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Onde Investir em junho 2021

Tags: brasil bolsa maio
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“Existe o risco que você não pode jamais correr, e existe o risco que você não pode deixar de correr.” Peter Drucker

Prezado leitor,

Torcemos para que quem nos lê, e suas pessoas queridas, estejam bem.

Para você que é um novo por aqui, todo mês fazemos uma carta escrita com carinho, com diversas recomendações e explicações aos seguidores. Espero que gostem.

Antes de mais nada, você gostaria de agendar uma consulta para ajudar a escolher entre tantos investimentos de acordo com seu perfil? Clique aqui:

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Buy in may, and go away!

Como alertado no mês de Maio passado, não teve o “sell in may, and go away” ( tradição americana de vender ações e maio e só voltar a investir depois das férias de verão).

Como em maio de 2020 -quando a Bolsa subiu mais de 8%, e neste maio de 2021 subiu mais 6,16%!

A alta da Bolsa brasileira em maio foi impulsionada pela alta das commodities, fruto da recuperação econômica de Estados Unidos e China, e pela entrada de investimento estrangeiro. Além disso, a sinalização de reformas e privatizações e resultados melhores que o esperado das empresas também contribuíram para o desempenho positivo do Ibovespa no período.

E as notícias da política? Isso não atrapalha?

Bem, para quem não sabe do que eu acho de notícias e de política, vou contar uma história da família. Em 1920, minha avó veio para o Brasil de Portugal com cerca de 6 anos com sua mãe. Chegando no Porto de Santos, tentaram -em vão- mudar sua idade para poder trabalhar nas famosas Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo . Mas obviamente ela era muito pequena, e conseguiu um emprego de ama-seca da filha de um político muito influente e conhecido dos paulistas: Adhemar de Barros, prefeito e governador de São Paulo, senador, candidato a presidente.

Um dos slogans de campanha eleitoral de Adhemar de Barros, não assumido abertamente, era “Adhemar rouba, mas faz“, que, apesar de ser uma frase cunhada por um adversário acabou por ser o lema de sua campanha eleitoral para prefeito de São Paulo, em 1957, se promovendo em cima das inúmeras acusações de corrupção, na época chamadas de “negociatas”.

Reza o folclore político que, certa feita, em palanque de campanha, o ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros bateu a mão no bolso e exclamou: “No bolso dessa calça nunca entrou dinheiro do povo!… E a plateia, divertida: “Calça nova, governador”. Ele ria.

O folclore ficou para Adhemar de Barros, mas infelizmente o modus operandis permanece até hoje.

Dito isto, verifique se a calça ou vestido do seu político preferido estão novos.

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Bem, agora voltando ao assunto a questão chave é:

O que essas famílias farão com todo o dinheiro que acumularam desde o ano passado? Provavelmente, eles continuarão a gastá-lo em bens e serviços e a investir em ativos financeiros.

A mídia vai continuar fazendo seu papel, de dar notícias, algumas vezes até falsas, então verifique com 3 fontes diferentes e se atenha aos fatos e não a interpretações enviesadas.

Vamos ao mercado:

Continuamos vendo a inflação nos EUA como um dos principais temas de mercado nos próximos 4 a 6 meses, a despeito de uma situação corrente ainda sem grandes problemas nos dados oficiais.

Os estímulos e dados de inflação serão o norte que determinarão a velocidade em que o banco central americano diminuirá os estímulos econômicos.

Vemos uma janela de curto-prazo positiva para a economia global e os mercados, baseada na recuperação do crescimento, na liquidez global abundante e na inflação ainda controlada. Esse cenário será interrompido por espasmos de volatilidade, com receio de uma aceleração mais estrutural da inflação, pelo medo de uma redução precoce da liquidez global e por preços  “esticados” em alguns nichos do mercado.

O Brasil e outros mercados emergentes ainda mostram espaço para apreciação, enquanto o mundo desenvolvido mostra valuations “esticados”. Veja a tabela:

No Brasil, dando seguimento às surpresas positivas observadas nas últimas semanas no cenário local, ontem foi a vez dos dados fiscais mostrem boa evolução no mês de abril, com redução da dívida em um mês positivo de contas públicas. Nos doze meses encerrados em abril, o resultado nominal do setor público consolidado foi deficitário em R$827,2 bilhões, equivalente a 10,76% do PIB, uma redução significativa em relação ao resultado de março, R$ 973,0 bilhões (12,87% do PIB).

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro (indicador que mede o desempenho da economia do país) foi de alta de 1,2% no primeiro trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, somando R$ 2 trilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).No comparação com o primeiro trimestre de 2020, a alta foi de 1%. Os resultados vieram muito acima expectativas do mercado.

Reformas Estruturantes

Entendemos que ainda há um ambiente pró-reformas no Brasil, que tende a fazer com que as engrenagens da economia deslizem com mais facilidade, trazendo crescimento e mais eficiência.

No entanto, estamos longe de um ambiente político harmônico: o executivo federal e o congresso têm um diálogo truncado e existe muita resistência à agenda de reformas por grupos organizados e influentes.

Com o Governo e o Congresso andando sempre no limite da responsabilidade fiscal, um pequeno erro ou mesmo um choque externo podem nos jogar para uma trajetória muito difícil do ponto de vista econômico, com inflação e juros mais altos, além de um câmbio mais desvalorizado.

Ao convergir para esse cenário teríamos que nos preparar para mais choques nos ativos brasileiros.

A Bolsa NÃO é o PIB…

Economia não ébolsa de valores; é algo real, afeta a vida das pessoas. Bolsa não é PIB, mas o PIB derruba a bolsa. O fato é que a bolsa depende de expectativas. É óbvio que o desastre dos PIBs decorreu da pandemia, porém, as expectativas à frente são: vacina, retomada da atividade econômica lucros das empresas, cenário eleitoral de 2022,  a trajetória fiscal, dado as dificuldades de aprovação do Orçamento do governo com a manutenção do teto de gastos, a percepção de maior intervenção política nas empresas dentre outras.

Acreditamos que uma congruência de fatores deve levar a uma forte alta do mercado brasileiro. Em linhas gerais, 1) a Bolsa brasileira está muito barata, e ainda não reflete totalmente a forte recuperação e crescimento de lucros que veremos em 2021 e 2022, 2) a aceleração da vacinação ao longo dos próximos meses pode levar à reabertura da economia e crescimento mais acelerado do PIB, e 3) a diminuição dos riscos fiscais após a aprovação recente do orçamento deve fazer com que o mercado volte a focar nos fundamentos Micro e menos nas preocupações Macro.

Na verdade,  a tendência de crescimento do PIB do Brasil está altamente correlacionada ao ciclo das commodities, com um índice de correlação de 0,67.

Em 2020-2021, o ciclo das commodities se tornou bastante favorável novamente com a economia global se recuperando de forma robusta, em meio a taxas de juros ainda baixas, estímulos monetários e fiscais massivos, e a corrida em direção a ativos reais.

O crescimento do PIB brasileiro é fortemente correlacionado com o ciclo de commodities. E apesar de estimativas oficiais do IBGE mostrarem que apenas 8% da economia é composta por commodities, o setor representa mais da metade das exportações, e muito mais quando se consideram os impactos indiretos também.

Estimativas do Banco do Brasil mostram que apenas o agronegócio é responsável por 27% do PIB, quando toda a cadeia do Agro é considerada. A realidade é que o interior do Brasil “é movido pelo agro”. Os varejistas vendem mais se os preços da soja, milho e boi estão altos, simples assim.

O Brasil está barato e com menor risco também

Sobre as ações brasileiras, vale destacar é que elas não estão apenas baratas no absoluto e no relativo, quando comparadas às suas médias históricas e também às taxas de juros, mas também estão com menor risco.

Com uma relação Preço por Lucro (P/L) de 10,7x, o Ibovespa continua descontado em relação à sua média de 10 anos:

Menor risco: A bolsa brasileira não estão somente baratas no absoluto e no relativo, mas elas também estão com menor risco.

As empresas do Ibovespa desalavancaram significativamente ao longo dos anos e, hoje, têm balanços muito mais sólidos do que no passado, além de continuarem a oferecer retornos atrativos.

O PIB do Brasil está fortemente correlacionado ao ciclo de commodities

Commodities são uma parte crucial para a nossa moeda, pois representam 51% das exportações brasileiras. Dessa forma, a entrada de moedas estrangeiras, principalmente o dólar, é fortemente dependente dos preços das commodities. Como esperado, a balança comercial e a conta corrente têm melhorado significativamente nos últimos tempos, o que colocar pressão para o Real se apreciar frente ao dólar.

A recente alta dos preços de petróleo tem sido parte frequente das manchetes de jornais. Assim como a alta dos preços de soja e milho, ou do minério de ferro e do aço. O que está por trás disso é, em nossa visão, uma alta generalizada de preços de commodities.

Investimentos em maio de 2021

O bitcoin amargou um tombo de 35% (em reais) e foi o pior investimento de maio. O dólar caiu 3.79% o que impactou as BDRs -3.85%.

Veja aqui como foram os investimentos em maio de 2021:

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