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Onde investir em janeiro 2023

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Prezado leitor, um Feliz ano novo.

Recentemente publicamos um artigo “7 erros que podemos aprender com a derrota do Brasil pra Croácia nos investimentos  e hoje gostaria de iniciar nosso texto contando uma história de mercado com ninguém mais, ninguém menos que Pelé.

Em 1924, os irmãos Adolf e Rudolf Dassler eram sócios na empresa Dassler Brothers Sports Shoe Company, localizada em Herzogenaurach, na Alemanha. Era a única empresa de sapatos esportivos  da Alemanha.

Adolf teve a primeira grande sacada técnica da empresa: colocou travas na sola para dar maior tração na corrida e Rudolf uma outra ainda mais genial: convenceu Jesse Owens o maior atleta americano usá-las nas Olimpíadas de Berlin em 1936.Ele ganhou 4 medalhas de ouro e aí sim as vendas explodiram.

Com o sucesso, porém, vieram os problemas. Em 1943, Rudolf foi preso pelos soldados americanos e acusou seu irmão de tê-lo entregado. A relação entre os dois foi piorando até que em 1948 tomaram uma decisão peculiar: dividir a companhia — exatamente na metade. Os dois construíram as fábricas em lados opostos da cidade e os funcionários foram divididos, no entanto, isso acabou se espalhando para o restante de Herzogenaurach.

Adolf foi responsável por nomear sua parte de Adidas- com suas iniciais “Ad” de Adolf e “Das”, de Dassler, empresa em que demonstrava seu maior conhecimento técnico para produzir os tênis. Já Rudolf, com sua facilidade em vender produtos, tinha uma ótima equipe comercial na segunda divisão da empresa que ficou conhecida primeiramente como Ruda (de RU-rudolf Da-Dassler), e depois finalmente como Puma.

Eles tornaram-se inimigos e competidores rivais e nunca mais fizeram negócios juntos de novo, mas em 1960 isso mudou devido a Pelé: eles fizeram um pacto que impedia ambas as empresas de assinarem um contrato de patrocínio com Pelé. No geral, eles achavam que o astro do futebol custaria tanto dinheiro que os levaria à falência.

Entretanto, sorrateiramente a Puma fez um acordo por baixo dos panos e durante a quarta de final Brasil x Peru, na Copa do Mundo de 1970, eles pagaram Pelé U$120 mil ( USD 1 milhão em valores corrigidos de hoje) para amarrar a chuteira Puma antes do jogo começar. Para garantir a propaganda, a empresa também pagou o Cameraman para dar um Zoom se aproximando do calçado, e aí foi revelado ao mundo qual marca que o craque brasileiro usava.

Posteriormente, a Adidas ficou furiosa, enquanto a concorrente passou a vender milhões em tênis e chuteiras com a ajuda de Pelé, o eterno maior jogador de futebol de todos os tempos. E a guerra entre as 2 concorrentes só se acirrou desde então.

***

E o Pelé com isso?

Pelé antes de falecer, escreveu em seu instagram:

Apesar da dor que estamos sentindo com a nossa eliminação na Copa do Mundo, eu peço aos brasileiros que se lembrem do que nos trouxe até as cinco primeiras estrelas que temos no peito : É o amor que nos move! 

Então parafraseando o Rei -com a devida licença poética- amamos escrever essas cartas, então se voce gostou mande um joinha nas nossas redes sociais @traderbrasil e nos incentive a continuar, mas apenas se voce gostar.

E agora mercado ?

No Brasil, a troca efetiva do governo deve iniciar um longo processo de formalização da nova pauta econômica, ainda que as reformas já conhecidas (como a tributária) possam voltar para a mesa de discussões.

Tão importante quanto implementar novas reformas é manter os ganhos institucionais trazidos pelas reformas aprovadas no passado:
– Conquistas como a independência do Banco Central (em 2021, o Congresso mudou a constituição do Brasil para dar autonomia formal ao Banco Central);
– A legislação das empresas estatais (aprovada em 2016 como forma de proteger as empresas estatais da influência política);
– O novo marco regulatório de saneamento (aprovado em 2020, que criou melhores condições para estados e municípios privatizarem suas operações, se assim
o desejarem);
– A privatização da gigante Eletrobras ;
São exemplos de ganhos institucionais que a sociedade brasileira espera que se mantenham independentemente de qual coalizão política esteja governando o país.

Fazer mudanças que minam e alteram fundamentalmente os benefícios institucionais e os objetivos originais dessas regras e legislação pode ser visto como
um retrocesso em termos de reformas estruturais e pode impactar negativamente a percepção de risco do país e os prêmios de risco gerais.

Renda Fixa

Esperamos a continuidade de uma maior volatilidade nos mercados, sobretudo na curva de juros, durante o processo de consolidação da política fiscal e da do ciclo econômico, que segue em aberto para 2023 – entre recessão ou apenas desaceleração econômica. Seguimos menos inclinados a antecipar a retomada de um ciclo de alta de juros, mas também reconhecemos menor espaço para cortes

Os receios em torno, principalmente, da política fiscal no Brasil a partir de 2023 seguem trazendo volatilidade aos ativos brasileiros.

A trajetória de política fiscal brasileira permanece incerta, o que deve manter a volatilidade em alta nos mercados. Porém, os ativos brasileiros seguem atrativos, com oportunidades em várias classes. Com isso, segue sendo essencial ter uma estratégia de investimento bem fundamentada e pautada em ter ativos sólidos e com uma boa diversificação.

Apesar das elevadas incertezas no Brasil e no mundo, o maior paradoxo para o(a) investidor(a) é que as maiores oportunidades de geração de fortes retornos futuros surgem justamente nesses momentos.

Neste cenário, continuamos a enxergar os ativos pós-fixados, que acompanham a taxa Selic, como boas opções de investimento conservador, se beneficiando de patamares elevados de juros na conjuntura atual.

Ausência de definição final para o ciclo de juros doméstico continua dando suporte para a classe pós-fixada como uma das principais alternativas de alocação, sobretudo pela liquidez em casos de movimentos mais táticos para risco.  Enxergamos que ativos atrelados ao IPCA devem trazer bons retornos neste cenário, com risco menor do que o apresentado por prefixados.

Renda variável

As ações brasileiras estão sendo negociadas a 8,4x P/L projetado de 12 meses ex-Petrobras e Vale, dois desvios padrão abaixo de sua média histórica (de 12,5x), o nível mais baixo desde 2009. Incluindo Petrobras e Vale, o índice está sendo negociado a 6,6x , o menor desde 2005.
– Talvez mais interessante, o prêmio para manter ações, medido como o inverso do P/L menos as taxas de juros reais de 10 anos, está em 5,6%, dois desvios-padrão acima da média, mesmo considerando que as taxas de longo prazo estão em níveis muito elevados (os títulos do governo corrigidos pela inflação de 2035 estão pagando a inflação + 6,34%).
– Dito isto, se a situação fiscal do país se deteriorar em linha com o cenário descrito anteriormente, não ficaríamos surpresos se as taxas de juros continuassem subindo, fazendo com que as ações tivessem um desempenho inferior.

Situação atual aponta para um cenário mais desafiador

As taxas reais de longo prazo estão nos níveis mais altos desde 2018, as projeções de crescimento do PIB são, no mínimo, pessimistas e o pacote fiscal expansionista aprovado pelo Congresso pode pressionar a inflação.

Dito isso, dado o quão baratas estão as ações brasileiras, melhorias marginais nas principais variáveis podem ser suficientes para indicar algum potencial de valorização, mas preocupações com as contas fiscais do governo e altas taxas de juros podem manter os fluxos de saída das ações elevados por mais algum tempo.

Um cenário de taxas de longo prazo em 5,0% (vs. 6,34% hoje), crescimento do PIB de 1% (mercado estima 0,75% para 2023) e inflação de 4,5% (vs.5,1% estimado para 2023), apontaria para um múltiplo P/L justo de 9,0x, o Ibovespa em 111 mil pontos e um potencial de valorização de 8,0%

e no mundo?

No cenário global, a temática de reabertura de China continuará ganhando atenção, com impacto altista na formação de preço das commodities, mas também na demanda global de bens intermediários, sendo um alento para o menor crescimento global, em especial dos mercados emergentes, como o Brasil.

O que pode reduzir esse alto grau de incerteza seria mais estabilidade nas taxas dos títulos soberanos de longo prazo dos EUA, que têm oscilado com a Treasury de 10 anos chegando a atingir quase o maior nível desde 2008. Porém, olhando para frente, ainda há pouca visibilidade de quando essa estabilidade chegará, dependendo de fatores como o arrefecimento da inflação e o posicionamento do banco central americano.

Veja como foram as aplicações em 2022:

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