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Onde investir em Agosto de 2023

Tags: juros ainda risco
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      “Em seus investimentos e na sua vida, não se compare a ninguém. Somente você mesmo pode enxergar seu crescimento pessoal e sua evolução. Foque no processo e na sua disciplina.” Rob Smith

Prezado Leitor,

Onde investir em Agosto de 2023

Este mês, ficamos muito honrados com o convite ao professsor Flávio Lemos para participar ao vivo em São Paulo do podcast Trader Talks. Se ainda não assistiu, confira no link abaixo.

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O vento sopra a favor agora, porque se inicia um corte de juros.

O Ibovespa encerrou o mês de julho com alta de +3,26% em reais , sendo +11,16% no ano.

O real também superou outras moedas, com o Real caindo abaixo do nível de R$4,80 em relação ao Dólar. O dólar cai -10,40% no ano.

Os ativos de risco no mundo tiveram um desempenho melhor de abril para cá, e o mesmo tipo de movimento foi observado no Ibovespa, nos vencimentos mais longos de Juros no Brasil e o real se valorizando, por sua vez, auxilia o trabalho do BC no combate à inflação.

Após a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na semana passada, ficou claro que o ciclo de altas de juros, não só nos EUA, mas também em outras economias centrais, chegou ao fim em meio a índices de inflação mais comportados. Alguns países mais adiantados, como Chile e Brasil, já entram em rota de flexibilização.

O Banco Central brasileiro conseguiu um feito que tem sido perseguido por todas as autoridades monetárias globais: um “pouso suave” da economia, com efetivo controle da inflação e ancoragem das expectativas.

A tendência do fluxo é positiva, com eventual volta do investidor de varejo em compras diretas na bolsa ou via fundos de ações e multimercados. Outro impulso potencial vem do desenrolar da reforma tributária. O vento contra poderia vir de uma recessão no exterior e até da quantidade de ofertas públicas iniciais (IPO) e subsequentes de ações.

Os ativos brasileiros continuam com um sólido desempenho devido a:

(i) melhora das perspectivas econômicas;

(ii) diminuição de riscos políticos e fiscais; ,

(iii) melhora nos dados de inflação e expectativas de corte de juros em breve,

O Brasil continua uma superpotência de commodities e com abundância de recursos energéticos, porém o mercado de ações anda de lado desde 2008 , uma hora isso pode mudar…

Achamos que o cenário de corte de juros não foi completamente precificado na Bolsa:

(i) o rali até agora aconteceu apesar da queda de -21% na VALE3 (maior peso do índice Bovespa);

(ii) O Ibovespa tende a ter performances sólidas durante ciclos de corte de juros;

(iii) ainda há potencial para vermos mais fluxos de capital estrangeiro;

(iv) os fluxos de institucionais e de pessoas físicas também ainda não retornaram;

(v) o sentimento de investidores PF se tornou positivo apenas recentemente;

(vi) os níveis de posições vendidas ainda seguem ainda próximas do máximo histórico; e

(vii) o valuation segue descontado

O fato é que a bolsa depende de expectativas.

Economia não é só bolsa de valores; é algo real, afeta a vida das pessoas.

Bolsa não é rating, mas mudança de rating para pior derruba a bolsa. E para bolsa, uma notícia veio enfim : após S&P melhorar perspectiva (outlook), ocorreu a elevação do rating soberano pela Fitch para BB. Acreditamos que a melhora da percepção estrutural das agências de rating somada a queda de juros, maior crescimento e continuidade na agenda de reformas no 2S23 pode continuar trazendo retornos positivos para ativos de risco e queda das taxas de juros.

Em agosto, a volta das atividades parlamentares deve trazer evoluções em torno da
reforma tributária sobre a renda. É esperado que o governo edite MP com finalidade de tributar fundos exclusivos e, talvez, por fim em juros sobre capital próprio, medida que prepararia terreno para a tributação de dividendos sem mecanismo de espace. Estes pontos serão importantes para o governo mostrar sua capacidade de arrecadação e cumprimento das metas de primário para os próximos anos.

Confirmado: A vez das small caps

Conforme , carta de junho o desempenho sólido das Small Caps, assim como do Ibovespa, é explicado pelas expectativas de taxas mais baixas no futuro.

Especificamente, as taxas reais de longo prazo caíram de um pico de 6,5% em março para os atuais 5,21% (ainda acima da média de 5 anos, que é de 4,6%).

O Prêmio de Risco, que compara rendimento de renda variável com as taxas de juros reais, mostra que as ações brasileiras estão baratas mesmo considerando o alto nível das taxas de juros locais.

À medida que vamos nos aproximando da temporada de balanços (referente aos
resultados do 2T23, a temporada começou na segunda quinzena de julho e terminará na primeira quinzena de agosto), a performance das ações das empresas
podem sofrer com movimentos técnicos de cobertura de “short”, vendas forçadas, reposicionamento de carteiras ou, simplesmente, o ato do investidor querer
“operar o resultado”.

Provavelmente, teremos em agosto novas informações a respeito da Reforma Tributária e, apesar da elevada chance de adicionar volatilidade às ações, acreditamos que a bolsa segue barata e pouco comprada pelos agentes, ou seja uma oportunidade,
tornando-se inclusive assunto nos relatórios de estrategistas internacionais recentemente.

valuation barato deverá continuar sustentando o Ibovespa

Continuamos vendo as ações brasileiras como muito descontadas. O Ibovespa é negociado a um Preço/Lucro (P/L) projetado de 8,5x, e mesmo depois do recente rali ele continua com um desconto de mais de 20% em relação à média histórica de 11,0x. O Prêmio de Risco também continua acima da média histórica.

Removendo commodities e Vale & Petrobras, continuamos a ver o P/L descontado, em 10,8x e 10,1x, respectivamente, ambos abaixo das médias históricas. Além disso, vemos a maioria dos setores negociando com múltiplos abaixo ou ainda ao redor das médias históricas.

Na nossa opinião, o Brasil continua com um desempenho superior relativo aos mercados globais em grande parte por conta dos níveis de valuation ainda bastante atrativos.

Cenário preparado para a queda de juros

O Brasil se encaminha agora para o corte de juros, para 12% a 12,5% neste ano, com o ciclo terminando perto de 9,5% com a ancoragem das expectativas de inflação .

E se os juros são para baixo, não é segredo que o mercado pode entrar numa sequência virtuosa de fluxo de capital, com o dinheiro saindo de LCI, LCA [letras de crédito imobiliário e do agronegócio, isentas de imposto para a pessoa física] para um ambiente mais produtivo de risco em bolsa.

O cenário para o início do ciclo de cortes na taxa básica de juros, a Selic, veio sendo preparado ao longo de todo o semestre, beneficiando os ativos de risco, como ações, fundos imobiliários (FIIs) e títulos de renda fixa prefixados e atrelados à inflação.

Após o movimento de aumento da duration das estratégias no último mês, com
redução de pós-f ixado, sobrealocação em inflação, prefixado em renda fixa,
entendemos que o nível de risco adotado naquele momento continua adequado
para os próximos meses.

Ainda estamos na fase inicial de um novo ciclo de mercado e, mesmo a curva
de juros já tendo precificado uma parte importante dessa mudança, ainda vemos
algum prêmio de risco na curva de juros, especialmente em inflação . Ainda
entendemos que a assimetria de risco segue favorável para horizontes mais
alongados, a partir de doze meses, quando enxergamos um ambiente local e
global menos incerto.

 Veja aqui os investimentos até julho como ficaram: 

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