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Levitas


E porque temos de começar por algum lado, e todos os lados podem ser um início e um fim, iniciemos pelos Levitas. Sigmund Freud levanta a questão referente ás origens da tribo dos Levitas, colocando a hipótese destes serem primordialmente o séquito do Primeiros Moisés (Moisés Egípcio), aquele que "retirou" do Egipto os grupos de hebreus residentes. Na verdade a origem desta tribo judaica é desconhecida. Em termos de localizar e atribuir uma localização geográfica de origem para este grupo não é de todo fácil, pelo que (e) dentro do contexto mosaico seja (em termos de tese) admissível a conjecturação de dotar o grupo dos Levitas de um significado possivelmente diferente ao Histórico-Bíblico estes possuem.

Daremos os predicados segundo o depreendido do Ensaio e contexto expresso neste. Ou seja, por palavras diferentes, mas será Freud a dizer-nos sempre o seu pensamento. Freud tendo analisado este grupo (lembre-mo-nos que Sigmund Freud era Judeu), desvinculou-o da raiz judaica e mostra-nos a possibilidade de se tratarem de um grupo "recente" na aquisição judaica, ou seja um grupo posteriormente adoptado pelo povo judeu.

Segundo Freud, estes Levitas (e tendo em conta a tese de que existiu um Moisés egípcio e que teria sido o primeiro Moisés da história, já que tendo em análise a tese, terá havido mais do que um), tratavam-se do séquito do Primeiro Moisés, sendo que este era egípcio e provavelmente um dos prosélitos de Akhenaton, (existe uma tese, que coloca Tutmés, o Tutmés que iremos falar mais adiante, do qual não existem relatos à excepção de um único, e que desaparece subitamente na História) teria segundo um padrão de vida luxuoso, os seus servos, escravos (atenção ao termo "escravo" no Egipto, não representa o mesmo significado que noutras civilizações), etc, ao iniciar a deslocação (chamemos-lhe deslocação, ao invés de Êxodo) dos hebreus do Egipto, teria levado consigo aqueles mais próximos que o serviam. Estes continuaram a ser o grupo mais próximo deste Moisés (primeiro Moisés), que após o hipotético assassino deste primeiro Moisés, se terão dissipado no seio judaico, mas que continuaram a possuir uma certa prerrogativa devido à sua cultura avançada. Akhenaton, pensa-se que não seria filho de Teïe, e Tutmés seria sim o filho da Esposa Principal de Amen-hotep III, sendo por isso a escolha natural do faraó para lhe suceder no trono.

Uma vez que nos dispusemos a entrar em manifestações mais profundas sobre a Tribo dos Levitas, seria bom de considerarmos equacionar igualmente a hipótese de falarmos um pouco sobre Israel, e quando dizemos falar um pouco sobre Israel, não significa propriamente falarmos num sentido geral e de unicamente inserirmos para aqui informação atrás de informação, o que não importa muito para o caso, dado que possuímos um caminho específico, mas carece de o fazermos sim, dentro do contexto e para o fim a que nos propusemos. E esta nossa intenção de falarmos sobre Israel, que não nos parece infundada, nem é algo que surja porque estamos a falar dos Levitas, mas sim, para que possamos situar certas ocasiões de proximidade entre egípcios e hebreus.

No conjunto e através das várias exposições, tentamos equacionar certas hipóteses, recorrendo para tal a diversos meios, e à estimada lógica de Sigmund Freud no seu Ensaio. Novamente, vimos referir que uma hipótese, é somente uma hipótese, e não apresenta a verdade exacta, mas unicamente, tem a intenção de equacionar uma ou várias prováveis verdades, dentro dos elementos que se encontram dispostos e dos quais se possui conhecimento. Tendo tal em conta, podemos facilmente entender que uma coisa é a nossa opinião sobre este tema, e entendemos ser como uma probabilidade, equacionada através dos factos prováveis e probabilidade de outros, segundo uma ou mais lógicas de possíveis acontecimentos.

Outra é a lógica de Sigmund Freud, e na verdade é a que nos importa, em comunhão com factos existentes, e outra ainda, são os próprios acontecimentos e interpretação dos mesmos pelos diversos autores aos quais entendemos recorrer, sempre que a complexidade do tema se torne de tal forma caótica ao intento que temos de manter uma linha de pensamento e de disposição deste mesmo tema.

Não existem aqui formulas lineares de exposição deste tema, pelo que poderemos oscilar pelo antes e depois dos diversos factos, sendo estes acontecimentos, ou outras formas de fixação de um determinado ponto de suporte ao avançar no mesmo. Regra geral, dá-se a possibilidade ao leitor de observar a acção segundo numa linha de espaço-tempo continua, contudo para que a mesma flua de uma forma natural e possa ser moldada em consequência do tema e tempo da mesma, não existe uma forma definida de espaço-tempo, e daí a oscilação que solicitamos ter neste(s) post(s). Importa e dentro dos termos que compõem a necessidade de saciar a curiosidade, estabelecer aqui alguns parâmetros que nos indiquem quem era esta tribo dos Levitas, segundo diversas perspectivas e em comunhão com a orientação que Sigmund Freud nos dá na sua análise.

Como já tínhamos observado,e comentado sobre as possibilidades desta tribo ser na verdade constituída originalmente pelo séquito primordial do primeiro Moisés, considerando que este tivesse sido ele mesmo de origem egípcia e que os seus seguidores mais directos e possíveis apoiantes directos (Levitas) fossem na verdade eles mesmos egípcios igualmente. Ao contrário do que tinha referido, vamos entrar num campo diferente de abordagem e além de fazermos a inevitáveis perguntas sobre a origem deste grupo de seguidores, vamos igualmente contrapor as informações sobre os mesmos, dadas por Freud no seu ensaio, com informações do conhecimento comum e apoiados no próprio livro sagrado. Sim, já sabemos que existe a possibilidade de enunciarmos factos que não correspondem a uma verdade efectiva, mas sim a uma probabilidade de verdade, tudo isto, em função dos elementos que forem ficando à disposição para análise. Temos como meios, que podemos considerar "fidedignos" e originais, o conhecimento comum e factual sobre os Levitas, tanto o Católico como o Hebraico, e os meios de apoio, a Bíblia, a Tora e o ensaio de Sigmund Freud, afinal este último é a razão pela qual estamos sequer a discutir este tema, pelo que não faria sentido colocar este fantástico elemento de análise de fora, sendo que destes meios todos, será o único que se preza pela lógica e não pela fé e religiosidade.

Imagem de: https://pixabay.com/




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