos em vitamina D — faz com que grande parte das pessoas apresentem baixos níveis desse nutriente.

Como obter vitamina D na dieta cetogênica

Como falamos, a deficiência de vitamina D é prevalente na população como um todo.

Você pode considerar ingerir mais alimentos low-carb e cetogênicos na sua lista de compras que sejam fontes de vitamina D.

Dentre eles, podemos incluir peixes com alto teor de gorduras (como atum, salmão, e sardinha), alguns queijos e derivados do leite, e mesmo a gema dos ovos.

Todos estes são alimentos que contêm vitamina D e que estão liberados na dieta low-carb e cetogênica.

Mas a ingestão destes alimentos não substitui a exposição ao sol.

Mesmo 15 a 20 minutos por dia já podem ajudar muito na manutenção dos níveis de vitamina D.

Resumindo: A vitamina D é um nutriente importante com muitas funções essenciais no corpo.

No entanto, a sua deficiência é comum na população como um todo — isto é, tanto pessoas que fazem uma dieta cetogênica quanto aquelas que que não fazem.

Se você está com níveis baixos de vitamina D no organismo, converse com seu médico a respeito de suplementar esse nutriente, adicionar períodos de sol em sua rotina e comer alimentos ricos em vitamina D, como os peixes com alto teor de gordura.

Suplementos Para Dieta Cetogênica #5 — Proteínas em Pó (Whey Protein, Albumina, Beef Protein, Etc.)

As proteínas em pó — whey protein, beef protein, caseína, albumina, etc — são suplementos muito populares.

Elas são comumente vendidas como uma espécie de “combustível para turbinar o crescimento muscular”, como se fossem algo praticamente indispensável para se ter ganhos de força nos treinos.

No entanto, a realidade é bem diferente disso.

Isso porque, para muitas pessoas, essa ingestão adicional de proteínas na forma de suplementos não é realmente necessária em uma dieta low-carb.

Afinal, se você estiver comendo comida de verdade, comendo carnes, peixes e ovos, já deve estar ingerindo proteínas em boa quantidade.

No entanto, caso não esteja, as proteínas em pó são uma maneira rápida e conveniente de aumentar seu consumo diário do nutriente.

Dentre as diversas opções existentes, o whey protein é a mais famosa delas.

Existem alguns fatores a se considerar para escolher um bom whey protein — e isso passa por entender as diferenças entre whey protein concentrado, hidrolisado e isolado.

De maneira resumida, o whey protein isolado vai apresentar menos carboidratos por porção.

O que o torna uma opção superior para uma dieta de baixos carboidratos — como a low-carb ou a cetogênica.

Você pode ver algumas marcas e opções de whey protein isolado aqui.

Outra opção de proteína em pó são os suplementos de BCAA.

Apesar de muita gente achar que são coisas diferentes, BCAAs nada mais são do que 3 dos inúmeros aminoácidos que compõem as proteínas.

Inclusive, vários whey protein já possuem uma boa quantidade de BCAA em sua composição.

Os BCAAs ganharam destaque por se acreditar que estes 3 aminoácidos (leucina, valina e isoleucina) têm maior importância na recuperação e manutenção muscular que os outros 17 aminoácidos presentes nas proteínas.

Na nossa opinião, os BCAAs em pó até podem ser úteis.

Mas nós tendemos a preferir proteínas mais completas — como whey protein, albumina, e caseína, por exemplo.

(Whey protein e caseína são proteínas presentes no leite, e albumina é uma proteína da clara do ovo.)

Já as cápsulas de BCAA, ao nosso ver, são um desperdício de tempo e dinheiro.

Pois elas tendem a apresentar uma concentração bem pequena de BCAA, sendo necessário ingerir várias delas para atingir um nível que faça alguma diferença para seu organismo.

(Mesmo intuitivamente dá para perceber que tomar 2 cápsulas ou 2 g de BCAA antes do treino não vai fazer a menor diferença para os seus resultados.)

Como dissemos, os BCAAs são 3 aminoácidos comuns — então, eles também são encontrados em muitos alimentos permitidos na dieta cetônica, como ovos, queijos, e carnes em geral.

Resumindo: A maior parte das pessoas que segue uma dieta cetogênica não precisa suplementar com proteínas. 

Suplementos de proteínas não são melhores do que comida de verdade — mas podem ser uma maneira prática de aumentar sua ingestão desse nutriente.

Explicamos um pouco mais sobre os suplementos e a alimentação para ganho de massa muscular no Projeto Tanquinho De Hipertrofia.

Suplementos Para Dieta Low-Carb #6 — Creatina

A creatina é um dos suplementos alimentares que mais foram estudados.

Sendo inclusive, segundo a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva, o suplemento nutricional mais eficaz em termos de aumento de performance atualmente disponível aos atletas.

Teoricamente, um suplemento de creatina melhora a performance em exercícios de alta intensidade, permitindo levantar mais peso ou fazer mais repetições em uma série de supino, por exemplo.

Sendo que, ao levantar mais peso, você poderá aumentar a intensidade e volume dos treinos, o que pode ajudar seu corpo a desenvolver mais massa muscular.

Isso acontece porque a creatina atua de maneira a facilitar a entrada de energia nas células.

E, como a creatina não tem carboidratos, podemos dizer que seu uso é liberado em dietas LCHF como a low-carb e cetogênica.

Porém, vale um alerta.

Algumas pessoas relatam “ganho de peso” após iniciar a suplementação com creatina.

No entanto, esse peso pode vir na forma de retenção de líquido.

Ou, com um pouco mais de tempo, de aumento da massa magra.

Porque o uso da creatina por si só não leva ao ganho de gordura.

Como obter creatina na sua dieta cetogênica

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Apesar da creatina ser muito popular como suplemento, ela também está presente em muitos alimentos de origem animal, como carnes de todos os tipos e peixes.

Ou seja, alimentos que são liberados na dieta low-carb.

É por isso que para algumas pessoas, que já ingerem uma quantidade significativa desses alimentos, a suplementação com creatina não leva a uma melhora de performance.

Resumindo: A creatina é um excelente suplemento para ganhos de força e de performance em atividades de explosão, e pode ser associada a uma dieta cetogênica.

Um cardápio bem feito vai te ajudar mais do que qualquer suplemento isoladamente: conheça o Cardápio Tanquinho De Low-Carb E Cetogênica.

Suplementos Para Dieta Cetogênica #7 — Óleos MCT e Óleo de Coco

Conforme já falamos, muitas pessoas, ao iniciarem uma dieta cetogênica, relatam sentir uma certa falta de energia, fadiga e até mesmo dor de cabeça ao longo dos primeiros dias.

Mas essa é apenas fase transitória — na qual seu organismo passa a uma condição conhecida como cetose nutricional.

E esses sintomas desagradáveis são muito comumente chamados de “



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