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Fui à praia com os meus pais.

Um clássico dos verões que fui perdendo com a idade é o acto de ir à Praia com os meus pais. Coisa que se proporcionou num Sábado deste Agosto: eu, eles e a pequena (a minha irmã que pode ter a idade que queira, será sempre a bebé), como nos bons velhos tempos. E, minha boa gente, pouca coisa mudou com o passar dos anos. O meu pai continua a ler o jornal sentado numa cadeira que eu roubarei na primeira oportunidade que tenha, comentando as notícias para ouvirmos todas, a minha mãe continua a pôr-se ao sol com o bronzeador de proteção baixa nas esperança que seja depois dos 50 que algum bronze lhe pega, a minha irmã chateia toda a gente para fazer jogos até que alguém ceda e eu só quero estar sossegada com o meu livro, com a menor proporção de areia por centímetro quadrado de pele que me seja possível obter. 

Boas ou menos boas, há coisas que não mudam numa ida à praia com os pais e estas são apenas algumas delas:

 

1. Levantar com as galinhas.

Somos os primeiros a chegar à praia e eu apronto-me logo a desistir: está nevoeiro, não está calor, o tempo está horrível, vamos embora. Enquanto eu protesto, eles vão montando o estaminé. Com brio, afinal, ficaremos por muitas horas, muito para além da minha paciência.

 

2. Não temos um lugar na praia, temos um acampamento. 

Temos um chapéu de sol por cada duas pessoas (com pincho!), toalhas de sobra, pára-vento, e cadeiras dispostas de forma a fechar o círculo familiar. 

 

3. A praia pode ser um restaurante dos mais capazes. 

Há pastéis de bacalhau acabados de fritar (mais especificamente 24 para 4 pessoas), pão fresco, queijo e presunto, fruta e bebidas à decsrição. Podia pensar-se que não, porque a geleira ficou em casa, mas quem tem uma mãe, tem tudo. Tudo = alguém capaz de fazer aparecer um coelho guisado dentro de um nécessaire. E não há areia que chegue à sande! Na hora da refeição monta-se um festival de toalhas de praia ao centro, encimadas pelo toalhinha bordada com galinhas (foto real, acima) sobre a qual repousará a refeição.


Conclusão: li cerca de um capítulo em 36 horas de praia (sim, foi só uma manhã e tarde, mas pareceu-me muito mais longa, a jornada) apesar de ter estado com o livro à frente durante todo o tempo. Concentração impossível, risota total. Venham mais. 



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