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Análise técnica: melhores metodologias utilizadas por traders

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Para saber qual é o melhor investimento e quando é a hora de vender as ações, é preciso acompanhar o mercado, ficar atento às oscilações e também verificar alguns indicadores. Traders fazem isso por meio da chamada análise técnica.

Trata-se de metodologias que permitem uma avaliação eficiente das movimentações no mercado financeiro e aumentam as chances de obtenção de lucros no curto prazo.

Veja como funciona a análise técnica e como ela pode evoluir a sua estratégia de investimento.

O que é análise técnica

A análise técnica consiste em acompanhar e estudar as oscilações de mercado, focando na flutuação do preço de ativos da bolsa de valores. Para isso, são utilizados gráficos que ajudam na hora de avaliar e prever as movimentações futuras.

Em suma, a análise técnica permite que o trader identifique o melhor momento de comprar e vender ações, bem como prever o cenário mais provável. Dessa forma, é bastante útil para investimentos de swing trade, day trade ou outras linhas que envolvam a compra e venda de ativos em um curto período. 

Essa é apenas uma das maneiras de avaliar o mercado. No geral, a análise técnica é usada para, primordialmente, para fazer previsões de subida, queda ou manutenção do valor das ações para que o trader encontre o melhor momento para fazer o investimento.

Diferença entre análise gráfica e análise técnica

A análise técnica e a análise gráfica são comumente confundidas, mas a maneira de olhar para os dados é diferente em cada uma delas. Enquanto a análise gráfica foca em comportamento de massas e dos investidores em relação ao preço, a análise técnica se baseia em dados matemáticos e estatísticos. 

Ambas usam gráficos como base. Só que na análise gráfica é avaliado um longo período e observado o comportamento dos investidores em relação a determinado ativo. Com isso, ela facilita que mesmo uma pessoa que está começando a aprender sobre esses investimentos consiga acompanhar as oscilações e entender o cenário atual. 

Princípios da Teoria de Dow

A Teoria de Dow é tida como a base da análise técnica tradicional. Foi em 1887 que Charles Henry Dow, um jornalista norte-americano começou a acompanhar e monitorar a compra e venda de ações. As primeiras incursões estatísticas que mostravam uma tendência a repetição de ciclos no mercado de capitais foram feitas por Dow em 1900. 

As incursões estatísticas de prazo mais longo são chamadas de primárias. Elas são decompostas em uma secundária e terciária. Dois anos depois ele morreu e foram os seus filhos os responsáveis por catalogar tudo o que ele encontrou em seu longo estudo. Feito isso, eles apresentaram os princípios básicos da Teoria de Dow. Veja quais são eles.

1º – Três movimentos do mercado

De acordo com o que Dow observou, é possível dividir em três tendências que são:

  • Primária: também chamada de longo prazo avalia os dados de pelo menos um ano, mas a periodicidade pode ser diária ou mensal. Representar 20% de baixa (bear market) ou alta (bull market) dos preços;
  • Secundária: é quando a tendência primária é interrompida temporariamente. É quando os swing traders entram no mercado. A correção varia entre 33% e 66% em relação à primária;
  • Terciária: acontece quando a secundária para temporariamente. A duração é de  poucos dias.

2º – Três fases da tendência primária

Segundo a teoria, há uma lógica de comportamento no mercado quando há uma tendência de alta primária. Nesse caso, a primária pode ser dividida em três fases que são: 

  • Acumulação: por conhecerem o potencial e identificarem que o valor está abaixo do mercado, acontece a entrada dos insiders. Acontece uma congestão entre uma faixa de preço, mas como as notícias em relação ao mercado continuam ruins, os investidores ficam receosos;
  • Início da tendência: grafistas e trend followers voltam a comprar. Isso leva a um aumento de volume e a uma tendência de alta. Ao mesmo tempo, vendo a melhora no valor há um aumento das vendas por parte do grande público e isso gera mais volatilidade;
  • Estouro da tendência: com o interesse maior pela compra acontece um rali de alta. Também é nessa etapa que insiders e analistas liquidam suas posições.

Já quando há uma tendência de baixa, as fases são as seguintes:

  • Realização: houve um estouro, a demanda ainda é alta e as ofertas se finalizam;
  • Pânico: há uma tendência à venda, mas a demanda de compra cai. Isso leva ao pânico.
  • Desaceleração: após recuar forte, há uma perda de volume, porque os investidores liquidaram suas posições.

3º – Impacto nos preços

As informações corporativas e econômicas impactam no preço, de acordo com a hipótese de eficiência de mercado.

4º – As médias devem se confirmar

Como a indústria é considerada o carro-chefe da economia dos Estados Unidos da América, Dow percebeu que quando o setor industrial cresce é porque houve um aumento na produção. Consequentemente, é preciso transportar o produto.

Baseado nisso, Dow usou o Dow Jones Transportation Average como base para avaliar as operações. Assim, quando os índices acionários apontavam na mesma direção, ele compreendia que havia uma tendência de alta ou baixa no mercado. 

No entanto, em caso de divergência há um alerta. Por isso, entende-se que “as médias descontam tudo”, pois elas levam em consideração as convicções dos players.

5º – Tendências x volume

De acordo com a teoria, a tendência só pode ser confirmada se ela for acompanhada pelo aumento consecutivo do volume. Afinal, isso mostra que o mercado está de acordo e comprometido com o movimento.

6º – Sinais de reversão precisam ser confirmados

Para ele, apenas o fechamento do preço acima de um topo ou fundo pode ser compreendido como uma tendência. 

Por que a análise técnica é utilizada por traders?

Essa metodologia é muito flexível e pode ser aplicada nas mais variadas ações na Bolsa de Valores. Assim, a análise técnica pode ser usada pelos traders em cenários variados, ajudando a encontrar e aproveitar as melhores oportunidades.

Afinal, ela permite visualizar o histórico de flutuações das ações e, com base nesses dados, fazer a previsão das próximas variações. Isso acaba minimizando as chances de erros e aumentando a taxa de acertos. 

Esse acompanhamento é feito por meio de gráficos em barras ou candlestick. Neles, os traders apontam informações importantes como, por exemplo:

  • as cotações mínimas e máximas;
  • os preços dos ativos na abertura;
  • os preços no fechamento do pregão. 

Dessa forma, por meio da análise técnica o trader consegue detectar eventos e padrões gráficos que possam ser repetidos futuramente. Todas essas alternativas e possibilidades fazem com que a análise técnica seja considerada uma das metodologias mais constantes.

Além disso, também é tida como a forma mais eficaz de descobrir a saúde do ativo e fazer operações com menores riscos. Além disso, é indicado que fiquem atentos a indicadores técnicos como, por exemplo, médias e osciladores.

Principais tipos gráficos

Os vários tipos de gráficos permitem que o trader visualize as movimentações de preço de forma diferente. No entanto, o mais usado é o gráfico de candlesticks. No geral, ele permite que os principais movimentos sejam visualizados com mais facilidade. Conheça os principais gráficos. 

O gráfico de Candles tende a ser o queridinho dos traders. A representação de negociações e o deslocamento do preço é feita por diversos candlesticks no gráfico de Candles. É um gráfico muito flexível na escolha das periodicidades. É por isso  que ele é muito usado, por deixar o acompanhamento das operações mais fácil. 

Entretanto, há outros tipos gráficos como, por exemplo, o de barras, que também é muito usado na rotina do trader. A estrutura é bastante parecida com a de candle, mas a aparência é diferente.

Há ainda o Linha, que considera só os valores de abertura e fechamento. O problema é que não mostra informações das máximas e mínimas no tempo avaliado. Ele é semelhante ao chamado de gráfico de Montanha, cuja estrutura é igual ao gráfico de linhas, mas há um preenchimento nas linhas. 

Indicadores da análise técnica

Sabendo que a análise técnica é essencial na rotina do trader é importante, é preciso também conhecer os indicadores da análise gráfica. Conheça os principais deles: 

  • Suportes e resistências: usado para atuar com rendas variáveis, pois está relacionado a linhas de tendências. Eles conseguem sugerir possíveis obstáculos ao aumento ou à redução dos preços;
  • Linhas de tendência: são linhas colocadas no gráfico com base nas observações de topo e de fundo, que identificam um movimento de alta ou de baixa;
  • Bandas de Bollinger: serve para avaliar oscilações nos preços dos ativos;
  • Médias móveis: refere-se à média de preços alcançados em determinado período. São usadas para verificar mudanças nas tendências do mercado;
  • MACD – Moving Average Convergence Divergence: é a média móvel convergente e divergente, que permite identificar tendência nos preços;
  • Volume financeiro: quantidade de dinheiro que está sendo negociada. É possível verificar se há muitas pessoas interessadas no ativo ou derivativo ou não;
  • Hilo Activator: ajuda a identificar tendência de alta ou de baixa nos preços do ativo;
  • ADX- Average Directional Index: analisa o peso da tendência no mercado. Ajuda a identificar se a variação de preço é pontual ou se há uma tendência;
  • Estocástico ou stoch: indicador de análise técnica focado na variação de preços momentâneo do derivado ou ativo;
  • IFR ou RSI, Relative Strength Inde – força relativa: acompanha as variações da bolsa de valores e permite o acompanhamento da velocidade de mudança;
  • CMF – Chaikin Money Flow: permite avaliar se  existe pressão para comprar um ativo ou derivativo;
  • Gaps: intervalo entre dois candles. Pode ser do tipo exaustão; comum; corte; continuidade.

BÔNUS: Como realizar análise técnica de ações

Quem está começando nesse ramo, precisa ter um pouco de cautela e estudar muito. Afinal, embora os gráficos possam parecer fáceis de serem entendidos, uma análise técnica mal feita pode resultar em grande prejuízo. 

Planejamento e simulação

A ânsia por realizar as primeiras operações pode ser grande, mas é preciso ir aos poucos. A análise técnica é cheia de detalhes e, por isso, vai requerer muito estudo e treinamento. Por isso, é indicado ter cautela e ter um planejamento sólido. 

Defina em qual mercado quer operar, bem como defina quais são as metas de ganhos e limites de perdas. Feito isso, faça uma simulação e repita isso, sempre que for preciso. 

Estude os padrões gráficos da análise técnica

Ter uma ideia de como são os padrões gráficos mais comuns na análise gráfica de ativos também é um passo importante. O mais usado é o com candlesticks, mas é preciso aprender a avaliar os outros como os de linha e barra, por exemplo. 

Lembre-se de que eles são ótimas fontes de informações e que o trader deve usá-los para identificar as situações encontradas na simulação e verificar como elas se enquadram no planejamento feito. Para isso, é indicado:

  • Estudar as figuras de reversão da análise técnica;
  • Fique atento aos candles grandes e pequenos, pois sinalizam mudanças;
  • Observe os candles com grandes sombras, pois também sugerem tendência do mercado;
  • Tenha atenção aos gaps de abertura, para avaliar a possibilidade do mercado abrir em alta ou baixa.

Respeite a tendência dos preços

A análise técnica trabalha para encontrar uma direção na oscilação das cotações. Embora algumas pessoas, às vezes, arrisquem contra a tendência, é preciso estar muito seguro e entender muito de mercado financeiro para fazer isso sem ter grande prejuízo e, claro, o risco sempre existe. Por isso, a dica é acompanhar e respeitar a tendência encontrada na análise. 

Use mais de um tempo gráfico

É indicado avaliar as tendências, suportes, resistências e padrões de reversão em vários tempos gráficos. Isso permite visualizar uma linha de tendência de forma mais eficiente e evitar grandes erros. 

Em suma, são muitos detalhes para avaliar. Quer saber mais? Então baixe o infográfico “como funcionam os ativos da bolsa de valores”.

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