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Podcast #082 — Como Usar As Redes Sociais Para Ter Saúde E Captar Clientes, Com Carla Basílio

Ninguém quer emagrecer só para emagrecer, ninguém quer hipertrofiar só para hipertrofiar. Sempre tem algo a mais — e você, como profissional de saúde, tem que ter noção disso.”

A Carla Basílio já ajudou muitas mulheres a ter mais saúde com o seu projeto Guia Da Boa Forma.

Porém, ela decidiu mudar de abordagem: e, hoje, cuida da carreira e do marketing de dezenas de profissionais de saúde.

Para que eles consigam estabelecer uma presença online, se posicionar, e captar clientes.

E, com tudo isso, ajudar mais Pessoas.

Por isso, este podcast é especialmente rico para dois grupos de pessoas.

O primeiro grupo são os profissionais de saúde. Ouvindo até o final, eles aprenderão muito sobre como crescer seu consultório e fidelizar pacientes com o poder da internet.

Já o segundo grupo são as pessoas comuns do dia a dia — que querem ter mais saúde.

E estão cansadas de ver informações rasas e contraditórias nas redes sociais.

Por isso — se você faz parte de um dos dois grupos acima — recomendo que escute o podcast atentamente até o final.

Porque abordamos assuntos de interesse geral, inclusive:

  • por que a Carla resolveu ajudar profissionais de saúde a serem ouvidos no mundo online,
  • tem cada vez mais informações disponíveis — isso é bom ou ruim?
  • as pessoas estão ficando mais burras? Como evitar que isso aconteça com você,
  • como você pode se proteger das desinformações e mentiras que encontrar,
  • as 7 perguntas de ouro para se fazer quando ouvir qualquer coisa sobre saúde na internet,
  • verifique a procedência da informação — veja quem “dá a cara a tapa”,
  • por que entender sua motivação vai te ajudar a ter mais sucesso,
  • por que investir em você (tempo, dinheiro, e atenção) vai te ajudar a ter mais sucesso,
  • como usar as redes sociais para melhorar a sua vida,

Além destes assuntos de interesse geral, abordamos também algumas questões importantíssimas para profissionais de saúde, inclusive:

  • será que você deve separar o perfil pessoal do profissional?,
  • como parar de depender do boca a boca e da indicação para captar clientes,
  • por que entender a motivação do seu cliente vai te ajudar a ser mais eficiente (e ter mais sucesso também),
  • como responder os seguidores (ainda mais conforme seu perfil for crescendo),
  • qual é o papel da produção de conteúdo no seu negócio,
  • por que “produzir conteúdo grátis” não é tudo,
  • como criar uma audiência (dica: pense no que está faltando no mercado),
  • como crescer seu perfil do Instagram,
  • por que ter uma presença online é uma proteção contra o inesperado,

e muito, muito mais.

SenhorTanquinho · Podcast #082 — Como Usar As Redes Sociais Para Ter Saúde E Captar Clientes, Com Carla Basílio

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Você pode fazer isso das seguintes formas:

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A transcrição completa do episódio está disponível abaixo.

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Transcrição Completa Do Podcast Com A Carla Basílio

Aviso: Este podcast está sendo oferecido a você pela loja Tudo Low-Carb.

A loja Tudo Low-Carb é onde nós pegamos todos os ingredientes que nós usamos nas nossas receitas.

Lá tem tudo, incluindo adoçantes, farinhas low-carb, chocolate 85% cacau… 

Além de vários petiscos low-carb, como amêndoas, castanhas, chips de parmesão e muito mais.

Então, se você quiser investir na sua dieta low-carb e em um pouco mais de sabor, conheça a loja online Tudo Low-Carb.

Aviso 2: Este podcast também é um oferecimento do nosso programa completo Guia Dieta Cetogênica 2.0.

Com ele, você tem o passo a passo para transformar sua alimentação e se transformar na versão mais saudável (e mais em forma) de você mesmo(a).

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Guilherme: Olá, Tanquinho. Olá, Tanquinha. Seja muito bem vindo e bem vinda a mais um episódio do nosso podcast. E hoje temos conosco a Carla Basílio. Tudo bem com você, Carla? 

Carla Basílio: Tudo ótimo. Como é que vocês estão? 

Roney: Tudo bem por aqui também, Carla. 

Para quem não se lembra, a gente já entrevistou a Carlinha, foi lá no podcast nº 5.

Nele, a Gente falou um pouquinho sobre saúde fitness, porque a Carla é fundadora do Guia da Boa Forma — um site especializado em dicas de saúde e boa forma, principalmente, para mulheres

Sendo que a Carla também é formada em publicidade e propaganda, pela UFRJ.

Mas hoje a gente trouxe a Carla aqui para falar de um outro assunto. 

O tema do podcast de hoje é um pouquinho diferente. 

Isso porque a gente vai falar de marketing

Isso mesmo, da influência das mídias sociais na vida das pessoas, e também de como o marketing pode ajudar os profissionais de saúde. 

Então, Carlinha, da onde surgiu esse seu interesse por publicidade e que te trouxe até aqui?

Carla Ensina Marketing A Profissionais De Saúde

Carla Basílio: Bom, em primeiro lugar, obrigada pelo convite, é uma honra estar aqui novamente falando com vocês, depois de tanto tempo — eu fui uma das primeiras no podcast. 

Depois este podcast estourou, várias pessoas super famosas vieram falar com vocês, falar com a audiência de vocês, e eu tô tendo a oportunidade de retornar. 

Bom, eu fiz publicidade porque eu sempre amei escrever, sempre gostei muito dessa parte de comunicação, e sempre gostei muito de fitness. 

Eu comecei a treinar muito cedo, com 13 anos, em casa. 

Eu pedi para a minha mãe comprar uma caneleiras para mim e via revistas assim, de saúde e boa forma e, enfim, me arriscava. 

Aí com 14 anos eu entrei na academia, comecei a ser melhor orientada. 

Mas enfim, desde muito cedo eu tenho essa relação, uma boa relação com atividade física, com alimentação saudável, já passei por vários mitos na alimentação, teoricamente saudável, até encontrar a low-carb — que, inclusive, é o que faço hoje em dia. 

Eu criei o Guia da Boa Forma em 2015, que é uma empresa de marketing digital no nicho de fitness, como vocês falaram, era bem voltada para o público feminino. 

Eu vendia produtos como afiliada, vendia produtos em parceria com profissionais da saúde e nesse meio tempo acabei fazendo parcerias. 

A principal delas acho que foi com o Rafa, com o Rafa Lund

A gente trabalhou juntos durante quase três anos, e isso me abriu o leque de possibilidades de trabalhar diretamente com profissionais da saúde, ensinando esses profissionais a estabelecerem uma presença digital sólida, né. 

Tanto em rede social como em outros meios de comunicação. 

E bom, eu tenho visto essa necessidade dos profissionais terem a vez e a voz deles, cada vez mais. 

Porque tem muita gente que talvez não tenha tanta credibilidade, mas tá aí falando.

Enquanto esses profissionais que estudaram, que estão sempre se atualizando, que fazem a parte deles, ficam calados. 

Eles acabam resumindo o que eles sabem ali ao consultório, de repente a uma aula com aluno, e não transmitem esse conhecimento a mais pessoas.

Então esse é um ponto que me levou a querer levar esse trabalho de marketing, ensinar marketing para esses profissionais.

Há Cada Vez Mais Informação Online — Isso É Bom Ou Ruim?

Guilherme: Perfeito, Carlinha. 

E a gente sabe que hoje em dia tem cada vez mais pessoas, cada vez mais vozes, justamente transmitindo essas informações —  e mesmo os profissionais aos poucos, com trabalhos como o seu, inclusive, estão também ficando mais presentes. 

Qual que é a vantagem para a pessoa comum do dia a dia de ter tanta informação assim? Tem alguma desvantagem também? 

Quer dizer, a pessoa abre o Instagram ou a rede social do momento para se conectar com a família e amigos, e aí tem posts dos mais variados tipos, desde respondendo uma dúvida ou dor que ela talvez tenha, até os benefícios do mamão

O que a gente pode falar de tudo isso?

Carla Basílio: Olha, o lado positivo é o seguinte: a Internet trouxe a possibilidade de a gente pesquisar, de a gente produzir e compartilhar conteúdo, e assim a gente não é mais um mero espectador, né. 

E eu acho isso bom porque a gente não pode mais ser refém das informações que são veiculadas nas grandes mídias, que na maioria das vezes estão associadas a interesses políticos, a interesses econômicos, interesse de vários de tipo de indústrias, e outros que a gente nem faz ideia.

E tem um outro ponto que é, o conhecimento relacionado a saúde, ele tá mudando o tempo todo, né. 

A cada hora sai um estudo novo, um alimento que era considerado super saudável deixa de ser, aí depois um alimento que era considerado não tão saudável passa a ser saudável e tal. 

E isso mostra que não existe uma acomodação em relação à ciência, os cientistas não estão acomodados, e isso é bom. 

Mas, ao mesmo tempo, se a pessoa comum não for atrás dessa informação de ponta, ela provavelmente vai demorar algumas décadas até conhecer o resultado das pesquisas mais recentes. 

Eu gosto até de dar o exemplo das pesquisas que foram feitas em relação à gordura trans, foram feitas na década de 1990, e até hoje os produtos têm gordura trans, como se nada tivesse sido descoberto. 

Então, se a pessoa comum for esperar passivamente que as autoridades, que o governo, que quem quer que seja cuide dela, ela vai ficar bem prejudicada, vai ser bem difícil ela ter saúde de fato. 

E, assim, o que eu vejo como desvantagem? 

Hoje em dia, eu não sei se vocês já perceberam isso, mas infelizmente as pessoas estão ficando mais confusas

E, eu diria até a palavra um pouco mais burras.

Por quê? 

Elas não vieram burras de fábrica.

É porque existe um excesso de informação, justamente porque tá todo mundo podendo produzir e compartilhar conteúdo, muito desse conteúdo que está sendo compartilhado é duvidoso, é superficial, é de alguém que não estudou tanto assim aquele assunto, é de alguém que talvez não tenha tanta capacidade de falar sobre aquilo, e tá falando. 

E aí junta o conteúdo que é de alta qualidade, que é super bem elaborado, super bem feito com aquele monte de conteúdo que não é tão bom assim, a pessoa fala assim “ué, mas quem tá certo e quem tá errado? Quem tem a razão e quem não tem?” 

E muitas vezes, ela não tá levando em consideração o contexto dela.

Por exemplo, eu posso falar, eu posso escrever algum texto, ou um profissional pode escrever um texto sobre dieta para hipertrofia, né. 

Ele vai falar assim, “esta é uma dieta saudável para quem quer ganhar massa magra”.

E aí algum desavisado vai ver aquele post ali e falar assim, “ué, mas tem que comer tal coisa? Tem que comer tal coisa?” 

Sendo que aquela pessoa quer emagrecer. 

Tô dando aqui um exemplo esdrúxulo, mas é para a gente entender como o contexto precisa ser levado em consideração. 

E na rede social ou em comunicações que são muito rápidas, assim, que não dá para você se aprofundar muito, geralmente, a pessoa não leva o contexto dela em consideração. 

Ela pode dar sorte de ser exatamente o caso dela, como pode não dar, e aí ela vai ficando cada vez mais confusa e paralisada. 

A gente até tava comentando né, que é muito comum as pessoas perguntarem, “ah, quantos ovos eu posso comer?” 

Como se ovo fosse um alimento, assim, de outro planeta. 

A gente evoluiu comendo ovo, mas as pessoas fazem essa pergunta com muita frequência. 

Por outro lado, quase ninguém pergunta assim, ah, “quantas trakinas eu posso comer?” 

Justamente porque as pessoas estão confusas pelo excesso de informação, né. 

Se elas souberem filtrar essas informações, ótimo, elas vão conseguir ter acesso a muita coisa que, se elas esperassem passivamente, elas não conseguiriam.

Mas, se elas não souberem filtrar e forem pelo caminho das facilidades, que é um caminho bem comum, elas vão se afastar cada vez mais da saúde que elas precisam, e do corpo, da autoestima, da beleza que elas querem também. 

Como Você Pode Se Defender Da Desinformação

Roney: E nesse caso, Carla, qual que é a melhor maneira da pessoa que tá lá na mídia social e tá vendo um monte de tipo de informações, às vezes informações conflituosas, se defender e separar o joio do trigo?

Como ela faz para saber o que presta ou o que não presta?

Porque é muito difícil, ainda mais se ela não quiser sair do meio da mídia social. 

Carla Basílio: O que que eu sugiro para as pessoas, né. 

Sempre que ela vir alguma dieta milagrosa, alguma promessa mirabolante, “emagreça 8 quilos em uma semana, seque a barriga, etc, etc.”, ela começar a se questionar, fazer algumas perguntas. 

Isso serve não só para dieta, mas também para alguma regra que ela ouve, por exemplo, tem que comer de X em X horas; só pode comer determinado alimento até tal hora, né, essas coisas assim cabalísticas

Ou um método de treino bombástico, algum suplemento que promete ganhos inéditos, essas coisas que você olha e a pessoa que tem um pouquinho de senso crítico, ela já desconfia. 

Mas, como boa parte tá atrás do milagre, da pílula daquilo que vai trazer resultados rápidos, com menos esforço possível, essas pessoas acabam caindo. 

Para as que estão em cima do muro, elas querem que seja o mais fácil possível.

Mas elas desconfiam, elas podem se perguntar “bom, isso funciona?“, esta é a primeira coisa.

Segunda coisa: “para quem isso funciona?”, “será que funciona no meu caso?”.

Aí você começa a se questionar, de repente o post tá falando de emagrecimento na menopausa, e eu não sou uma mulher na menopausa, talvez algumas coisas que estão ali não sirvam para o meu caso. 

E eu tenho que procurar aquelas coisas que se alinham com o meu contexto específico. 

A terceira coisa, por que isso funciona? 

Qual é o mecanismo que tá envolvido.

Por exemplo, eu falei aqui de brincadeira de comer de X em X horas. 

Para alguém que tá fazendo uma dieta de ganho de massa magra, dependendo do metabolismo da pessoa, do quanto ela consegue comer numa refeição específica, de quanto peso ela quer ganhar, talvez para o caso dela faça sentido ela ter que comer de X em X horas. 

Não porque X é um número mágico, mas porque se ela deixar para comer só quando ela tiver fome, ela não vai conseguir atingir aquelas calorias específicas. 

Então, assim, questionar: no caso dessa pessoa, isso funciona porque ela vai conseguir atingir o número de calorias que ela precisa, o número de nutrientes que ela precisa

Aí a quarta pergunta é como isso funciona? 

Como é que acontece esse mecanismo? 

Quinta coisa que é super importante e que as pessoas não param para pensar, às custas de que isso funciona? 

Porque você pode ver, sei lá, anabolizante funciona para ganhar massa magra, por exemplo, mas às custas de que? 

Geralmente, muitas coisas que prometem um resultado rápido, vão custar a sua saúde. 

Tem alguns atletas, pessoas fitness, musa fitness que usam anabolizantes, mas muitas vezes essas pessoas não estão tão preocupadas assim com a saúde. 

Elas estão mais preocupadas com performance, com estética, elas vivem da própria imagem. 

Então, assim, ter noção do que que está em jogo, muda muito a nossa percepção. 

Algumas pessoas querem emagrecer e elas pensam assim, ah, quero ter sei lá, 11% de gordura, um percentual super baixo

Você tem que entender que isso vai te gerar um custo. 

Você vai conseguir manter isso no longo prazo? É sustentável? 

Então, isso tem que ser levado em consideração também. 

Outra pergunta que as pessoas precisam fazer: por quanto tempo isso funciona? 

Se conecta exatamente à pergunta anterior, porque se eu quero emagrecer e me manter magra; se eu quero praticar atividade física de uma forma regular, para sempre, eu tenho que fazer algo que seja sustentável. 

Se eu fizer algo que é muito drástico, eu preciso ter a noção de que aquilo vai durar por pouco tempo, que vai funcionar por pouco tempo, e o rebote pode ser bem pior. 

E a sétima coisa que as pessoas precisam se perguntar é: quem está por trás dessa recomendação? 

Será que é um profissional especificamente, ou será que é uma recomendação da indústria alimentícia, da indústria farmacêutica? 

Eu sei que nem sempre a gente vai conseguir chegar nessa resposta, mas só o fato de a gente se questionar já traz muita reflexão. 

Então, assim, repetindo:

  1. isso funciona? 
  2. Para quem isso funciona? 
  3. Por que isso funciona? 
  4. Como isso funciona? 
  5. Às custas de que isso funciona? 
  6. Por quanto tempo isso funciona? 
  7. Quem está por trás dessa recomendação? 

Para mim essas são as sete perguntas de ouro para a gente entender se uma recomendação, se uma estratégia, se algo que a gente viu na Internet faz sentido ou não. 

E aí uma sugestão extra, eu falava muito isso para as minhas seguidoras na época que eu era mais assídua no Guia da Boa Forma, quando você quiser saber de alguma regra, se alguma regra ou alguma recomendação é verdadeira ou não, ou pelo menos você entender quais são os pontos de vista a respeito daquilo, digita a palavra chave no Google, e mais a palavra mito. 

Por exemplo, comer de três em três horas, mito

E aí você vai entender que existe, porque que existe a recomendação de comer de três em três horas e aquilo que rebate aquela informação. 

Isso vale para qualquer estratégia, para qualquer sugestão que você viu nas redes sociais, no mínimo você vai ter acesso aos dois lados daquela estratégia, e fica mais fácil de você decidir pensando aí no seu contexto.

Verifique A Procedência Da Informação — A Importância De “Dar A Cara A Tapa”

Roney: Ah, muitos bons pontos, Carla. 

E, a gente que tá no mundo low-carb, com o Senhor Tanquinho, há tanto tempo, uma coisa que a gente percebe é que, como a dieta low-carb e cetogênica tem atraído cada vez cada vez mais holofotes, tem cada vez mais gente fazendo, cada vez mais gente tendo resultado.

Consequentemente, tem cada vez mais gente falando mal também.

E a gente percebe que tem muita gente que não tem nada a ver com low-carb, também querendo surfar nessa onda. 

Então, por exemplo, a cada dia que passa tem novos perfis de Instagram e Facebook com o nome lá, Receitas Fit low-carb, receitas não sei o que low-carb… ou até usando o nosso próprio nome, receitas Senhor Tanquinho não sei das quantas. 

E uma coisa que a gente percebe é que esses perfis geralmente não têm foto de uma pessoa, são fotos de uma receita, ou de qualquer coisa genérica.

E esses perfis são perigosos porque muitos deles não estão comprometidos com a saúde das pessoas, com a verdade da low-carb, com qualquer outra coisa. 

Eles estão comprometidos em tentar angariar seguidores para conseguir vender para esses seguidores através do link da bio. 

E muitas vezes esses perfis utilizam receitas que levam farelo de aveia, por exemplo; que levam açúcar demerara, leite em pó, e outros ingredientes que não são low-carb.

Isso é um perigo: tanto para quem quer emagrecer, que pode atrapalhar os resultados, e essa pessoa fala, ah low-carb não funciona.

Quanto porque tem pessoas que fazem low-carb para controlar a insulina sanguínea, controlar o açúcar no sangue, e aí essas pessoas podem ter outros tipos de problemas, se fizerem essas receitas de forma desavisada. 

Então, uma outra dica que eu complementaria, seria para as pessoas verem a procedência, pesquisarem o perfil que elas estão seguindo. 

Por exemplo, o Senhor Tanquinho, a gente tá há seis anos fazendo textos. 

Se a pessoa for atrás da gente, entrar no nosso site para ver o nosso sobre lá, estamos há seis anos trabalhando com isso, tem mais de três mil posts no Instagram, tem a nossa cara em tudo o que fazemos, tem o nosso CNPJ, a gente é comprometido, a gente não tá de brincadeira. 

Enquanto que esses outros perfis, que às vezes a pessoa vai seguir no desespero, porque viu as receitas bonitas, e acaba caindo numa grande roubada. 

Então, acho que essa seria mais uma dica, pelo menos nesse nicho que a gente tá envolvido.

Carla Basílio: Nossa, sem dúvida. 

Isso que você falou é super importante, é algo que eu recomendo demais aos profissionais que eu faço mentoria, que fazem parte dos meus cursos, treinamentos, etc. 

Então é o seguinte, muitos deles perguntam assim, “Carla, eu tenho que ter um perfil profissional separado do perfil pessoal?” 

E a minha resposta é, olha, você até pode ter dois perfis, eu não recomendo, porque a maioria não dá conta nem de um, quem dirá de dois. 

Mas, não é nem por isso, é porque existem três elementos para você estabelecer uma presença digital forte, que você consiga captar clientes, consiga oferecer seus produtos, seus serviços, ser visto como autoridade. 

Uma delas é a confiança, e é uma das mais importantes. 

A confiança é um dos elementos mais importantes para você se estabelecer nas redes sociais, e a gente pode pensar em como isso se reflete, por exemplo, no boca a boca. Por que o boca a boca funciona? 

Porque existe, justamente, uma transferência de confiança. 

O meu amigo foi no médico, foi numa nutricionista, ele gostou muito, gostou dos resultados, eu não conheço esse médico, não conheço essa nutricionista, mas ele fala para mim, “Carla, vai lá, ele é muito bom, me entendeu assim, assim e assado”. 

Ou seja, houve uma transferência de confiança. 

Como é que você consegue estabelecer essa confiança nas redes sociais? 

Justamente mostrando aspectos da sua vida pessoal de alguma forma, ou no mínimo mostrando seu rosto, né, dando a cara à tapa. 

É muito mais fácil a gente confiar em alguém que tá ali mostrando o rosto, fazendo vídeos, aparecendo nos stories, se conectando com a audiência, porque é como se a pessoa tivesse algo a perder, ela tá se vulnerabilizando ali, então é mais fácil a gente confiar em pessoas que tão dando a cara à tapa. 

E isso serve, esse conselho serve tanto para os profissionais que querem estabelecer essa presença digital — vocês estão aí há seis anos dando a cara à tapa de vocês, exatamente por isso, vocês se tornaram referência no que fazem — e por outro lado, serve para o público leigo pensar, “cara, esse perfil não tem nem foto de ninguém, não tem nenhuma pessoa aqui aparecendo. Se eu fizer essa receita e der errado, com quem que eu posso questionar? Com quem que eu posso falar, se eu comprar esse ebook aqui de receita e tudo der errado, as receitas todas falharem, com quem que eu posso reclamar?” 

Não tem ninguém ali, então esse ponto é crucial mesmo.

Para Profissionais: Como Parar De Depender Do Boca A Boca E Da Indicação Para Captar Clientes?

Guilherme: Com certeza, Carlinha, são bons pontos para a gente levar em conta, avaliando como um leitor, como consumidores do conteúdo. 

E você deu uma dica também, que acaba sendo útil para quem produz conteúdo: a importância de colocar a própria cara para mostrar que existe uma pessoa ali por trás. 

Mas além de mostrar a própria face, como que um profissional consegue criar essa presença online?

Como ele ou ela consegue se diferenciar, mostrar que ele tem alguma coisa a agregar ali no meio.

Para que ele não precise mais depender dessa indicação — a gente falou que o poder da indicação é muito forte, mas como que a pessoa passa a não ser mais dependente disso?

Carla Basílio: É, em pleno 2020 não dá mais para a pessoa depender do boca a boca para ter clientes, ainda mais porque só no Instagram existem mais de 1 bilhão de usuários ativos, mais de 500 milhões de pessoas que usam diariamente stories, feed… com certeza o potencial cliente dos profissionais da saúde estão ali, até porque não é mais uma rede social só de jovens, né. 

A grande questão é o profissional parar de querer falar com todo mundo, parar de querer agradar todo mundo e ter um posicionamento muito bem definido. 

Por exemplo, na própria nutrição ou educação física — posso dar exemplo para vários — mas na educação física, o cara começa a produzir conteúdo profissional, começa a produzir conteúdo nas redes sociais, e aí ele fala para quem quer correr, para quer quer fazer musculação, para quem faz CrossFit, para quem quer fazer HIIT, para quem quer emagrecer, para quem quer hipertrofiar, para quem quer performance, para quem tá se recuperando de alguma lesão… 

Cara, o conteúdo dele é completamente aleatório, é superficial, ele não consegue se conectar com ninguém, ele não consegue estabelecer um posicionamento único na mente das pessoas.

E é engraçado porque, quando um profissional da saúde quer fazer um curso, ele quer fazer uma especialização, ele não busca alguém genérico, que fica falando sobre tudo, estuda um pouquinho de cada coisa. 

Não, quando ele quer fazer um curso, ele vai procurar alguém que seja referência naquela área. 

Se eu quero fazer um curso sobre dieta cetogênica e performance, caramba, eu vou procurar alguém que praticamente só estuda isso, que só entende disso, que só lê sobre isso.

E da mesma forma acontece que se eu sou uma mulher que tá buscando emagrecimento, depois de ter filho, etc., etc., cara, eu vou querer um profissional que saiba exatamente quais são os problemas que eu tô passando, que consiga ter não só o conhecimento técnico, mas o conhecimento humano sobre o que eu tô vivendo. 

Alguém que saiba exatamente os problemas e as dores que eu tô enfrentando. 

Quando a gente fala de dores, são as dores emocionais, porque o nutricionista pode falar, ah, eu te ajudo a emagrecer.

Tá, isso aí é completamente superficial, você tem que falar o que que a pessoa tá passando, se ela veste uma roupa e nada fica bom, ela compra uma roupa na Internet, chega e não cabe nela.

Ela sai com as amigas e se esconde atrás das amigas quando vai tirar foto, porque não gosta de se ver nas fotos; recusa convites de ir à praia porque está acima do peso e não se sente confortável, etc., etc. 

Então assim, quanto mais você especifica quem é o seu cliente ideal, quem é aquela pessoa com quem você vai se comunicar nas redes sociais, mais assertiva é a sua comunicação, mais você se destaca no meio desse monte de conteúdo completamente aleatório que tem aí, e mais fácil é você se estabelecer como uma referência, como uma autoridade no nicho em que você atua. 

Então para mim, esse é um dos pontos mais importantes e fundamental. 

E é engraçado que ele não serve só para as redes sociais, ele serve para a carreira do profissional como um todo. 

Quando eu defino o meu nicho de atuação, especificamente low-carb, ou especificamente musculação voltada para a hipertrofia de mulheres, para a hipertrofia feminina, e assim vai, eu defino também a minha linha de estudo. 

Eu não vou ficar mais estudando sobre treinamento para grávidas, treinamento para não sei o que, se eu defini que o meu nicho vai ser de mulheres que querem hipertrofia, por exemplo. 

Só estou dando um exemplo aqui, existem vários nichos, e enfim, quando você define o seu posicionamento, isso também te dá direcionamento, tanto para a carreira, o que você vai estudar, sobre o que você vai ser conhecido, sobre como você vai ser conhecido, no que que você vai se especializar, o que te permite também cobrar mais caro, e também define, é um direcionamento do seu conteúdo nas redes sociais. 

É engraçado, porque vários profissionais acreditam que eles não postam nas redes sociais porque eles nãos sabem o que postar. 

Na verdade, eles estão paralisados pelo excesso de possibilidades. Se eu posso hoje começar uma presença digital escrevendo sobre emagrecimento, sobre hipertrofia, sobre lesões, sobre seja lá o que for, eu paraliso justamente por esse excesso, de possibilidades, eu travo aí. 

Quando eu defino exatamente que vou falar com um público específico, exatamente essa definição me abre um leque de possibilidades para me comunicar com essa pessoa especificamente. 

Como Responder Mil Vezes A Mesma Pergunta — Sem Se Cansar

Guilherme: Perfeito, Carlinha, faz muito, muito sentido. 

E uma pergunta até que talvez muitos profissionais tenham, e é até uma dúvida que eu tenho também.

Você combate aqueles mitos e dúvidas comuns que as pessoas podem ter sobre:

  • não preciso comer de três em três horas?
  • por que tal alimento não é low-carb?
  • quantas vezes por semana eu preciso treinar?
  • como eu divido o meu treino?

e todas as dúvidas que você muitas vezes já abordou, mas continua recebendo.

Como que você faz para não cansar de falar várias vezes a mesma coisa? Como você encara essa questão?

Carla Basílio: Assim, como é que o profissional ele não vai enjoar de falar sempre as mesmas coisas, basicamente isso, né?

Roney: Isso.

Carla Basílio: Então, o que que acontece, a gente, o profissional da saúde geralmente ele exige certa disciplina do paciente, do cliente dele, seja para fazer exercício, seja para seguir uma estratégia alimentar, por aí vai. 

E quando a gente fala de posicionamento de mercado, quando a gente fala de autoridade online, a gente precisa exatamente da mesma disciplina, de falar sempre das mesmas coisas. 

Justamente pelo que eu falei, quando a gente quer contratar um serviço ou um produto, quando a gente quer fazer um curso, a gente procura alguém que seja um especialista naquela área. 

E, quando eu quero resolver um problema, também, eu quero alguém que seja especialista naquela área. 

Mas como eu vou ser reconhecido como especialista se a cada hora eu estou abordando um tema diferente? 

A questão é, você definir quem é o seu cliente ideal, você definir quais são os desejos dessa pessoa, quais são os problemas que ela está enfrentando no dia a dia dela.

Porque, por exemplo, no emagrecimento, emagrecer é solução para muitas pessoas, desde a falsa magra, que tem um peso normal, mas o percentual de gordura é alto, até aquela pessoa que de fato tem obesidade mórbida. 

Emagrecer é solução para todas elas, mas os problemas que cada uma enfrenta são completamente diferentes. 

E aí o que eu mais vejo acontecer é o profissional, por exemplo, um nutricionista postar fotos de uma barriga enorme na rede social dele, para falar de emagrecimento, sendo que o público que ele mais poderia atingir são pessoas que estão com um sobrepeso, assim, razoável — três, quatro, cinco quilos

As pessoas não estão obesas para aquele profissional especificamente, nesse exemplo. 

Então, quando ele coloca foto de pessoas com barrigas enormes, na verdade ele acaba afastando o potencial cliente dele.

É só ele pensar, as pessoas que eu costumo atender, como elas são? A pessoa que eu mais gosto de atender, como ela é? 

É exatamente com essa pessoa que ele vai se comunicar, e aí voltando, você pensa nos desejos do seu potencial cliente, que vão além dos objetivos.

O desejo ele é, vamos pensar assim, eu quero emagrecer, mas para quê? 

Ah, eu quero emagrecer para correr de top, para me sentir bem na praia, para poder voltar a jogar futebol com os meus amigos, né, se for um homem falando; ou para poder, sei lá, me sentir bem com a roupa X, Y, Z; para poder ter disposição para brincar com os meus filhos, o que for. 

Esse é o desejo, é a repercussão do objetivo. 

Ninguém quer emagrecer só para emagrecer, ninguém quer hipertrofiar só para hipertrofiar. Sempre tem algo a mais, e você como profissional de saúde, você tem que ter noção disso. 

O que eu sempre recomendo para os meus clientes é, quando você estiver fazendo uma avaliação com o seu cliente, com o seu paciente, pergunte para ele.

“Beleza, você quer emagrecer X quilos, mas para que? O que que vai mudar na sua rotina? O que você vai fazer de diferente?” 

Porque, primeiro, isso vai fazer a pessoa pensar sobre esses motivadores dela.

E, segundo, você vai usar isso na sua comunicação nas redes sociais, é fundamental. 

Um dos maiores erros que os profissionais cometem é justamente ter uma linguagem muito técnica, muito voltada para conteúdo e conteúdo e pouco comportamento

Eles falam pouco das emoções das pessoas — e não adianta, venda é emocional, e seu decido contratar um profissional, um profissional de educação física, um nutricionista, o que for, quem decidiu primeiro foi a minha emoção, depois eu uso a minha razão para justificar. 

É exatamente por isso que você tem que entender quais são os desejos, os problemas, os erros que a pessoa tá cometendo no dia a dia dela, para não alcançar aquele objetivo, e as objeções que ela tem em relação ao seu produto e ao seu serviço. 

O que são objeções?

Muita gente não contrata um nutricionista, não vai num nutricionista porque acha que vai ter que passar fome o dia inteiro.

Ou acha que vai gastar rios de dinheiro com suplementos.

Ou acha que vai ter que passar o dia inteiro na cozinha fazendo comida

Enfim, são crenças que as pessoas já têm em relação à determinada profissão, e a gente cria essas crenças, sobre tudo, sobre todas as profissões, e aí a função do profissional é quebrar essas objeções de acordo com o público que ele escolheu. 

Não tem problema nenhum ele ser um profissional que passa muito, que prescreve muito suplemento, por exemplo, mas o que ele vai ter que deixar claro na rede social é porque ele faz isso; com qual objetivo. 

Se ele é o profissional que, pelo contrário, não prescreve muito suplemento, ele vai deixar claro que a abordagem dele é aquela. 

Em muitos contextos, a gente tem que pensar que não existe certo ou errado, mas que existe aquilo que se alinha com determinado tipo de pessoa e com determinado tipo de objetivo. 

É exatamente essa clareza que o profissional tem que ter. Por isso que eu falei que primeiro você define o seu posicionamento, quem é o seu cliente ideal, com quem você vai se comunicar, não dá para querer abraçar todo mundo. 

E aí, a partir disso, você pensa em desejos problemas e objeções, e o seu conteúdo vai estar sempre circulando em torno disso. 

Várias vezes você vai repetir as mesmas coisas, porque as pessoas erram nos mesmos pontos.

A maioria está errando no mesmo ponto, a maioria está tendo os mesmos problemas. 

Então você vai mudar a abordagem com que você faz os posts, você vai mudar as histórias que você traz, você vai mudar os depoimentos que você traz dos clientes, você vai mudar a maneira como você explica determinada coisa, mas os assuntos principais sempre vão se repetir. 

Como Filtrar O Sinal E O Ruído. Mais: Como Responder Os Seguidores

Roney: Perfeito, Carla. Fechando isso, naquela questão que a gente falou no começo, que você falou anteriormente sobre o emburrecer das pessoas, você acha que parte da culpa disso é delas estarem constantemente sendo bombardeadas por informações de todos os lados, dos vários perfis que elas seguem, e de ter informações de tudo que é jeito?

Você acha que elas ficam mais acomodadas em não querer ir atrás das informações e não se esforçar para entender, porque sabe que é só perguntar, e aí a pessoa vai responder?

Ou então: ela nem pergunta diretamente para quem fez a postagem, ela pergunta para alguém que comentou na postagem, que é uma pessoa que ela nunca viu na vida, principalmente se a pessoa falou que teve algum tipo de resultado, né?

Então, nesse contexto, você acha que é um problema ter muita informação? 

E isso faz o emburrecer das pessoas, e ao mesmo tempo, você acha que os profissionais, as pessoas têm que… os donos dos perfis, tem que responder a todas as perguntas ou eles têm que dar  uma filtrada também para não ficarem loucos? 

Afinal, quanto maior o perfil, mais gente perguntando coisa que às vezes não tem nada a ver.

Carla Basílio: A melhor maneira de você responder algum, a maioria das perguntas, é você falando, “olha, isso depende muito de cada caso, alguns pacientes meus, alguns clientes meus precisaram de X, Y, ou Z, mas outros se prejudicaram com isso, por exemplo”.

O que você precisa fazer é ter um acompanhamento, é ter um direcionamento, e sempre encaminhar a pessoa para isso, porque no final das contas, o profissional ele tem que estar ali na mídia, primeiro, para ser algo bom para ele

Para mim isso é fundamental: o profissional da saúde é alguém que já cuida muito de outras pessoas, ele já tem essa pressão interna e externa muito grande, e então, assim, ele precisa se cuidar primeiro, e o se cuidar primeiro aí é cuidar da saúde mental dele, da sanidade dele na rede social.

Isso inclui encontrar métodos sustentáveis de produção de conteúdo, e aí uma dessas fórmulas é você transformar aquilo que você já faz na rotina em conteúdo. 

Um exemplo comum, tem muita gente que fala assim, ah, o que que eu posto nos stories? 

Tá, você acabou de fazer uma consulta, comenta ali nos stories o que que aconteceu naquela consulta.

Poxa, hoje eu atendi um paciente, nem precisa falar nome, não precisa falar nada, atendi uma paciente que tinha muito problema de tpm, e aí a minha sugestão para ela foi fazer X, Y, Z, parará, porque usando esse medicamento, ou usando esse suplemento, usando esse tipo de alimentação, evitando tal tipo de coisa a gente consegue resultado tal. 

E aí, o que acontece?

  • primeiro, você consegue produzir um conteúdo relevante para o seu público;
  • segundo, você não tá inventando nada do zero, você está só documentando o que você já fez; 
  • terceiro, você está deixando claro que você tem produtos e serviços, ou seja, você não está ali na Internet de brincadeira, você está ali para, de fato, construir a sua autoridade e captar clientes. 

Acredito que a maioria tem esse objetivo. 

Se você só fica produzindo conteúdo gratuito, gratuito, gratuito e não conduz as pessoas para uma solução completa, a tendência é que você sempre receba muitas perguntas desse tipo de pessoas querendo um milagre, querendo uma dica milagrosa que vai mudar a vida delas, e hoje em dia a gente sabe que nenhuma dica milagrosa, por si só, isoladamente, vai trazer o resultado que as pessoas querem. 

Precisa de um passo a passo, precisa de um método, precisa respeitar a individualidade, precisa respeitar o contexto, precisa respeitar um monte de coisa. 

Agora, se você não oferece o seu produto, o seu serviço como uma solução completa, como algo que, cara, olha, aqui na rede social eu não consigo te atender, não consigo te avaliar, mas a gente pode conversar, você conhecer melhor o meu trabalho, e aí vai ser muito mais fácil te ajudar.

Eu gosto muito de direcionar as pessoas no final de cada post, ou no final de uma sequência de stories, para o direct, porque no direct você pode conduzir para um fechamento, para uma venda, para a pessoa comprar um produto ou um serviço seu. 

Ali ela vai se sentir mais a vontade de falar o que que ela tá passando, quais são os problemas, e aí você vai, olha, se a gente começar a fazer um tratamento ou, no meu consultório, na minha prática eu costumo fazer assim, assim, e assado.

Se a gente começar um tratamento ou uma consultoria online, o que for, eu vou poder te ajudar em X, Y ou Z, você tem interesse em aprofundar nisso, em receber a minha ajuda, o meu auxílio durante X tempo.

Enfim, sempre conduzir a pessoa para uma solução completa. 

Esse excesso de conteúdo gratuito gera muitos problemas, primeiro essa questão das pessoas estarem cada vez mais emburrecidas, paralisadas pelo excesso de informação.

Segundo, muitas ficam viciadas no conteúdo gratuito, mesmo que ela já tenha percebido na prática que aquele conteúdo gratuito não tá gerando o resultado que ela quer, justamente porque ela não consegue assimilar e digerir aquilo.

E terceiro, o profissional, a pessoa que produ



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Podcast #082 — Como Usar As Redes Sociais Para Ter Saúde E Captar Clientes, Com Carla Basílio

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